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Enquanto o povo segue fazendo piada com carne, que em qualquer lugar do mundo seria um assunto muito sério, seguem os avanços contra os direitos trabalhistas, sem alarde nenhum da mídia. O câncer do Brasil é o próprio brasileiro.(Sobre a crise da carne em março de 2017)
Você diz que não precisa, mas eu desejo a você. Desejo que tenhas noites lindas, que suas músicas toquem sua alma. Desejo que não tenhas febre ao ficar gripado pela poeira da estrada, ou por pouco se cobrir, se agasalhar. Desejo que suas noites sejam de descanso, e quentes, e que seus sonhos sejam comigo. Desejo que você e a pequena tenham sempre saúde, alegrias e muita paz. Desejo tardes com vento na praia, e as folhas dos coqueiros a balançar no pensamento que estou ali contigo. Desejo muitos doces a lambuzar tua cara. Desejo a você, que não sintas deslocado. Desejo muitos amigos. Desejo que não sintas falta das que passaram e se concentre na que chegou. Desejo que você conquiste seu caminho pra me levar contigo por ele. Desejo que sua cabeça fique velha pra me mostrar a ser jovem e feliz com você. Desejo que seu corpo permaneça jovem pra me dar muito prazer. Desejo que seu desejo de saber, de conquistar, de conseguir e permanecer seja eterno, e que no maior dos seus desejos eu seja a peça central. Enfim desejo-te, com todo Desejo do meu querer.
Detalhes da vida é comprar filé mignon e ao comer, ter fiapos entre os dentes, quando na verdade o filé mignon de tão macio, isso não deveria acontecer, ou seja, ser enganado sem perceber, comprar uma falsa ideia mesmo que sejam de detalhes imperceptíveis mas que se pensarmos bem, possamos notar.
Todas as marcas expostas em seu corpo,
demonstram a força que interioriza-te o ser.
Eternizadas como medalhas talhadas na
própria carne, dadas por mérito somente
aos bravos denominados guerreiros pelo
próprio poder.
Nao me apaixono pela carne, pois e uma simples caixa com prazo de validade, mas sim pela alma pois e eterna.
SOBRE A INVEJA E OS PECADOS DA CARNE
O invejoso tem desgosto pelo bem do outro. O invejoso não tolera que o bem possuído pelo outro seja apreciado ou valorizado. Ele sempre busca diminuir o valor do outro através de calúnias, e pode chegar até mesmo a lançar mão de meios para destruir ou entristecer o possuidor do bem. O bem é naturalmente amável, mas o invejoso tem o pior tipo de amor pelo bem. O invejoso perverte o amor pelos bens. Na verdade, o invejoso gostaria de receber os louvores ou alegrias que os bens proporcionam a outras pessoas, mas ele olha para si e não se vê capaz de alcançar esses bens. Então, se ele não pode elevar-se ao patamar do outro, ele buscará rebaixá-lo ao seu. Para isso ele irá destruir ou diminuir o valor desses bens e de quem os possui. Tanto que uma das filhas da inveja é a murmuração, também conhecida por calúnia ou difamação. Isso é tremendamente perverso para a ordem do mundo porque quando as pessoas passam a apreciar menos o bem proporcionalmente passam a apreciar o mal.
Todos os vícios estão em todos. Todo mundo nalgum momento já sentiu algo de vaidade, orgulho ou inveja, os chamados pecados do coração, e já sentiu algo de luxúria ou gula, os chamados pecados da carne. A sensação física causada pelos pecados do coração e pelos pecados da carne é completamente diferente. A impressão deixada pelos pecados da carne é que o desejo está disperso por todo o nosso corpo. Eles não dão a impressão da existência de um núcleo de maldade. Tanto que a resposta para a pergunta 'Por que este desejo é mau?' não é evidente. Pois não há um núcleo de maldade facilmente identificável. Os pecados da carne criam desordens na alma, embora não tenham realmente um núcleo de trevas. Eles são maneiras desordenadas de querer coisas boas. Eles são uma espécie de febre não de doença. Mas os pecados do coração possuem um núcleo de maldade. Os pecados do coração são mais graves porque congregam forças tenebrosas no centro da atividade psíquica. E esse centro é justamente o meio pelo qual a pessoa interage com Deus. É para esse centro que as graças de Deus orientam-se e disseminam-se por toda a alma. Quando esse centro é coberto por forças tenebrosas há o impedimento da circulação dos bens espirituais na alma. Ao passo que os pecados da carne apenas desperdiçam esses bens. Eles são uma espécie de vazamento não de obstrução. Observem-se a si mesmos quando vocês forem tentados por ambos os tipos de pecados e vocês perceberão essa clara diferença entre eles.
E viva os anestésicos. Não fossem eles, eu estaria a sonhar até hoje. Com eles, é possível cortar na carne e entrar no osso e transformar a dor em algo parecido com prazer. Masoquismo? Não! Muito distante. Muito mais além
O Demônio tem mais poderes do que lhe damos. Ele nos instrui como encurtar o nosso destino, antecipando os prazeres e adiando o sofrimento: a carne é fraca, o Diabo atenta, e a coisa é boa!
Diz-se que um cão só fecha os olhos para morder alguém muito feio. Fui mordido, e ele estava de olhos arregalados. Ele me machucou em uma parte desprotegida: a sacola de carne que seria meu almoço
Metafísicas antropofágicas
Fora do corpo não há salvação:
decifra-me ou devoro-te!
A minha carne é verdadeira comida
e no fim, seremos consubstanciados
como nos sonhos do ameríndio guerreiro.
Devora a minha carne que é sua.
Acho válido protesto contra rodeio, mas a maioria dos que protestam também usam couro ou pele de animais em roupas, sapatos, tapete, e além de tudo na verdade acaba financiando a brincadeira comprando e comendo carne que nem sabe como o animal foi abatido. Falta coerência.
não
me venha com meias
palavras
pois eu quero seus
olhos
seus silencios ousam
tocar minha
face
de olhares estou ate o
pescoço
quero a lingua a verter
verdades
quero não o que
sinto
mas navegar em aguas que
conheço
pois fomos um e o seu
dentro
habita em mim
não fujas
pois
não ha lugar para se
esconder
que eu não te
ache
pois estou no dentro das
coisas
estas que te faz pensar dia
apos dia
a carne é fresca
mas o pensar não se
alastra
ou a boca não fala...
silencio
quem é voce para nada
dizer
que razão ha em
não sentir o que o coração
clama...
seus
olhos não os vejo
mas sinto
a mão que chama....
sinto
o entoar das palavras mesmo que
diga não
elas tambem não entendem a
razão
querem distancia daquilo que
machuca
faz
doer
sangra
eu
abdico de minhas
asas
chega de atravessar
oceanos
arranco-as como se a
liberdade
estivessem
nas penas que caem...
liberdade
de não ter como
alcançar...
o que me faz muda
o que me
atinge
tão profundamente
que salta
os olhos é a dor do silencio
pois ele
ele
não me diz
nada.....
Ainda que a vida insista em me vestir de mortalha,
rasguei as minhas vestes mortuárias.
O fantasma que impiedosamente me perseguia,
Transformei-o em camarada.
Não mais fico encolhida nos cantos da casa,
Não mais calo o grito que me sufocava...
Grito todos os gritos que calava.
As minhas noites escuras transformei-as em claro dia,
São de júbilo as minhas antigas noites de agonia.
Beijo a boca que ansiava,
Deixei de ser carne, hoje, sou navalha:
Escrevo!