Superar a Distancia

As portas

O abismo - a distância que se percorre entre o outro, no outro, a comparação do outro e com o outro, essa inevitável "mazela" humana. Sem entender o que nos cerca, o que os olhos apenas vê, e a mente foge e também busca. Esse nosso grau de necessidade, nossa pirâmide de Maslow, a miséria de se sentir incompleto, inato desejo, insuficiente em sua forma natural. O não conhecimento de si esse caminhar no enegrecer do ser. Peregrino oculta da vida. Aquele que nem mesmo pensa se a mente sente sua falta ou sua falta de mente, que mente a própria insanidade cotidiana. O que somos nessa vida? E a quem pertence esse caminhar?
As portas, as gavetas, sempre abertas, sempre ás vésperas de mim, a matinê da alma.

Cyrlene Rita 07/08/2013

Eu amo tudo em você seu sorriso seus olhos e seu jeito menos a distancia

Quando a pessoa gosta, não tem emprego, não tem hora, não tem distância, não tem amigo, não há traição que impeça os dois de permanecerem juntos.
Agora quando não gosta colega.. você pode tatuar o nome e o CPF da pessoa na testa, que ela se quer vai ter o trabalho de ler, nem vai reparar.
Quem quer dá um jeito, quem não quer arruma uma desculpa.
Quando uma pessoa gosta pra valer, ela faz de tudo pra dar certo, mais quando ela desgosta.. ai é pra sempre.

Saudades: É a Intolerância da Distancia, a Impotência do Tato e o Delírio das Lembranças.

a distância só mostrar a verdade além da casca...
seu sorriso me completa,
sua palavra só me cerca de desejos, de vontades, de carinho e de maldades,
você será meu bem ou mal?
não importa, eu quero me jogar nesse abismo sem fim e
só me importar com tudo que tiver pra mim

Vivemos em realidades diferentes, mas em um mesmo mundo. O que nos separa é a distância de nossos corpos e o que nos une são nossos corações.

A distância é pequena para dois corações que se amam imensamente.

Algumas pessoas gosto de olhar à distância, observar seus gestos e expressões, a forma como mexem no cabelo ou como mordem os lábios, observar seus sorrisos, sua forma de andar, seu falar tendencioso, e, de mais perto, admirar a forma como se vestem por dentro, seus devaneios, suas pequenas loucuras, suas manias e desejos, sua forma de enxergar a vida, seus sonhos, o jeito de ser cada um, tão único, tão belo, algumas dessas eu chamo de interessantíssimas, outras de amigos, e quando eu achar alguma que também admire em mim tudo isso, vou chamar de amor e colocar um anel em seus dedos.

E tem aquelas pessoas que eu sei que é necessário distância, mas dói assim mesmo.

No que diz respeito a distância das pessoas que amamos, não se mede por metros ou quilômetros, mas com as lembranças...

Tudo flui porque tudo é efêmero. Nada dura para sempre.
Tudo muda. Se altera. Se distancia. Os laços perdem a força e a gravidade os derruba no chão. Até as certezas mudam e as coisas que me faziam tremer já nem me arrepiam mais.
Eu não sei o que vai ser daqui para frente, não sei se o trem continuará nos trilhos, na verdade, começo a questionar se existem mesmo trilhos e se é certo comparar a vida a um trem e se não seria melhor compará-la a uma queda livre.
Tudo é mutável. Nem mesmo o universo é estático. Paradoxo. Muitas estrelas e mesmo assim tudo é escuro. A quiromancia não me atrai e o futuro é uma incógnita que não ouso decifrar. Para que estragar as surpresas? Confusão e fluxo de consciência.
Quão consciente estou das escolhas que faço?
Quantas rachaduras nos lábios serão necessárias até que eu pare de fazê-los sangrar? Minhas mãos procuram coisas inalcançáveis e meus desejos são insaciáveis. O mundo, mon petit, o mundo é uma grande estação e sou eu que escolho se vou ou se fico.
Não durmo. Não sinto. Não sonho. Não ousarei sonhar. Jogo-me todos os dias de um precipício assim que levanto da cama. Não estou triste, não pense que choro enquanto escrevo ou qualquer coisa do tipo. Estou ouvindo Clash, ou seria Doors? Sabe que sou um tanto quanto péssima em saber nomes de bandas e músicas. A falta de bebida faz a sobriedade desse momento parece durar a vida inteira.
Não estou feliz, não ousaria dizer isso. Estou viva. Pulsando. Pulsando. Meu coração é um vale de desapegos e chove tanto lá fora. Eu me entrego tão fácil e eu encontro espinhos em tudo que é flor.
Eu estive aqui. Me derramei aqui. Me espalhei aqui. Eu amei. Amei tanto em tão pouco tempo e eu não sou de amar. Da minha dor, eu é quem sei. São quase cinco da manhã. Está ventando, o vento sul que bate na janela. Estou com um monte de perguntas na cabeça.
Só que não vou me desculpar, nem comigo e nem com ninguém, não ter porquê.

A distância causa danos irreversíveis para alguns sentimentos.

Nesse sonho não há tempo ruim, distância, desarmonia, falta de amor.
Tudo que sinto, são os beijos e desejos que vem dos nossos corações.
Fico extasiada sentindo o seu cheiro, o seu olhar enquanto fazermos amor.

Parece loucura, mas perco a noção entre o real e a fantasia, até acordar.
E, percebo que estou só, que não me aqueceu e não me amou de verdade.
Bate uma aflição, quero voltar a dormir e viver mais dessa insanidade.

Sacudo-me e reconheço o delírio da minha mente e procuro piedade.
Justifico-me que o rompimento é melhor do que ficar na instabilidade.
Não dá pra viver aqui e você lá, sem desconfiar, sem cobrar, sem maldade.

Volto à razão, desprender-me desse amor, buscar a viver sem fraquejar.
O coerente é esquecer e ser feliz com qualquer um e não pensar.
Tenho que sumir com esses sentimentos que insistem em me enclausurar.

O vento leva a folha a percorrer uma distância inimaginável; leve, solta, em seus braços, ela se entrega confiante ao seu bailar, viajar...

A ilusão do apego se esvai, quando a folha continua a existir quando se aquieta no chão de um outro porto, de um novo lugar; sem a força motivadora, a ação do vento.

A distancia machuca,mas quando se gosta de verdade,ela nunca vai ser um obstáculo.

A distância permite nos mostrar o quanto a pessoa que a gente gosta é importante, e o quanto vale estar ao lado dela.

Vivemos a saudade pela distância, mas ainda nos amamos... Desperdiçamos momentos da felicidade, contudo o coração ainda bate...

D-I-S-T-Â-N-C-I-A

Estrada extensa
Silêncio contínuo
Desfalque no caminho.

De repente acabou
Memórias do passado
Lembranças inquietas
Passado irreversível.

Longínqua,
Imensa quietude.
Tornou-se rude, áspero, ácido.
Tudo em volta não parece perto
Tudo em volta ficou quieto, incerto,
amargo.

Nao importa o contexto...
Nao importa a distancia e muito menos
o grau de dificuldade, se tiver que ser
sera! O que Deus preparou esta guardado
para o dia e hora certa. Pense Nisso e
aprenda a esperar em Deus.

Quem inventou a distãncia não conheceu a dor da saudade. Distância impede que eu ti veja não impede que eu tenha saudade tuas.