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ALGAR
O sentimento caiu no buraco
Tão profundo que virou em pedaços
Não há como pensar juntar os cacos
Vida não negue apesar do estilhaço!
Buraco de minhoca 🪱
Estou aqui para falar
O deslize é só nosso!
Para todos
E para mim mesma
A vida está um caos
Sei
Não posso passar um pano
E pensar que tudo vai ficar limpo
Para o agora é impossível!
Mas olhe
Pensando bem
É possível sim
Vou sussurrar no seu ouvido
O que é preciso para tudo acabar
Não se espante
Na real
Estou bem
Tudo parece que vai desabar
Será que é possível?
Estou sem forças
Acho que agora vou esperar o fim
Não se espante
Na real
Estou bem
Ei, olha para mim
O universo é grande
O tempo não volta
E se voltar,
Vou pegar carona
Nesse buraco de minhoca
Talvez para ir em outro lugar
Ou,
Lembra?
O espaço e o tempo?
Quem sabe, voltar ao início de tudo
E quem sabe
Mudar algumas coisas
Chorar pouco
Só o suficiente
Para lubrificar os meus olhos
Abraçar mais
Até os meus braços doerem
Beijar muito, muito!
Até a minha saliva secar
Colar o meu corpo no seu
Até sentir o prazer
E morrer por alguns segundos!
Dizer muitas vezes
Um bilhão de vezes
EU TE AMO
Agora e sempre
Agora e até a eternidade!
Não se espante
Na real
Estou bem🙂
Cratera Marginal
Das profundezas da grande e exausta cidade, retalhada pelo descaso, pelos maus tratos e pelos desvios de caminhos, a vergonha re-rompe-se a cada instante. Essa vergonha co-rompe e figura como os baldios terrenos, ruas, avenidas e estradas viscinais ou arteriais de uma pulsante e safenada metrópole.
Enquanto isso, paradas, desvios e rodopios são executados diariamente para escapar das rasteiras e dos tropicões que todos estão sujeitos, seja no início, meio, do trajeto ou no seu final. Um final que nunca cessa a paranóia de estar prestes a cair em uma nova ou qualquer outra velha cratera marginal.
Ainda lembro dos curtumes,
de outros tantos costumes,
de inúmeros bailes onde
íamos com trajes típicos,
Hoje quase não existem mais,
Do Carneiro no buraco
e do Carneiro ao molho
de vinho do nosso Sul Brasileiro,
ainda lembro para nunca
deixar perder o espírito campeiro.
A dor
Qual o tamanho da dor?
A dor é como um buraco,
não tem tamanho.
É sempre um buraco,
por mais que você queira
encontrar uma parte dele
não a encontrará, pois
será sempre um buraco.
A dor, igualmente, não tem
como mensurar.
Embora seja, aparentemente,
menor que outra,
não deixa de ser uma dor.
A dor deixa suas marcas,
a dor deixa a saudade,
por quem não veremos mais.
A dor deixa o arrepedimento,
por não termos feito um
pouquinho mais.
A dor deixa um enorme buraco.
"Eu acho que o amor é mergulhar
num lago azul, cair num buraco,
querer sair, e não conseguir..."
Um sufoco!
☆Haredita Angel
05.12.2017
Quando não vislumbrarmos luz ao fundo de um túnel, devemos lembrar-nos sempre que é um buraco-negro que dá vida ao nosso Sol.