Tag cenário
Em todos os cantos, vemos o descaso, retrato do desastre.
A desilusão e o abandono geral, estamos vivendo muito mal.
E só unidos poderemos mudar, o cenário do caos!
Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.
Estou escrevendo a minha história... Ainda não o faço com canetas. Só com lápis. Posso errar, apagar e continuar reescrevendo.
De vez em quando, uso lápis colorido e assim posso mudar o cenário dando cor aos meus dias.
Mas de verdade? Não importa a cor do lápis... O que realmente importa é a cada dia continuar a escrever. Sei que cada página guarda em si um grande mistério... A dádiva de viver e fazer da nossa vida aquilo que a gente quer. Sem medo de ser feliz.
Não corro atrás do meu destino.
Ele caminha comigo, lado a lado, ombro a ombro.
Nunca me abandonou.
Se por vezes encontro a escuridão,
Sei que mais à frente encontrarei a luz.
Se encontrar um abismo,
Sei que logo após haverá uma senda.
Se encontrar espinhos nas matas,
Sei que entre eles estarão as flores.
Não tenho pressa, vou devagar,
Nenhum mistério pode haver na imensidão do mundo ao qual me entreguei,
Porque, se mistérios há, também há porquês, há respostas.
Na pressa, não perceberei o belo cenário que se descortina à minha frente,
ao meu redor, acima do meu olhar.
Não poderei olhar para trás e perceber de onde vim.
Caminho entre a vida e a morte, sabendo que tudo é uma ilusão,
e que nada no mundo é em vão.
Vou em paz na imensidão.
Dói, e como dói... Mas se não doesse, se não fosse difícil, se não fosse amargo, se não fosse ferido, se não fosse escuro, se não fosse triste, não fosse indeciso, não fosse aflito, não fosse tropeços, não fosse decepções, frustrações, erros, quedas, desesperança, medo, ansiedade, insegurança, conflitos, perguntas sem respostas, respostas sem clareza..., ..., ..., tudo isso faz parte da vida, mas desistir não é o caminho, vontade até dá, mas é papel de covarde. Tem que enfrentar, combater, lutar para só depois vencer e sorrir. Assim é o cenário da vida.
Estava sonhando certa vez um sonho desperto, quando presenciei uma aurora boreal, uma das mais belas e poderosas sobre um lago congelado, o seu brilho esmeralda tocando o gelo, formando um cenário exuberante, mágico com um lindo ser dançando livremente no centro, apresentando movimentos harmoniosos, suaves como se a liberdade tivesse ganhado um corpo, arte de um espírito liberto, momento raro, sendo fantasioso em cada detalhe, o encanto majestoso da incrível surrealidade.
Aqui e agora
Peço extrema urgência e atenção: seu veículo lúcido será bloqueado.
Enlouqueça se for capaz e perca-se de si e dos outros. Jogue fora tudo de dentro e entale coisas de fora. Sujo e macio. Aqui e agora.
A morte de si para o mundo e a morte do mundo para o extremo imperfeito. Coisas que acabam antes do tempo, que apagam antes da chama, que clamam e choram antes da lágrima, que corroem espesso.
Peço extrema forma e audição: seu ego será violentado.
Deixe que escorra e mova-se pra frente e pra trás. Faça movimentos rápidos e fortes. Quente e úmido. Aqui e agora.
O que nasce de si para o outro, o que nasce do outro para o próximo.
A noite entrelaça o profano, que a lua ilumina no canto escuro do quarto cenário, de prazeres tendenciosos e gestos do avesso.
Um baseado sempre bolado,
No pote umas gramas do melhor prensado...
Mas contar essa vantagem é papo furado,
Erva boa é na mente ilustrando o cenário.
João Sem-Braço
Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.
Aquele cenário ao mesmo tempo assustador e belo, selvagem e sensível, simbolizava talvez o nosso amor tão puro e ao mesmo tempo com sabor de pecado.
No cenário comercial moderno há espaço para todos os que fazem algo, mas a maior fatia ficará sempre para os que não se acomodam , aqueles que buscam sempre fazer mais e melhor.
"...uma oposição desacreditada vai tomar o lugar de um PT desacreditado. É difícil imaginar um cenário mais sombrio para o Brasil.
A redação é viajar em sua memoria e criar personagens,montar uma historia.
Analisar o cenário e se a sentar com tempo,abismar a criação e elogiar o criador, e escrever sobre a vida e a ela da valor!
No palco da vida a luz não só apaga quando o espetáculo acaba, a luz apaga para mudar o cenário, mudar a cena... Mas a diferença no show da vida real é que não temos o controle da luz, não sabemos a que hora ela vai apagar, por isso, enquanto ela está acesa e o espetáculo está favorável dance, viva, aproveite porque ela pode apagar e quando voltar a acender o cenário pode ser outro e consequentemente a cena também.
