Subestima a minha Inteligencia

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A história é uma grande loja para a minha fantasia e os sujeitos devem adaptar-se e tornar-se nas minhas mãos o que quero que eles sejam.

A minha suspeita é de que o universo seja não apenas mais estranho de quanto supomos, porém mais estranho do que podemos supor.

Será mais fácil criticar a minha obra do que imitá-la.

Quantos anos tenho?... É evidente que um homem, na minha idade, não pode ter mais do que isso.

Nunca enganei a minha mulher. O mérito não é nenhum: amo-a.

Despendo mais energia numa discussão com a minha mulher, do que em cinco conferências de imprensa.

Bem comido, a minha alma de nada quer saber. E nem os maiores desgostos a conseguem comover.

O grito do faisão -
Que saudade imensa
De meu pai e minha mãe.

Moço continuarei até a morte porque, além dos bens que obtenho com a minha imaginação, nada mais ambiciono.

Frases compostas
no sol que passeia
sob minha caneta.

Fiz o gol com a minha cabeça e a mão de Deus...

minha casa
o sapo já sabe
entrar e sair

A vida não se passa na terra mas na minha cabeça.

Se eu tivesse encontrado mais dificuldades na minha juventude, eu teria conhecido mais alegrias.

sono profundo
coberta de neblina
minha cidade

Aonde poderia refugiar-me, se não tivesse os queridos dias da minha juventude?

mostro sem disfarce
o tempo, a vida e o vento
marcando minha face

Minha música é melhor compreendida por crianças e animais.

Recife. Ponte Buarque de Macedo.
Eu, indo em direção à casa do Agra,
Assombrado com a minha sombra magra,
Pensava no Destino, e tinha medo!

Na austera abóbada alta o fósforo alvo
Das estrelas luzia... O calçamento
Sáxeo, de asfalto rijo, atro e vidrento,
Copiava a polidez de um crânio calvo.

Lembro-me bem. A ponte era comprida,
E a minha sombra enorme enchia a ponte,
Como uma pele de rinoceronte
Estendida por toda a minha vida!

A noite fecundava o ovo dos vícios
Animais. Do carvão da treva imensa
Caía um ar danado de doença
Sobre a cara geral dos edifícios!

Tal uma horda feroz de cães famintos,
Atravessando uma estação deserta,
Uivava dentro do eu, com a boca aberta,
A matilha espantada dos instintos!

Era como se, na alma da cidade,
Profundamente lúbrica e revolta,
Mostrando as carnes, uma besta solta
Soltasse o berro da animalidade.

E aprofundando o raciocínio obscuro,
Eu vi, então, à luz de áureos reflexos,
O trabalho genésico dos sexos,
Fazendo à noite os homens do Futuro.

Augusto dos Anjos

Nota: Trecho de "As Cismas do Destino": Link

Insetos que cantam
parecem adivinhar
minha solidão...

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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