Sujo
Pedaços de mim. Pedaços de mim espalhados pelo chão podre e sujo do centro da cidade.
São pedaços tão pequenos que não consigo mais juntar.
Cada pedaço num ponto. Cada ponto me lembra você.
Me lembra da vida que deixei de viver....me lembra que você sempre fez parte de mim.
Como juntar tão pequenos pedacinhos?
Como? Se a cada novo momento um novo alguém pisa nos caquinhos, e os transforma em farelos.
Então eu pego um caco....o mais pontiagudo...e cravo-o bem fundo na minha carne, suada de tanto andar sem rumo. Cansada de tanto chorar.
Não dá mais. Eu não consigo mais respirar.
Purificar a mente consiste em entendermos que um ambiente sujo nada mais é do que o habitat natural de ratos, baratas, lacraias, percevejos, mofo, mau cheiro e por fim, o local de muitas doenças. (taw ranon)
Com qualquer vestimenta, desarrumado, sujo, ou desprovido de qualquer coisa, o amigo será sempre aceito.
Os mentirosos armam ciladas e mentiras pela sujeira mental, mas o que é sujo desemboca em rios públicos e a vergonha será conhecida, a reputação será queimada e a presença será non grata.
Sistema cão!
Jogo sujo te jogam no chão. Pregam a paz, más plantam a desunião, quero não, quero são
Sistema cão, caiu mais um irmão..
Entorpecente pra curar essa ilusão, vejo tudo com olhos dos meus irmãos
Em terra de cego quem tem um olho é rei, então, quero olhos pra ver a paz do meu espirito
A guerra na minha mente é quase suicídio
Vejo a TV que t aí pra manipular seu filho, e as igrejas vendendo Jesus como se isso fosse bonito
Não quero religião. Não quero me prender a esse tipo de escravidão, não!
Prefiro cair na verdade do que ficar de pé na mentira da sociedade, o ego fala mais alto! Sai zinka, n vou cair no teu buraco, veneno de rato laboratório do sistema é jogo sujo, embaçado..
Eles te jogam lá em cima, em seguida tiram os maiores motivos da sua vida, o Amor morre, a Esperança escorre
A sua alma pede saída, vida suicida. A paz de espirito pode ser uma saída, não seja marionete nessa vida
Liberte-se dos maus pensamentos, procure uma saída
A eternidade pertence a nós, acorde pra morrer, e morra pra acordar
Caia e se levante. Siga em frente, vá! Não tenha medo de errar, o erro nos ajuda a concertar!
Me taxam de marginal, vagabundo coisa tal, mais muitos que me julgam vão passar mal. Eterno marginal!
Indigestão
O bloco de notas sujo de café nas pontas
por conta das noites mal dormidas.
Algumas páginas em branco dos dias mais vazios com sol
Aquelas pontas nos cantos das folhas marcando os dias importantes.
Como se ela soubesse o que realmente importa.
Como se já não tivesse marcado sua vida...
Dias chuvosos cheios de rabiscos atraem palavras viradas, papéis remendados, colados, troca de tinta de caneta, mais rabiscos...
Algumas marcas de batom e poucas cores. Pouca vida naquilo tudo.
O que não tem são orelhas no canto inferior das páginas
Ela nunca relê o que vomita e ninguém nunca se atreveu.
Os índios não procura ser feliz com o dinheiro.
E não se preocupa em ficar sujo, por que todos os indígenas tem o que precisa e é muito rico pela natureza. E agente não precissa de mais nada porque o deus já deu tudo o que nós precisamos, mais os brancos estão acabando com o mundo querendo mais coisas do que já tem. Os índios são humildes, mas mesmo assim são exaltados, porque o deus nos criou, ele é o maior mas os brancos querem ser mais do que deus. O deus é humilde e não quer ninguém ou um dos seu filho (ser humanos) serem superior a ele. A álegria dos indígenas é vver...
Como o mar, às vezes estamos calmo, às vezes revolto, às vezes sujo, às vezes limpo, mas nunca deixamos de ser mar.
Título: Vida de pernilongo
Nasço em água limpa,
Sem saber quem me fez,
Chego nesse mundo sujo,
Sem mesquinhez.
Vivo escondido,
Com medo de ser comido,
Vivo nos cantos, camuflado como um filete,
Esperando você chegar e ser o meu banquete.
O que eu vim fazer aqui se ninguém gosta de mim?
Ninguém soube me explicar, enfim,
Não quero fazer mal, mas preciso do seu sangue,
Por isso vou te sugar junto com a minha gangue.
Voo correndo risco todo dia,
Lógico que dependo da sua pontaria,
Ciente que minha vida não passa de alguns dias,
Vou continuar com minha correria.
De manhã faço o desjejum,
A noite é a hora do zum zum zum,
Sou o pesadelo de alguns,
Até que alguém junte as mãos e faça bum.
Aí mosquito, está moscando?
Autor: Nélio Joaquim
Mas hoje, eu só queria poder chegar em casa a tardinha sujo e suado por passar a tarde toda jogando bola no campinho, pegar um pedaço de bolo sobre a mesa e ouvir aquela voz suave porém amedrontadora me dizendo: Quantas vezes já te falei, primeiro tomar banho. Vamos, já pro chuveiro guri! Saudade.
A verdade é que tem muitas mentiras disfarçadas de verdades. Tem muita gente jogando sujo dando as cartas. Muita gente posando de santo pras pessoas, e por debaixo dos panos fazendo sujeira. A verdade é que as vezes me bate um desespero, em não saber até que ponto a maldade humana pode chegar. Até que ponto os lobos conseguem se disfarçar. Onde vamos parar? Mas há um Deus lá no céu que (tudo) vê. Que sonda os corações, que conhece verdadeiramente cada uma de nossas ações.
E de todas elas vamos prestar contas. Benditos sejam os limpos de coração, os que falam de Deus, e de Deus realmente são...
Meu passo torto e trêmulo,
minha camisa mal passada,
meu tênis sujo,
pedaços de vidro
chovendo do céu,
tudo é tão ruim,
quando não me visto
de você.
Roney Rodrigues em "Intempérie"
SUJO DE FLOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Era uma rua fétida. Insuportável: viam-se pelo chão, velhas fraldas imundas; ratos mortos; muitas poças de lama em dias de chuva, e muita poeira nos dias ensolarados. Às margens, o capim crescia desordenado e cobria uma vala que a prefeitura nunca fazia manilhar.
O agradável contraste naquela rua era o belo quintal da professora Janice. Via-se pela cerca de arame uma grande área de chão arborizado. As árvores eram nada menos do que alguns pés de flamboaiã que se mantinham floridos quase o ano inteiro. Eles cobriam de pétalas o chão arenoso e grato por tamanha beleza.
De vez em quando a professora Janice era vista mal humorada, vassoura em punho, varrendo as flores que atapetavam o chão de seu tão belo quanto admirado quintal. Admiração não somente pelas flores, mas também pela sombra extensa, com leves pitadas de sol que tornavam tudo mágico. Era mesmo impossível passar pelo quintal da professora Janice e não dar uma boa olhada.
Passei um bom tempo sem ir ao bairro em questão. Logo, sem admirar o quintal da rua imunda. Quando voltei a passar por lá, foi grande a surpresa pelo que vi: o quintal da professora Janice, agora cercado por um muro de pouco mais de um metro e meio, não tinha mais as árvores. Como não resisti, aproximei-me para ver melhor e vi o chão todo pavimentado, sem nenhum arbusto; nenhuma roseira; maria sem vergonha... qualquer planta.
Finalmente, o imóvel da professora estava mais imóvel do que nunca: não tinha vida; os pássaros foram embora; também se foram as borboletas. Restou a casa, bem mais ampla e luxuosa, cercada pelo chão pavimentado e quente, além dos banquinhos de cimento expostos ao sol torrencial.
Curioso, perguntei a um menino da rua imunda se a professora Janice não mais morava no local. Ele respondeu que sim. Encorajado por sua boa expressão, me deixei indagar se ele sabia o motivo de a professora ter mandado cortar todas as árvores do lugar.
- Olha, moço; saber, mesmo, não sei não... mas ela vivia reclamando porque as árvores davam trabalho... deixavam seu quintal todo sujo de flor.
não fique cuidando do quintal do seu vizinho, se ele não corta a grama e o mantem sujo, faça a sua parte limpe o seu...
Queimar a roupa velha do tempo perdido.!do passado negro, sujo, obsoleto, egoísta e mesquinho!
De falsidade, traições e, os nãos, as perguntas!
Sem respostas.
Estagnado, Indignado com tantas mentiras.
Sem confiança em si mesmo.
Desistiu de tudo e partiu rumo a derrota..
Errou, caiu levantou, caiu mais uma, mais, duas, mais três...vezes!
Juntou as partes dos cacos do seu eu despedaçado, os restos que ficaram pra fazer lembrar todos os dias..a vida toda perdida..e, loucamente fazendo as mesmas perguntas dos porquês...sem respostas..!
E, mais uma vez caiu, caiu porque não tinha repaginado sua repaginado sua história.
Não tinha deletado toda a sujeira do passado.!!
..
O amor não é implorado, nem explorado; Não é sujo nem limpo, apenas só é vivido de forma tão impossível, que deixa corações feridos. Amor é um sentimento profundo que deve ser compartilhado e lembrado pelo resto da vida que vivifica as pessoas emocionalmente e sentimentalmente.
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