Tag banal
O mais do mesmo é tosco, banal.
Gosto do que é diferente. Daquilo que alegra a gente pelo que somos e não pelo que temos.
Um tanto inconsequente essa correria, desenfreada, para ter aquilo o que o dinheiro compra.
Devasta o ambiente e a própria sensatez.
Como traças, diretas e indiretas, constrói a estupidez disfarçada de evolução.
Dói, dói muito. A vida é para mim um mistério profundo eu queria poder dizer que sou muito bom para esse mundo, mas não sou não, infelizmente meus caros não consigo ser bom para mim mesmo, o que eu sei é que existem muitas pessoas ruins, talvez eu seja uma delas, mesmo assim é difícil saber e identificar quando o mal é a única coisa que você tem perto de você, a única coisa que te dá inspiração, o que te cuida, o que te protege, ou não, é tão difícil saber, pois isso se mostra pra você como o Bom. A vida pra muita gente é uma estrada dolorosa, perversa nunca senti tanta dor como sinto nessa vida, aqui nós temos de tudo, cinismo, mal caretíssimo, inveja, fofoca, falam mal de você com um sorriso no rosto, um sorriso que só eles podem dar.
Eu já passei por grandes coisas na vida, meu coração já foi forte agora está manso, chorei muito, passei muita fome, passei por humilhações e sofrimentos que muita gente passa nessa vida, vejam só, eu até tive problemas de saúde como tonturas e desmaios sem falar das internações que enfrentei numa casa de repouso foram 3 no total um mês e 2 semanas.
Daí minha gente quando tudo que você acredita se torna pó, não dá pra fazer muita coisa, não se pode ter inspiração ou vontade para continuar, você estagna porque dentro de você existe um vazio, uma fraqueza moral onde nada faz sentido.
No mundo em que vivemos as pessoas são muito permissivas se você não disser nada elas vão fazer, talvez se você disser elas farão, a questão é as pessoas em geral nascem com o dom de fazer, você nunca deve deixar que elas fizessem, pois é preciso ensinar o bem e frear o mal. Nosso mundo se é que ele é bom. E se é que você gosta dele. Não aguenta a permissividade humana. As florestas estão queimando, os animais estão ficando extintos, o homem não quer trabalhar, então ele escraviza e não é por que ele se acha superior não, mas por que ele é permissivo. Não vamos falar do genocídio humano e psicológico, pois só eles matam, mutilam, fere e dilacera um planeta causando medo e dor. A permissividade não trata de proibir alguém de ser espontâneo, mas sim de educar a espontaneidade, se um ser humano não aprende a falar mal do outro, logo o outro não vai transferir a maldade para outra pessoa causando um ciclo vicioso. Mas para uns isso é colírio kkkkkk. Para a humanidade isso é veneno que futuramente destruirá tudo que você conhece como planeta. Não liguem para o KKKK nem eu estou rindo, mas quero que fiquem bem então estou usando uma linguagem informal para tirar o grau de seriedade do texto, se todos pensassem seria bom.
O ser humano está aprendendo sobre marte e quer levar a vida para aquele lugar, mas uma vez o ser humano se mostra permissivo, não se contenta com o que nos temos aqui. Ele é permissivo na presunção, no egoísmo, na ciência que cada vez mais está enlouquecendo, pois inventam e reinventam algo para que sua desnecessidade não seja sentida. Quero dizer para que não fiquem sem trabalho para que seus filhos cientistas não passem fome, não mendiguem nas ruas. O objetivo de fazer de marte um planeta habitável é apenas para satisfazer um orgulho banal almejado para conseguir feitos maravilhosos.
A vida da maioria das pessoas é medíocre, o que não as impede de enxergar tudo numa perspectiva heroica. Suportamos a existência tentando converter o banal em épico.
Eu aqui mero anjo triste observo, este tempo ridículo em que o amor pode ser comparado ao dia-a-dia de um trabalhador de classe média;
Com relações apertadas e sufocantes, como um ônibus pela manhã,
Cansadas e desgastadas, como os pulmões de um velho,
Banais e chatas, como relatórios de final de mês,
E mais uma vez como um fumante cansado, deixaram de correr atrás do que é verdadeiro e apenas sentaram- se em um banco de praça e se lamentaram por mais um dia perdido com um falso amor de classe média.
Riqueza não se mede por quantidade, mas sim pelo fato de menos dela depender.
Quanto menos se precisar para viver, mais rico poderá ser considerado.
(Teorilang)
O paraíso foi transformado em um inferno da noite para o dia
E num piscar de olhos a alegria passou a ser fantasia
Que a mente cria para fugir do mundo trivial
Onde a maior parte é virtual mental
Onde muitos se adoecem, por essa vida fútil e banal
Em tempos de velocidade, tecnologia, imediatismo e muita revolta
O ego transborda
Vira campo de guerra
E brigam por atenção
Senso de competição
Feito um inocente na prisão
Querem ser todos o dono da razão
E esquecem da união
Que ninguém tem posses,
E tudo está além de Ter
É muito mais, é Ser!
É ser aquele que não só ouve
Mas que sabe escutar
É ser aquele que não só observa
Mas que sabe apreciar
E que não só aprende
Mas que sabe ensinar
O valor que não é o saber
Mas o que faz acontecer
Acumular, não faz ascender
Vamos olhar para frente e aprender
O mundo atual é estranho
Onde se busca por poder
E a indiferença se promover
E a essência morrer
Quero vivenciar, errar e aprender!
De lembranças e sonhos
O mundo se embriaga
Contra o tempo pedem explicação
Desnorteados esquecem de pisar no chão
A maior luta do homem
Estar em saber controlar
Suas emoções, pois o seu
"Estar feliz" depende
Diretamente desse controle.
O pior é que ele não aprende
Com as consequências
Dos seus atos insanos,
Mas com o passar dos anos.
E quando já não tem
muitos mais tempo
e não pode voltar nesse tempo,
Ele reconhece: Quanto tempo perdi
Chateando-me, irritando-me, brigando
Por coisas que hoje vejo
O quanto tudo isso é banal.
Por isso o maior desafio do homem
É aprender a viver, o problema é
Que só a própria vida ensina
E até aonde a minha ignorância permite,
Só temos uma vida.
A arte é banalizada por aqueles que não a compreendem e é exaltada por aqueles que já estão além da compreensão
A CULPA É DA RAPOSA
São muitas as belezas que vejo
Uvas brilhantes no parreiral
Ao longe parecem ser perfeitas
O desejo a ouvir o sabor
A raposa culpada em Esopo
Transformou seu almejo em banal
Poderia estar escorreita?
A pressentir algum amargor?
Com foco no que é essencial,
busca captar dos outros
o melhor que lhe têm para oferecer,
um gesto de amor, um riso grato,
um momento especial
como estar com alguém que se ama
ao entardecer.
Ter esta percepção, ao meu ver,
é fundamental, já que a nossa atenção é preciosa e não deve ser voltada
para algo banal.
Um ser majestoso
que nem parece ser real,
distinto, bastante precioso, lindo,
sua natureza é surreal.
É um deleite para os olhos
que faz desprezar aquilo que é banal.
A placidez do teu semblante
na graça do teu rosto
mostra a liberdade do teu espírito,
que a tua veemência está em constante atividade
como se tivesse vindo de um paraíso
ou fosse na verdade um ser celestial, em todo caso, és uma pessoa incrível que faz desprezar aquilo que é banal.
Amor e paixão são coisas diferentes, com a banalização as pessoas não sabem diferenciar e procuram externamente oque deveria estar lá.
"Acorde todos os dias disposto a viver o extraordinário; do contrário, passará a vida cercado de banalidades."
Eu estou muito velha para esse negócio de ficar
Tenho muita pele dos dias por viver
E aprendi: ficar é um verbo frouxo, que não cabe no meu corpo [não cabe].
Quero alguém que não venha por carência —
mas pela urgência do ser a dois.
Alguém que se sente do meu lado com firmeza,
como se ser parelha fosse natural, inevitável.
Alguém que apresente minha pele–história
à família, aos velhos amigos —
como quem expõe um gesto de honra.
Quero alguém que seja coautor da casa que habita meu sonho:
cada cômodo planejado no calor do desejo compartilhado,
cada canto respirando o nosso agora e o depois.
Quero alguém que entenda que construir família
é um verbo contínuo —
não um projeto estático,
mas o pulso insistente das certezas e dúvidas
que se renovam e endurecem e curam juntos.
Quero alguém que saiba
que votos não são palavras soltas ao vento,
mas carnavais de promessa,
ternuras assumidas em público,
como se cada “até que a morte nos separe”
fosse gravada na carne do tempo.
Estou velha demais, disse:
velha para brinquedos de amor novo,
para encontros sem peso,
para corações improvisados.
Quero alguém que queira morar dentro dos meus medos e descobertas,
que saiba que ficar é escolher
não fugir daquilo que assusta —
mas abraçar o medo como se fosse casa.
Eu já sou casa,
sou árvore, sou vento e sou cinza.
Quero alguém que me encontre inteira,
com minhas ranhuras e minha fome de pertencer —
pertencer a um “nós” mais vasto que o medo,
mais vasto que a própria solidão.
INVERTIDO
Há um povo atrevido
De todos falam mal
Fazem muito zunido
Ecoam seu igual
Costume bem bandido
Amarga um ser banal
Demérito invertido!
Vivemos e morremos sem ao menos saber por que viemos e no intervalo deixamos de lado o essencial para viver o banal.
Quando você intencionalmente se vira e dá de costas para uma pessoa conhecida e tida como sua "amiga" que chega num evento onde você se já se encontra, você sepulta a sua imagem junto a esse que chega e se torna uma pessoa que deixa de ser especial para ele, torna-se banal, trivial, venal e acima de todos esses qualificativos, se torna neandertal. Pensou que eu ia dizer irracional! Não, os animais sabem o valor de uma amizade.
*"As pessoas em geral têm a capacidade de tornar o que seria um excelente dia em um dia extremamente estressante ao se irritarem com algo banal"*
