Tag caio
Tentamos preencher o silêncio da boca assim como os vazios no corpo.
Buracos completos que cabem tantas coisas!
Muita angustia sai da boca, assim como, muita entra também.
Assim é.
A culpa, sempre a culpa é a sugestão. A vida deposita o peso da constante culpa sobre aqueles que de alguma forma não conseguem corresponder as demandas e expectativas atuais da sociedade, o sistema é dilacerador de almas, constritor do indivíduo.
Nessa trajetória que travamos, iremos encontrar pessoas tóxicas, como também “Amigos” que nos ajude em tudo que for necessário.
MANHA COM CAFE E MUSICA
Abrimos os olhos
e já e manha,
o cafe esta fervendo e o cheiro esta bom,
no radio toca um refrão,
e todos lembram de coisas boas,
e assim muitos estão se sentindo bem.
MANHA COM CAFE E MUSICA L por Caio Oliva
Os olhos são janela
A alma está em toda paisagem que é bela
Prefiro morrer e partir
Eu acredito sem ter visto
Prefiro morrer e partir
Do que deixar de existir
Eterno desígnio
Sigo,
Sigo....
A humanidade em Adão e Eva é a anunciação de que o bom não é o suficiente para os devaneios do coração.
Quase todos os dias eu durmo com o computador ligado, com algum filme ou música tocando, só para ter uma luz ambiente. Não é medo de monstro, nem espíritos, nada disso. Eu tenho medo dessa falta de horizonte, da ausência de profundidade, ficar vagando neste eterno breu com a minha própria presença.
Os dias passavam na composição de número 1, Gnossiennes, a minha preferida, de Érik Satie. Aquele livro que iniciei e ainda não terminei, permanecia. Mas outro já tinha nas mãos. Um pássaro azul pousou, na minha janela, instante. Logo, voou, e não voltou! Não deu tempo, mas pensei voar também. E os Morangos Mofados, ah, os Morangos Mofados ainda não li. Desculpa, Caio!
A morte não é a única certeza que temos na vida, e sim a segunda. A primeira é que continuamos vivos.
Experimento a vida como uma experiência repleta de experiências a serem experimentadas, e, nas experiências adquiridas experencia-se as experiências, experiência a experiência, ou experimentos, nada abaixo nem além.
Eu, experimento da vida experimentada.
Assim que o tédio assola meticulosamente o espírito do homem, suavemente encaixando sua tromba notável na majestosa mente humana, o sábio espírito percebe que uma hora ou outra terá que discorrer sobre este fato inevitável. Dias tediosos são como a perda de olfato. Por mais que se tente mastigar o alimento, e além das tentativas de salgar ou disfarçar o gosto…não existe qualquer gosto e um certo nada participa da ação que vai automaticamente paralisando-se até o cuspe rude e terminal. Perde-se o sentido…não há razão lógica para encher o estômago sem tracejar o gosto. Resignado, o espírito em estado de tédio, cambaleia de um lado para o outro tentando assimilar tamanha inércia, e neste processo irreverente percebe que o enfrentamento é a forma de adquirir compreensão ante esta abocanhada da vida.
***
"Eu rio,
e nas correntezas
caio em incontrolável choro,
e no meu desespero,
saio a deslizar entre pedras e rochedos,
levando os que não sabem nadar
e os desafortunados..."
*
...E em contínuo serpenteado
vou deixando
para trás um grito de socorro."
Na madrugada
Na madrugada as horas correm
Ao inverso, e de mansinho.
Imerso em pensamentos que me acolhem
Na madrugada me sufoco
Das lembranças de seus beijos descendo pelo meu corpo bem devagarinho
Que sobem a mente sem foco
Pois a madrugada lembra-me de seu jeito
Perfeito, pois foi na madrugada que me entreguei em seu colo.
Na madrugada eu me perco
O relógio me engana
E mesmo na cama me falta sono
Na madrugada eu revejo
Cenas, que como cigana eu apenas prevejo
Na madrugada eu desejo seu cheiro
Seus braços e seu peito
A madrugada acendeu em mim em desperto
A muito tempo adormecida
Foi em seu leito que me derramei
Na madrugada minha mente voa
meus pensamentos correm sem ver
E na madrugada só o que preciso
É me derramar, me derramar mil vezes
Em você.
A verdade permanece
Há aqueles que, por motivos próprios, dedicam seu tempo a tentar desconstruir quem sou e manchar minha história. Não se trata de debate saudável, reflexão sincera ou busca pela verdade, mas de um esforço irracional para distorcer, minimizar e desacreditar.
O que incomoda essas pessoas não é um erro real ou uma falha concreta, mas sim a firmeza de princípios, a trajetória construída com esforço e a recusa em me curvar às narrativas que lhes convêm.
Mas a verdade tem um peso que boatos e acusações infundadas jamais poderão carregar. O tempo prova quem é quem, e aqueles que vivem de tentar destruir o próximo acabam se destruindo no processo.
Eu sigo, sem medo, porque minha história não é escrita por quem torce contra, mas por minha própria conduta e pelas marcas que deixo no caminho.
CAIOU A CASA
E o que foi lar virou escombro
Caiu a casa do Abreu
Um santiaguense sem mais forma
Falou da vida e seus tombos
E com palavras mundo ergueu
Caiou na alma uma reforma!
"Eu caio...
Mas, não perco tempo contando as minhas quedas.
Eu levanto, passo batom e sigo em frente!"
☆Haredita Angel