Sujeito
É importante notar que, nas plataformas digitais, prevalece uma noção de tempo baseada no imediato. Tudo ocorre no "aqui e agora", em ciclos curtos de atenção e reação. Já a democracia liberal, como a conhecemos, é fundada em processos que exigem tempo: tempo para o debate, para a deliberação, para a construção de consensos. Ou seja, é um sistema ancorado em procedimentos que só fazem sentido se houver disposição para esperar, ponderar e negociar.
Além disso, a subjetividade contemporânea — marcada pela valorização moderna das emoções — coloca o sentir acima do pensar. Assim, toda fala torna-se, antes de tudo, uma afirmação do eu, uma forma de autoafirmação identitária.
As plataformas digitais revelam e criam um tipo de sujeito que é incompatível com o sujeito suposto pela democracia liberal — aquele sujeito capaz de fazer a separação entre dever e desejo, o dever na esfera pública e o desejo na esfera privada. Esse sujeito é quem realiza um tipo de discurso e paixão que permite o processo de mediação dentro do direito e da justiça. Essa capacidade de mediação é fundamental para o funcionamento da democracia liberal, que depende do compromisso racional e do respeito às regras coletivas.
No entanto, a dinâmica das plataformas, ao favorecer a expressão imediata e identitária, tende a diluir essa separação. Estimula a emergência de coletivos que se formam mais por identidade e emoção do que por programas políticos ou acordos institucionais, fragilizando assim o tecido do debate público tradicional. Como consequência, presenciamos o enfraquecimento dos partidos tradicionais e o fortalecimento de formas de organização política mais fragmentadas e baseadas em identidades, que ganham cada vez mais força.
Nesse contexto, a política, que depende de negociação, mediação e compromisso, se fragiliza. Afinal, não se negocia com o eu: ele não aceita ser questionado ou relativizado, pois reivindica validade por si mesmo.
Essa característica das plataformas digitais cria um tipo específico de coletivo: não um coletivo fundado na convivência de diferenças, mas sim um coletivo pela semelhança, pela concordância imediata. É, de certa forma, o oposto do projeto da democracia liberal, que surgiu justamente para estabelecer procedimentos comuns capazes de conter conflitos sectários — como as guerras de religião — e possibilitar que pessoas discordantes pudessem coexistir.
Um intelectual é o sujeito que sabe o que está acontecendo e sabe o que é preciso fazer. Um líder é o sujeito que sabe essas duas coisas e sabe uma terceira: sabe obrigar os outros a fazer.
– Certa vez, um repórter foi me ver na prisão. Um sujeito repulsivo… Um pouco antes de comê-lo junto com as barras que me confinavam, os guardas, o diretor e os cravos crescendo perto do portão, ele se virou, suando copiosamente, e perguntou: “Você acha que pode viver pra sempre?” E eu disse…
– Aqui é o fim da linha, Terminal!
A vida é como uma estrada desconhecida em que a gente viaja sem destino certo, sujeito a acidentes, sem saber onde e quando essa viagem termina!
“O Ser humano desse tempo é um sujeito peculiar,
tudo ele transforma em mercadoria,
até a si mesmo,
Tenta vender-se no trabalho,
em redes sociais,
e nas relações de forma geral
e a moeda de troca são aprovações,
que o sujeito peculiar nem sabe para que servem”.
O final da análise consiste na queda do sujeito suposto saber, e sua redução ao advento desse objeto 'a', como causa da divisão do sujeito, que vem ao seu lugar. Aquele que, fantasmaticamente, joga a partida com o psicanalisando como sujeito suposto saber, a saber, o analista, é aquele (o analista) que vem, ao termo da análise, a suportar não ser nada mais que este resto. Esse resto da coisa sabida que se chama objeto 'a'.
Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual... eu do meu lado aprendendo a ser louco, maluco total, na loucura real.
Cena: Sujeito entrando em uma agropecuária.
– Tem veneno pra rato?
– Tem, Vai levar? – Pergunta o balconista.
– Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!
Viver em desacordo com uma lei, seja ela qual for, es-
tarei sujeito ao seu julgamento. Se não aceito êste jul
gamento, devo então formular a minha própria lei, cons-
truir o meu mundo e decidir sobre êle. Se não posso fa-
zer isso, mais inteligente é me adaptar, aceitar e con-
viver com o mundo que eu encontrei.
Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...
A fotografia, antes de tudo é um testemunho.
Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado,
faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las.
Como é bom quando uma foto tira tudo de você ou revela exatamente o que você é!!!
Já que os seres humanos não enxergue como realmente somos!!!
O melhor álbum de fotografia é a nossa memória, nela ficam gravadas fotos reais de momentos bons e ruins de nossa vida.
Enfim…
Cada momento é um flash!!!!
Se pensarmos bem o aniversário é só um velório em que o sujeito principal assopra as próprias velas.
Não tenha medo do seus segredos. O sujeito que não acredita em seus próprios talentos está sujeito a patrôes
O ser humano está sujeito a um bombardeio
Produzido pelos meios de comunicação
Pela tensão permanente da velocidade dos acontecimentos.
Há um universo que nos atrai para a alienação:
As drogas,o álcool,o fumo,o consumismo,os próprios meios de comunicação
Há outro universo que nos atrai para a consciência profunda
A consiência de si mesmo
A descoberta de um espaço pessoal
A percepção da própria fragilidade
Do pouco que sabemos do essencial.
Essa descoberta de si mesmo
(Diria,esse "amor"por si mesmo)
Se transformará numa ternura pelo Outro
Numa real descoberta pelo relacionamento humano.
Um relacionamento acima do instinto
Do interesse
Da obrigação
Do laço familiar.
Um caminho árduo,
Mas o avesso de qualquer massificação
Pois passa por dentro,pelo coração,de cada caminhante.
É uma caminhada aberta àquele que acordar
Seja quem for
Esteja onde estiver!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Sujeito Homem