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Cala, meu amor
Entra, meu amor
Bom você voltar
De onde vem você
Cansado assim?
Vejo tanta dor
No teu triste olhar
Este olhar que, outrora
Se acendia só pra mim
Cala, meu amor
Fala, meu amor
É melhor você nada contar
Venha aos braços meus
Que os abraços meus
Vão finalmente te fazer calar.
O amor verdadeiro é algo bem diferente. É quando o resto do mundo se cala. Não são os olhos que se encontram, mas as almas que dançam. Acolhem-se um no outro. Cedem espaço um para o outro até que não haja mais onde se esconder.
Ela tenta
Levanta
Mesmo com todo peso
Nem sempre os dela
Um imenso peso
Caminha
Com os ombros caídos
Mas ainda sim com um sorriso no rosto
Que máscara em menina?
Se senta
E o descanso ?
Que nada !
Ela ainda se sente pesada
O seu peso, mais o mundo
O dela?
Nada!
Nem sempre ela olha pra ela
Então sente
Na pele, na mente, na alma
Aprende menina
Se cuida e se acalma
Deixa de lado
Se cala
Se deita
A mente ainda inquieta
O sono derruba
Mais ainda sim o peso
O mundo, mais o dela.
Menina, descansa, dança
Deixa o mundo
Ele não é criança.
Quem cala talvez tenha a consciência limpa, tranquila e sofre a dor e o peso das acusações das quais é inocente
e não porquê consente.
E a gente fala todo dia em amor.
E a gente cala todo dia por amor.
E a gente sente todo dia amor.
E a gente quer todo dia amor.
E no dia que não se tem amor,
não se tem dia,
não se tem vida,
não se tem gente,
nem a gente.
Nem sempre quem se cala é porque consentiu. Isso é frase pronta, que virou clichê há tempos. Se você sofrer agressão e emudecer, por medo, por não ter uma reação, posso dizer que você consentiu a agressão?
Quando a Boca Cala
No silêncio a alma confessa
Quando a boca cala
O olhar não tem pressa
Quando a boca cala
Os gestos falam sem promessa
Quando a boca cala
Tudo no direito de ir e vir, quando se quer ficar
Onde o que importa é acolher, é abrigar
Sem a ditadura de querer mandar
A emoção encontrada clama
Quando a boca cala
A paixão partilhada chama
Quando a boca cala
O desejo lado a lado é poesia
Quando o corpo é harmonia
Ai mesmo quando a boca cala
O amor fala!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15/04/2013, 05’30”
Cerrado goiano
Sometimes your silence says more about you than when you speak.
As vezes o seu silêncio diz mais sobre você do que quando você fala.
Enquanto mais gritava, menos era ouvida... Voz que se cala, sentimento reprimido, tristeza que corrói como ácido no metal. Assim é o coração de quem se cala, por fora uma rosa em dias de primavera, por dentro uma rosa despedaçada pela falta de tudo aquilo que lhe alimenta. Culpados? Não existe culpado, existe opção.
O Sábio
não julga ... Abraça
não discute ... Cala
não discrimina ... Eleva
É muito fácil apontar o dedo
olhar os defeitos e cuidar da vida alheia.
Difícil é plantar a semente do respeito
da tolerância , da gentileza
e do altruísmo amor a todos que nos rodeia .
Cada dia mais tenho à certeza que:
"Quem cala consente ", é uma hipótese duvidosa.
Afinal, quem cala, tem seus motivos e pra cada um, cabe silêncio com justa causa, com inúmeros gritos mudos, com alianças e parcerias e por tentativas em vão...
Reflita!
Quando um governo é esfericamente negativo, inepto, delinquente, despreparado, ineficiente, alienado, obtuso, arrogante, ignorante, marginal e mal-intencionado, então o povo se cala..., por não encontrar palavras que traduzam com exatidão os verdadeiros sentimentos, de repulsa, repúdio e indignação.
