Tag análise
Será que posso estar errado sobre algo? Lógico que sim, sobre qualquer assunto, ideia, coisa, análise... Todo ser humano ou grupo humano que acreditar ser dono da verdade necessitará de muito papel higiênico para passar na testa e nas têmporas...
Por simples que seja uma ideia, torna gigante e resistente quando é implantada da mente de uma pessoa
O tempo me ensinou que novas oportunidades surgem o tempo todo. É bom poder fazer escolhas. Avaliar cada oportunidade leva tempo e nem sempre é possível. Só que se quisermos definir prioridades e fazer as melhores escolhas é preciso reservar tempo para análises. O medo de perder oportunidades serve de fato para alguma coisa ou só aumenta as chances de fazer escolhas erradas? Trocar medo por análise é um bom negócio.
Quando a lembrança dói, não há o que fazer, se não relembrá-la, relembrá-la, relembrá-la. Até que seu sentido mude de direção.
Amor é como um papel dobrado, podendo ganhar variadas formas. E mesmo que se desdobre para outros caminhos, ainda assim permanece sua marca.
A ideologia da felicidade tem adoecido o homem, que se vê na obrigação de dar seu sangue por algo que não se encontra fora, mas dentro de si.
Tem gente que julga a moça que vende o próprio corpo, porém vive prostituindo seus sentimentos por amores rasos e de pouco retorno.
E foi se machucando que ela soube que costurar não envolve apenas tecidos, mas também afetos remendados.
O bom da música é que ela evoca afetos até então adormecidos. E o mau da música, bem... é que ela evoca afetos até então adormecidos.
Ainda acredito no amor mais humano e menos tecnológico. No amor que não dependa de aplicativos. Na voz no pé do ouvido e no toque de peles.
O ser humano carece de uma escuta que dê valor às suas palavras. Uma escuta que o acolha, que o ampare em sua fragilidade existencial.
Estamos sempre em busca do objeto de amor ideal. Mas que ideal? Na constituição humana a insatisfação impera. Não há ideal que anule a falta.
Se para o jardineiro é triste plantar o que não floresce, imagine para quem ama? Segundo Freud, o que amamos é o retorno do amor do outro.
Na Psicanálise não se fala em superação. Nada superamos. A ferida faz parte da nossa história. O que muda é a nossa forma de lidar com ela.
Incrível quando em análise o sujeito percebe seu sintoma por meio de suas repetições. É um doloroso insight, mas libertador quando ressignificado.
A cautela é sempre útil, seja para promover bons desfechos, seja para nos consolar quando estes se revelam maus. Nenhum revés surpreenderá se for temido e analisado de antemão.
