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RESPEITO COM OS MORADORES DE RUA.
Moradores de rua além de nossos irmãos, estão na mesma condição de qualquer um de nós, todos somos moradores do MUNDO, estejamos dentro de um casebre, uma mansão ou uma barraquinha de lona.
Todos sem dúvida somos moradores do mesmo local, do MUNDO, se o mundo for mau, todos sofreremos as mesmas consequências.
Assim sendo que diferença há, entre os moradores de rua e os moradores das mansões, nenhuma, todos estamos no mesmo MUNDO, todos somos moradores do MUNDO
O Mundo é uma aldeia global.
Devemos viajar e conhecer mais.
O planeta terra é muito mais do que aquilo que conhecemos.
Temos um APARTHEID SOCIAL no Brasil e perigosamente aumenta a cada dia. Desde aos olhares atravessados para as pessoas com profissões ditas "inferiores" .
As construções das casinhas "Minha CASA MINHA VIDA" em espaços afastados dos centros das cidades.
Estamos nitidamente separados entre ricos e pobres.Aqui na minha cidade existe um bairro que deram o apelido de Bairro dos ricos.
VOCÊ JÁ PERCEBEU ISSO? APARTHEID SOCIAL, Que tipo de sociedade pretendemos construir? Pois se continuarmos com essa segregação não vamos construir nada...
Aldeia da minha ilusão.
Na aldeia da minha ilusão,
Oh! Ilusão calorosa e desconhecida,
Dentro desse vilarejo,
Existem palhoças cobertas com folhas verdes,
Um telhado extra natural,
Em uma delas eu durmo e me refaço,
Um aconchego que me completa,
É um paraíso inimitável,
Ao redor contém uma lagoa,
Água limpa que reluz com o prateado do luar,
A euforia lá prevalece,
Uma sensação de liberdade,
Um sonho que tanto desejei,
Com sabores do campo que me trás felicidade,
Um presente que me deram,
Uma vida de paz de verdade....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Estou triste! Nesse ano completo 65, já fiz duas cirurgias sérias e deu tudo certo. Mas a idade vem chegando e a porta de saída também...Olho para meus filhos e netas e faço as contas quanto elas estiverem moças estarei por aqui? E estarei lúcido? Viver às vezes é triste quando nos momentos solitários nossa mente vai buscar bem longe como será o nosso futuro...
Bem, mas hoje estou aqui firme e forte, creio que ainda por alguns anos. Vou barrar pensamentos tristes, até porque não adianta pensar em tristeza...
Até quando não vamos ter limites para a ganância?
Até o dia que não houver mais limites, o abismo estará na ponta dos nossos pés, olhando para trás não teremos mais caminhos de volta...
A MESA-.Rivaldo R. Ribeiro
Não me lembro em que estava pensando naquele momento, estava na sala em frente à TV vendo não sei o que, mesmo que estivesse prestando atenção nada havia mudado. Quando de repente notei que olhava para algo de pernas compridas e finas, e sobre ela uma plataforma retangular. Entretanto muitas podem ser redondas, quadradas, ovais, triangulares, tortas, retas, pequenas, grandes, curtas, cumpridas, com cara de séria que nos mete medo, daquelas que dá vontade de sentar em volta tomar um cafezinho, comer uma leitoa assada, um frango ao molho, pobres animais!!! Ou sair correndo de medo, ou torcer para nunca chegar perto de uma, você pode pensar que sou maluco, mas estou falando das mesas.
Umas nos dão medo: mesa cirúrgica. Outras estragam a nossa vida: mesa de bar para um alcoólico. Enfim são de tantas utilidades e para diversas ocasiões.
Mas naquele momento a mesa que eu via, era a nossa mesinha da cozinha... Da nossa casa pequena e aconchegante, nossa mansão de oito cômodos...
Comecei a imaginar nos anos que ela estava ali, quantas histórias foram criadas ao seu redor nos almoços de domingos, quantos deveres de escola foi concluído sobre ela.
E as comemorações, ah que saudade!!! Dos natais, ano novo, aniversários das crianças, tempos alegres, tempos abundantes, outros nem tanto.
Velha mesa o que você tem para nos contar e nos confortar no dia de hoje?
Lembra daqueles tempos difíceis que nós aos domingos nos alimentávamos com algum franguinho de promoção...
Lembra daqueles natais pobres, porque a nossa experiência de vida não tinha ensinado ainda o que importa numa ceia: era o amor, a paz, a lembrança do menino Jesus, e isso nós sempre tivemos de sobras.
Nem tudo foi triste, aliás, nada foi triste, quantos banquetes você amparou nossa velha companheira, quantas vitórias você representa!!! Amparou nosso alimento, ajudou as crianças a escreverem, ajudou nas minhas decisões todas acertadas porque senão não estaria aqui com essas lembranças.
Ah grande amiga!!! A vida melhorou, mas juro, fique tranqüila você nunca vai perder seu posto, afinal você é de madeira nobre e igual a você não existem outras, as que existem são apenas belezas exteriores, não confio nelas: por dentro são todas falsas, nunca usaria para trocar uma lâmpada que quantas e quantas vezes você serviu de escada.
Os tempos passaram... As árvores mudaram de lugar... As pedras... Alguns rios não existem mais...
Velha mesa da cozinha... Que santuário. Nunca havia pensado nisso.
-0-
Amigo leitor me perdoe por algum deslize nas regras gramaticais... Se é que sou capaz de escrever corretamente... O amor é cego não consigo enxergar os erros... Talvez outra hora.
Eu cavalguei até os 16 anos de idade, morava na zona rural e ia para escola montado num cavalo. Que saudade daqueles momentos de liberdade que nunca mais experimentei: vento no rosto, vista da natureza e sua música formada pelo sons de animais, pássaros e as águas de corriam por um riacho que cortava a estrada de terra que levara ao distrito.
Sempre conto essas histórias para meus filhos e tenho pena deles, pois nenhum deles cavalgou na vida e eu lhes digo "vocês não sabem como é bom cavalgar pelos campos, sobre os arbustos como se estivesse em voou raso sobre o verde das plantas sentindo o cheiro suave de terra molhada e agradável da vida..."
"BENGALA BRANCA"
Um cego vinha descendo a rua com sua bengala branca, pela sua deficiência até que caminhava rápido e conseguia desviar da maioria dos obstáculos, não levou nenhum tombo, não deu de frente com nenhum poste. E continuou caminhando rua abaixo apenas com a certeza que sua bengala branca o orientava.
Ele vivia na escuridão, não via, não enxergava, seus sentidos eram apenas o olfato e audição e a bengala branca. Com todos esses problemas sua face não esboçava tristeza, apenas a determinação de ir ao seu destino. Tomou certo cuidado para atravessar a rua, mas atravessou...Tinha Fé!!!
Camarote na Aldeia:
Eu morei algumas vezes de frente para o mar e também para jardins e áreas verdes. Por último, agora mudei para um apartamento no terceiro andar e vejo um mar de tetos de casas residenciais, copas de algumas árvores em ruas ainda não verticalizadas, que colorem a cortina de vidro da minha nova sala. Ao fundo, o que seria mar ou montanha, vejo arranha-céus.
Todas as manhãs ouço galos e o som das maritacas, que invadem o meu quarto e se vou até a janela, posso ver também os gatos, espreguiçando-se sobre os telhados.
Eu não sei como cheguei até aqui, mas posso dizer que a vida me deu um camarote na Aldeia, ou melhor, na aldeota.
Sim! Eu sou desses que transforma qualquer coisa à sua frente em algo belo só com o olhar. Por isso já fui tão desafiado pela vida. Ela confia no meu "taco".
Fico olhando o teto das casas e imaginando o que tá rolando ali embaixo, a chuva de emoções, sonhos, fantasias, tesões palpitantes sobre as camas ou pias da cozinha e até mesmo pessoas lavando pratos.
Quando as folhas das árvores balançam com o vento eu fico procurando pássaros: deve ser incomodo estar no galho na hora do vento. Tem que ter equilíbrio para não cair, já que os pés dos pássaros são tão pequenos, não é mesmo?
Ah! Tinha esquecido: Tem uma igreja bem ao fundo, já próximo da barreira dos prédios, um pouco longe, mas todos os dias da para ouvir na hora do "Ângelus" vespertino um fundo musical sacro, às vezes, Ave Maria! Mas sempre instrumental...
Quando chove eu vejo a água escorrer pelas ruas ou pelos tetos das casas, os galhos molhados das árvores, aves mudando de galho...
E antes, eu que achava poético o curto cenário das varandas da praia, limitado a pessoas no vai e vem do calçadão, o mar batendo na areia e em linha reta ao fundo, mas agora, agora eu vejo e sinto essa riqueza de vida pulsante longe do mar.
PARA DESCONTRAIR, NÃO ACREDITEM NISSO..
Ouvi vozes vindo do espaço informando que o vírus da Covid-19 são alienígenas e estão nos atacando...Nós não conseguimos enxerga-los porque o tamanho deles tem o padrão do microcosmo.
Vocês já viram as partículas de um feixe de luz?
Pois elas existem, e todos sabem do seu poder: Clarear todo um espaço.
A arrogância e prepotência nunca levou a melhor em lugar nenhum, além disso sempre no final tem que engolir a humilhação, não existe outro caminho para consertar o estrago que isso causa...
O sono chegou implacável, não adianta lutar ele já me derrubou...
Quem sabe na cama junto com todos os sonhos da noite, o meu coração mostra algo que possa escrever amanhã para vocês, gostaria de dizer tanta coisa boa, falar sobre as estrelas e os amores do mundo ...
Juntar as palavras como notas de musica e delas conseguir compor quem sabe um belo arranjo não de sons, mas de sentimentos.
IRACEMA
Na terra de Pindorama
A índia segura o arco
Virada pro oceano
Ela baliza seu marco
Do Brasil foi fortaleza
E também a realeza
Antes de zarparem barcos
Minha alma é uma esponja que não suporta mais limpar sujeiras, apenas dar brilho onde ele já existe.
O QUE É MENTIRA
Para encobrir uma mentira, se inventa outra mentira. outra mentira...
Depois inventa outra maior, outra maior, outra maior...
E a "bola de neve" se transforma numa avalanche destruidora sem chance de remendos...
E a verdade se ergue entre escombros, invencível como um ponto de Luz que atravessa um longo túnel escuro nos mostrando a única saída...
Poty Porã (microconto)
Numa aldeia guarani vivia triste um casal que não podia ter filhos. O pajé fez um ritual e lhes deu um remédio da mata. Tempo depois, nasceu a indiazinha Bela Flor, que a todos alegrou.
Os sonhos sumiram dos nossos horizontes, vivenciamos angústia, depressão, morbidez, pânico, falta de empatia. O que nos levou a isso? Excesso de tecnologia e pouco de vivência humana. A humanidade se perdeu...Onde estarão nossos sonhos?
O ruído dos bairros e aldeias que hoje visitei fustigam a mente, por saber que amanhã aqueles aldeãs continuarão a viver a mesma vida que hoje.
Somos seres únicos, algumas situações ou sentimentos ninguém terá a mesma experiência. Devemos portanto ser altruístas o suficiente para compreendermos o sofrimento, a dor, angustia e tristeza do outro.
Apenas dessa forma conseguiremos ajudar uns aos outros...
"Póvoa terra de encanto
Nós te louvamos
E que não haja espanto
Para como te adoramos
És terra pequenina
Mas tenho-te no coração,
Minha aldeia austrina
Eu te fiz esta canção
Em tempos que lá vão,
No tempo dos nossos avós,
Brincar e jogar ao pião
Era a alegria de todos nós
Na nossa linda fonte
Há água tão fresquinha,
Póvoa, vives no monte
Por onde Portugal caminha
No moinho de vento
Moía-se a farinha,
O nosso padroeiro é São Bento
Que está na sua capelinha
Aos meus olhos, o teu encanto,
É incrível sem igual
Neste teu calmo recanto
O mais lindo de Portugal
Quando cair em mim
Esta tal saudade
Daquele sentimento ruim
Porque nunca tiveste vaidade
Quando eu partir, irei ter saudade,
Saudade de todos vós,
Desta linda mocidade,
Oh querida terra de todos nós".
"Póvoa minha terra" - Guilherme Pereira
12.11.2019
Pois é, agora com o Coronavírus nós notamos que nossa planeta realmente é uma pequena Aldeia, principalmente nesse momento globalizado. Nenhum ser humano na Terra poderá escapar se dela não tomarmos conta, tanto da sua natureza, tanto dos abusos exagerados civilizatórios que estamos vivenciando que poderá causar todo tipo de tragédias. Temos que ter consciência que mais vale uma árvore do que "desenvolvimento" que nunca leva a nada, apenas a montes de lixos enferrujados...
Não sei o porquê que existe pessoas que não gostam de cães???
Então qual seria o motivo que em todas as histórias de AMOR sempre existe um cãozinho???
Qual seria o motivo que eles despertam nas crianças esse lado das emoções da alegria e do amor?
