Suor Sangue A Lagrimas
Se vires sangue nas minhas letras
Podes crer...
É porque estou a escrever com o coração
Eu vivo escrevendo
Ideias incontroláveis
Pela minha mente
Hoje eu só te vejo...
Apenas em fotografias
Lembrando do que falávamos
Ideias todo dia
As nossas promessas
Foram escritas A beira-mar
Até a onda mais pequenas
Foram suficiente pra apagar-lhes
Nunca mais irei escrever
Se não for pra tu leres
Nunca mais irei escrever
Se não for pra mexer com
Os seus sentimentos
Eu escrevo enquanto chove
Não é mera coincidência
É o céu chorando comigo
Entre o sangue que jorrava da minha alma e o fogo que ardia em meu espírito, vi meu próprio rosto na guerra interior.
sangue e lápis
asas da liberdade
entre linhas
algo que poucos
podem captar
perdi-me e me refiz
em refúgio abstrato,
disforme.
depois que te conheci,
ó Poesia,
ganhei forma no caos
que era meu rosto
torto.
meu eu-lírico
tornou-se
meu sangue,
meu respirar,
meu garfo.
dou corpo à dor,
a entalho—
para que ela
encontre o cinzel
e ali morra.
me dissolvo na escrita;
morro no papel
para renascer em cada linha.
se um dia eu calar,
morremos juntos:
verso e peito.
entre escrever e alívio,
escolhi sangrar.
quem escreve pra curar
continua doente.
Sangue se cobra e se paga com sangue. Amor, zelo, raiva, inveja, todos têm seus preços. Na vida, tudo que tem valor requer um pagamento, tudo precisa de seu sustento. No comércio da vida, o próprio caminho cobra seu preço. De uma forma ou de outra, ninguém sai devendo, mas alguns pagam preços altos e dolorosos. Por isso, sempre grata, Esú traz, e ele mesmo leva.
"A criatividade está no sangue de cada gente do Brasil,
População que tem que ser estudada, de um a mil"
Almas Gêmeas
A minha irmã querida,
Que amo além da vida,
Não de sangue,
Mas, se precisar te dou o meu,
Te amo mais que a vida,
Minha irmã querida,
Meus dias todos contigo,
São sempre mais floridos,
E até nos dias nublados ou frios,
Ou quando olhando para o lado,
Só o vento e calafrios,
Você sempre esteve lá,
Seja,
Para rir,
Seja,
Para me salvar..
Te amo amiga que hoje chamo de irmã,
Porque foi-se o tempo que esse tempo passou,
É eterno,
Tão eterno como sou, é e somos.
Pensamentos intrusivos me geram a energia necessária para materializar a minha arte de sangue em poesia e fazer valer a pena esses pequenos momentos da vida que estou vivendo. Pra mim é uma questão de inteligência e sagacidade viver esse extinto de sobrevivência da vida enquanto não vamos para o sono eterno. Essa existência é simplesmente a energia gerando mais energia para a lei do universo continuar sendo essa eterna harmonia e destruição onde os seres vivos mortais estão inseridos e se auto digladiando para se resumir tudo em teorias de vida pós morte ou a inexistência absoluta.
Sangue em Silêncio
Quero rasgar a pele,
abrir fendas onde a alma sangra em segredo.
Cada corte é um grito mudo,
um pacto silencioso com a escuridão que me habita.
Não é só dor física
é o vazio que corrói,
o peso da ausência que não cabe no peito,
é o eco das palavras que nunca chegaram,
das mãos que não seguraram.
Sou terra partida,
fragmentos que caem,
cacos de um ser que não sabe como se recompor.
Na lâmina, encontro a agulha que fura a névoa,
a única verdade tangível neste mundo insano.
O sangue escorre
vermelho, quente, real.
É o meu grito sem voz,
a minha resistência à anestesia da dor sem nome.
Mas mesmo nesse abismo,
há um fio frágil, quase invisível,
que prende o caos ao desejo de existir
uma luta sangrenta, feroz,
entre o desespero e a esperança que insiste.
Grito invisível
Lâmina rasga,
almas despedaçam.
Sangue é silêncio,
dor que não passa.
No corte, a urgência,
no sangue, a prisão.
Corpo em guerra
grito sem voz,
mutilação.
"Nenhuma batalha vence mais que aquela onde se evita o sangue e se planta o perdão. O mundo precisa de mais pontes e menos muros."
"O sangue de Jesus representa a justiça eterna em nosso favor. Sem esse sacrifício, não haveria nenhuma possibilidade de escaparmos no dia do juízo, pois nossa absolvição diante de Deus depende da aceitação de nosso substituto. A nossa resposta ao sacrifício de Cristo determina nossa sentença: se aceitamos, não há condenação, se rejeitamos a condenação
é certa" Justificação para Principiantes, pág. 242.
Ela é linda como aurora boreal,
Como sangue no gelo,
Como uma pintura de Vicente van Gogh,
Que apenas um homem sensível pode entender,
Que pode decifrar os segredos de sua beleza
Jesus venceu a morte e nos resgatou por meio do Seu sangue. Hoje, como comprados por esse precioso sacrifício, pertencemos a Ele. Somos Sua propriedade exclusiva, chamados a participar de Sua glória e santidade.
A sombra do poder institucional é um véu de sangue inocente, que pende como um crepe fúnebre sobre a história da humanidade, lembrando-nos de que a autoridade e a ordem são frequentemente compradas ao preço da vida e da liberdade.
O trono do poder é um altar onde se sacrificam as vidas inocentes, e o sangue derramado é o óleo que unge os cetros da autoridade, enquanto a história se desenrola como um tapete de mármore, manchado pelas lágrimas e pelo sangue dos oprimidos.
A sede de poder das instituições é um rio que flui invariavelmente através de um leito de sangue inocente, derramado pelas mãos daqueles que se arrogam o direito de governar em nome da ordem e da autoridade.
O exercício do poder institucional é invariavelmente acompanhado pelo espectro do sangue inocente, derramado em nome da autoridade e da ordem.
Laços de sangue, laços eternos.
Gerações se entrelaçam, laços fraternos.
Em seus olhares, vejo meu reflexo.
Nas suas histórias, o próprio enredo.
Em cada suspiro, em cada riso,
o amor atravessa o abismo do tempo, preciso.
Livro: O respiro da inspiração
Meu coração continua seu trabalho, bombeando sangue para meu corpo, mas ele já não carrega mais o simbolismo... Ou melhor... O sentimento de tê-lo para mim.
O corpo continua, como um sobrevivente.
