Suor Sangue A Lagrimas
orfão
e se o sangue que corre
enviesado e esdrúxulo
por entre as minhas veias
imperceptíveis e silenciosas
não for o mesmo que o teu
é porque a memória
póstuma do pai
tão eloquente e imbecil
precisa e irredutível
acendeu a suspeita
brilhante e nítida
de que a névoa
impulsiva desvelou
a verdade de termos sido
na mentira sangrenta
irmãos.
(Pedro Rodrigues de Menezes, “orfão”)
O sangue do passado corre feito um rio. Corre nos sonhos, primeiro. Depois chega galopando, como se andasse a cavalo.
Enquanto houver estado haverá guerras, está em sua essência derramar sangue para atingir seus objetivos sórdidos.
A honra de um homem não se lava com sangue, se lava com as calcinhas da mulher.
Sangue e dinheiro tem muita coisa em comum. Alem dos dois serem feitos de átomos e serem ricos em simbolismos, eles também representam as verdadeiras ações em que as pessoas merecem investir.
Ainda hoje, muitos culpam a chuva pela gripe. Na verdade, a baixa imunidade é irmã de sangue da baixa autoestima.
"Nem todo laço de sangue é um vínculo de alma. Há quem se alimente do caos, mas sua paz não pode ser moeda de troca. Preserve-se, pois distâncias também são formas de amor-próprio."
Alguns foram famosos por espalhar amor e bondade pelo mundo, derramaram sangue pelo amor e sentaram agora de lado esquerdo no trono e são reis do reino.
Uma irmã que o coração escolheu,
Não por laços de sangue, mas por laços de vida,
Tua presença é um porto seguro, um abrigo,
Amizade sincera, em cada sorriso, cada mão estendida.
Caminhamos juntas, entre risos e lutas,
Sem promessas, mas com a certeza do estar,
Como estrelas que se reconhecem no escuro,
Iluminando o caminho, sem precisar falar.
Tua força me inspira, teu carinho me acalma,
És mais que uma amiga, és irmã de consideração,
Uma alma que caminha ao lado da minha,
Sem pressa, sem fim, nessa eterna união.
Não precisamos de sangue para sermos família,
Basta o respeito, o afeto, o coração.
E assim seguimos, lado a lado,
Duas irmãs de alma, em uma só direção.
LOUCURA
Sob a cúpula, um conglomerado de pecadores bebe o sangue do perdão. Só Allonso, que não peca à vida.
Com suas leis à mão decide quem deve ou não. E, ao final da leitura, o suprassumo venda a razão ante o triunfo dos loucos.
O Sangue nos purifica dos pecados passados. (1Jo. 1.7). A Cruz, nos protege dos pecados futuros. (Gl.2.20)
Se em nós corre mais do que sangue, se temos mais do que pele sobre músculos e ossos, se o toque for mais do que o mero contato entre dois corpos e tiver profundidade para nos tirar de um vazio sem fim, então os beijos ecoariam como gritos dentro de nós, por muito tempo.
Há algo de similar entre vampiros e poetas. Enquanto os vampiros sugam o sangue que corre nas carnes vivas, os poetas sugam versos que pulsam no sangue da vida