Suor Sangue A Lagrimas
Como um vampiro precisa de sangue... Eu preciso me alimentar da minha própria espécie.
Curiosidade: instinto que leva alguns a olhar pelo buraco do vidro quebrado, e outros a descobrir a América.
Amor de Sangue
Sei que essa paixão é proibida
Os laços de sangue não me permitem te amar plenamente.
No começo pensei que fosse só admiração, sabe?! Mas depois que os sintomas surgiram, eu percebi! Que dali nascia uma paixão avassaladora, um amor inegável, incondicional.
Te amarei pelo meu sangue e por ele te odiarei também.
Por ele nunca te terei, mas levarei você comigo eternamente.
Você que é adotado ou pensa em adotar não se esqueça de que maior que os laços de sangue, são os laços espirituais. Nada acontece por acaso. Antes de nasceremos escolhemos os pais e filhos que queremos para nos ajudar e possamos ajudar na caminhada. Porque, no final, como essa frase linda que o site Espiritismo Kardecista nos mandou: Não existem castigos, existem apenas um tempo para repensarmos a vida que estamos levando, como, também, não existem recompensas, existe apenas o resultado das nossas ações. Para um ou outro resultado existem o nosso livre arbítrio e nossas escolhas.
Eu já vi sangue inocente sendo derramado no chão,
Eu já vi cristãos marchando em nome de Deus propagando ira, ódio e morte. Eu já vi meus irmãos e amigos serem exterminados como se fossem insetos.
Eu já vi um amor sincero machucar uma sociedade inteira,
Eu já vi donos da morte calarem uma humanidade por completa.
Eu já vi todos lutarem contra um garoto que amou outro,
Eu já vi muitos matarem o amor por ele ser diferente.
Eu já vi a ignorância cuspir no meu rosto,
Eu já vi o fim de uma menina que sonhava ter uma vida com outra.
Eu já vi muito erro no mundo que ninguém tem coragem de enxergar porque estão ocupados demais tentando matar quem apenas quer amar.
A carga organótica dos tecidos celulares do sangue determina o grau de suscetibilidade para infecção ou disposição para doenças
Tenho irmãs que não são de sangue. Irmãs que a vida deixou que eu escolhesse. Não nascemos da mesma mãe, não temos o mesmo sangue, nem o mesmo sobrenome. Encontrei elas por um acaso. Como um presente de Deus elas apareceram na minha vida. Cada uma tem seu jeito, não somos iguais nem de longe. Mas o sentimento é verdadeiro e igual para todas. As minhas irmãs eu escolhi a dedo, tive essa oportunidade. A quem diga que irmã é só de sangue, mas pra mim, irmã a gente pode escolher. Eu escolhi. Minhas irmãs são minhas amigas.
A serpente
A chuva respinga a minha alma
Em gotas de sangue coagulantes
Sufocadas pelo ar que pressiona os pulmões
Os olhos de uma serpente esverdeada
Enlaça em meu olhar e transmuta em minhas veias
O veneno de uma sinceridade falida
Um nevoeiro anunciava por trás das frestas
E somente a luz ali pôde passar e avançar
Em cavalos de batalha, mostrando a cena
Um misto de tragédia anuncia o olhar
Gelo glacial nas pálpebras congela o batimento
Um instante de supressão, de cólera espasmódica
A serpente avança com dentes arreganhados e sorriso
Amarelado pela maldade congelante de uma página da história
O instante do tempo: o muro cai e a luz revela a cor do ambiente
Saltam sapos e o mal cheiro da lama azulada de negro
O vento suaviza a alma em choque, em transe....
A calma visão do absurdo, do desamor configurado em bailado
A presa de sangue gargalha no silêncio do anonimato
E figuras, cenas perdidas assombram o presente
De uma idealização, agora nebulosa e massacrada de negro
O homem presa do homem na selvageria da ignorância
Estraçalha as cortinas transparentes em fúria e fulgor eternos
Sorria..... a máscara do palhaço revela-se vampiro ratejante
E assombra os cordeiros desatentos: devorando-os
Vagarosamente e perpetuamente.
Exceto que no escuro, há o iluminar do amor infinito
Da brisa implícita da boa intenção que tudo revela e modela
Nos fantasmas deformados do que se diz humano.
Ressurgir das Cinzas
Sou forte, sou guerreira,
tenho nas veias sangue de ancestrais.
Levo a vida num ritmo de poema-canção,
mesmo que haja versos assimétricos,
mesmo que rabisquem, às vezes,
a poesia do meu ser,
mesmo assim, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caído ao chão”.
Sou destemida,
herança de ancestrais,
não haja linha invisível entre nós
meus passos e espaços estão contidos
num infinito túnel,
mesmo tendo na lembrança jovens e parentes que, diante da batalha deixaram a talha
da vida se quebrar,
mesmo tendo saudade cultivada no portão.
Mesmo assim, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Sou guerreira como Luiza Mahin,
Sou inteligente como Lélia Gonzáles,
Sou entusiasta como Carolina de Jesus,
Sou contemporânea como Firmina dos Reis
Sou herança de tantas outras ancestrais.
E, com isso, despertem ciúmes daqui e de lá,
mesmo com seus falsos poderes tentem me aniquilar,
mesmo que aos pés de Ogum coloquem espada da injustiça
mesmo assim tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Sou da labuta, sou de luta,
herança dos ancestrais,
trabalhar, trabalhar, trabalhar,
mesmo que nos novos tempos irmãos seduzidos
pelo sucesso vil me traiam, nos traiam como judas
sob a mesa, meu ganha-pão.
Mesmo que esses irmãos finjam que não nos veem,
estarei ali ou onde estiver, estarei de corpo ereto,
inteira,
pronunciando versos e eles versando sobre o poder,
mesmo assim tenho esse mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Me abraço todos os dias,
me beijo,
me faço carinho, digo que me amo, enfim,
sou vaidosa espiritual,
mesmo com mágoas sedimentadas no peito,
mesmo que riam da minha cara ou tirem sarro do meu jeito,
mesmo assim tenho esse mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.
Me fortaleço com os ancestrais,
me fortaleço nos braços dos Erês.
podem pensar que me verão caída ao chão,
saibam que me levantarei
não há poeiras para quem cultua seus ancestrais,
mesmo estando num beco sem saída, levada por um mar de águas,
mesmo que minha vida vire uma maré,
vire tempestade, sei que vai passar.
Porque são meus ancestrais que se reúnem num ritual secreto
para me levantar.
Eu darei a volta por cima e estarei em pé, coluna ereta,
cheia de esperança, cheia de poesia e com muito axé
por isso, desista, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão.”
Voltamos de novo
Com sorriso no rosto
Com sangue nos olhos
Linhas no meu bolso
Anos-luz à frente
Pronta pra dar o troco
Ressurgi das cinzas
Reconheci meu corpo
Cada um possui certos princípios de conduta inatos e concretos que fluem no seu sangue e seiva como resultado de todo o seu pensar, sentir e querer. Na maioria das vezes, cada um os conhece não in abstracto, mas só ao olhar retrospectivamente para a própria vida, percebendo um fio invisível. Conforme a natureza de tais princípios será conduzido à felicidade ou à desgraça.
Certa vez ouvir dizer que uma pessoa adoeceu por beber vinho demasiadamente.
Será possível o sangue das pessoas virarem vinagre?
