Suas Maos em meu Corpo

Me sinto viva,
Sinto que meu corpo te deseja,
Sinto que minha alma sonha
E que meu espírito acredita...

Alô amor!!

Enquanto falávamos
Eu queria beijar você
Por meu corpo bem pertinho do seu
Era isso que eu queria

Ouvia sua voz de olhos fechados
Capturando pra mim cada recado
Era o que eu sentia
Trancando sua voz em minhas fantasias

Há um pedacinho bem pequeno da minha bondade espalhado por dentro da minha mente. Não em meu corpo, não em meu coração. Em meu corpo há culpa, mágoa e rancor. Submissão à tristeza. Enjaulada em meu próprio corpo, não consigo explodir, não consigo farfalhar como as folhas de uma árvore, não consigo fazer o vento ventilar as dores do meu coração, não consigo fazer borboletas formigarem meu estômago. Emoções que fluíam antigamente dentro de mim, hoje se perderam por aí. Borboletas tentando serem resgatadas, pois estão presas com pedras de culpa por cima delas. Existe uma grade de ferro que me prende dentro de mim mesma, não permite ampliar-me da vida. Olho pra dentro da minha alma e enxergo o escuro do mais profundo mar, pequenas faíscas pisca-pisca que esperam um sentimento bom como o amor.
O inferno está na minha mente. Não no mais profundo da terra, onde nele é habitado pelo seu pior pesadelo: lúcifer. Eu habito o inferno com minha própria consciência, caminho por lá todos os dias e encontro lá protótipos de pessoas. Más? Não. Algumas são más, sim. Não é exatamente chamado de inferno e sim uma dimensão inferior. Existe a dimensão superior onde lá habitam seres bem de vida, nada ambiciosos, generosos, praticamente perfeitos. E na dimensão inferior existe pessoas rancorosas, guardam ódio, sofrem infinitamente, guardam mágoas, são tristes. São como eu: presos na culpa que lota minha mente, o que me impossibilita de ter a felicidade que tão almejada é.
No fim, a dimensão inferior é habitada por seres que sentem culpa mesmo que o orgulho a impeçam de admitir. E de onde vem a culpa? Da mente, da pressão, da sobrepressão, da opressão, da omissão. Outra vez digo: sou enjaulada por minha própria consciência. Corro todos os dias procurando uma saída, procuro as portas do meu coração e todas estão trancadas com um cadeado.
Deitada no vazio do escuro da dimensão inferior, vejo a sua forma de distorção: Deus. Enxergo a luz branca que penetra em minha íris, minhas pálpebras de leve se fecham e se abrem.
Novamente o escuro do inferno. A imensidão do paraíso que um dia habitou minha alma. A felicidade já adentrou meu coração. As borboletas um dia já saltitaram de dentro de mim. Já fui liberta do meu próprio cérebro. Mas não adianta, hoje em dia não consigo mais flutuar nas asas das borboletas mais saltitantes que antigamente me faziam felizes.

A morte é a transformação do corpo à natureza. Farei também parte desta beleza que adoramos, meu corpo evaporará, o líquido se tornará água, minérios minerais alimentando novas vidas, e a alma viajante não sei o que será!?...

Meus efeitos colaterais são de apenas causar dependência ao prazer do meu corpo...

Você invadiu meu sonhos, como sempre, e quando acariciei, teu corpo,
me dei conta que havia vivido toda minha vida...
com as mãos..
vazias...

..

Alguns tocaram o meu corpo, minha pele, minha mente. Outros mudaram meu estado emocional, fazendo com que me sentisse uma criança insegura em meio a tanto sentimento. Existiram aqueles ainda, que por alguns momentos me tornaram mais frio, seguro de si mesmo, e também passaram por mim seres extremamente doces, que estimularam a evolução das minhas atitudes, na busca de ser um homem melhor. Mas você, além de fazer tudo o que todos estes fizeram, fora capaz de tocar-me por dentro. Me proporcionara a sensação de união das nossas almas, cada vez mais próximas uma da outra, ao ponto de dar-me a impressão da existência de um só corpo quando nós dois estamos abraçados.

Deixei meu corpo naufragar em algum lugar...
ao relento,na chuva,ao ar e mar de sentimentos.

Me ensina a conjugar?

Meu corpo fala do que
minha alma esta cheia.
Fardos da vida que seguem,
não encontro palavras meias
pois minhas mãos já fervem.

No escrever a ti,
desaprendo a conjugar.
E não entendo, "eu amas" ou "tu amo"?
Mas sinto, o verbo é amar.

Se meu peito clama,
no gesto o corpo responde,
na procura de você.
Por favor, me ensine!
Veja minha dor, estou sem ar...
Só te peço que conjugue para mim,
entre tantos outros, o verbo amar!

Meu corpo é
uma complexibilidade
de sentimentos
desobediente.

Seu corpo se mistura ao meu.
Nem sei mais quem viaja.
Você ou eu...

__Sophia Vargas ♥

28/05/2009

Quando minha boca pronuncia que ama, saiba, que quem está falando é minha alma, meu corpo só é um instrumento para expressar-se.

A saudade toca o meu corpo assim como o mar toca as pedras, batendo sem parar. Pego-me pensando em seu doce olhar, em seu deslumbrante sorriso, em sua pele de rara pluma.

Mesmo que o meu corpo caia ao chão, não entregarei minha alma.

A ESPERA

e nesta espera infinda
desce por meu corpo
tudo que ainda sinto
até a sola dos pés
ali fico e finco
enciumada
esperando
amuada
ociosa
odeio
você
sem
dó

melania ludwig

Seu nome faz com que meu corpo se trema todo

A noite caminho sobre fagulhas de fogo
Bêbado como um barco
O infinito transpassa meu corpo
Eu observo as carruagens entre a neblina
O som metálico de suas rodas ecoa pelas ruas
Solidões dançantes....

Eu sonhei tantas vezes em ter você nos meus braços. Sentir teu corpo contra o meu. Num abraço apertado. Poder beijar teu corpo, acariciar tua pele tão linda. Sentir tua barba no meu rosto enquanto nos beijamos loucamente. Te apertar com força. Te abraçar com força. Há quando você me abraçou meu único pensamento era me larga, me larga. Mas no fundo mesmo eu queria que você além de me abraçar me desse um beijo demorado daqueles que o tempo simplesmente não passa. Que você beija e beija e esquece tudo ao redor. Mas não você apenas me deu abraço. Um abraço que não queria. Pois isso só me deixou pior. Pois teu abraço foi só uma prévia do que eu realmente almejei.

A imagem

"Diante do espelho não consigo me ver por inteiro;
O meu corpo é cheio de defeitos que eu odeio;
Quando compro uma roupa nova, me sinto uma marmota;
Ao me embelezar parece que todo mundo vai olhar;
Tenho a sensação que todos vão me estranhar;
E já fico deprimida e vontade de ficar desaparecida;
Não aceito elogios de desconhecidos, pois tenho calafrios;
È sobreviver aos desafios, que me dá crise de risos;
Nunca aprendi a me aceitar e nem a me valorizar;
Por isto não gosto de me arrumar e nem de maquiar;
Sei o que é preconceito e desrespeito, pois vivia nesse modelo;
Tenho dificuldades com a auto-estima, parece até luta de esgrima;
Jamais estou satisfeita com a minha aparência, o que falta é transparência;
Infelizmente estou contente, com a vaidade ausente no presente;
A cada sorriso no espelho um desespero, por que sou deste jeito?
O reflexo da alma está apagada, parece que estou amargurada;
A minha imagem está bem destorcida de uma menina sofrida;
Preciso para com este problema com a minha identidade;
E encarar a verdade é se conformar com a dura realidade."

JOTA EME RESILIENTE

Deixar as Espumas .

Vou tomar banho e vou deixar as espumas !
No meu corpo , como se fosse você me
deixando no auge da loucura ...
Sentirei tuas mãos a me acariciar ! ! !

E vou delirando ao teu toque ...
Cada gota de água me arrepia ,
porque sinto mais você sobre mim ...
A me beijar , há amor é bom contigo está !

A água tira as espumas das tuas mãos no meu corpo
e no meu íntimo , eu vibro , ahh , como é bom sentir tu .
Me tocar e no meu corpo brincar ...

Grito , choro , que delícia ...
Percorrer tua boca !
E teu corpo nu e viril ...

Meire Perola Santos 05 07 2014