Sou uma Mistura de Menina

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Hoje eu tomei um porre!
Fiz uma mistura de
Saudades e lembranças.
Misturei-as e estava
Pronto o drinque que me
Levaria onde eu queria ir.
Fiquei meio tonta,
Me embriaguei sem perceber,
Em leves goladas,
Cheguei em você.
Nem notei quantos copos enchí.
Lembro-me que poucos me bastaram,
Pois aí, eu já havia perdido a noção
De tempo, espaço, ou de onde poderia chegar.
Rapidamente uma gota salgada
Adentrou a uma última dose,
Era uma lágrima, uma única,
Que te suplicava.
Então outras desceram,
Me ví embriagada de
Saudades e lembranças.
E, como quem alcoolizado, de fato
Chamei, repetidas vezes, a nina
Que mora em mim...
Estava sim, ébria de
Saudades e lembranças.

Você é a pessoa que todo alguém queria ter ao lado. Você é uma mistura de felicidade e encantação. Você é vento no rosto da beira da praia. Você é poesia bagunçada, mas que toca e emociona. Você é noite de luau. Você é esconderijo no claro. Você é arrepio. Corpo quente no frio. Água no deserto. Vem, chega mais perto. Você é tudo, e quando não for, calma, eu faço você ser.

A cada fim de tarde, o céu ganha novo tom
mistura de cores, mistura de pensamentos
Entre todos, um só se delineia com clareza
a esperança de também contemplar um novo amanhecer.

Nossa Constituição é uma mistura de dicionário de utopias e regulamentação minuciosa do efêmero.

Uma menina feita de trevas.

Estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiura e sua beleza e me pergunto como uma coisa pode ser as duas.

Não ir embora: Ato de amor e confiança.

Meu vicío de hoje, pode ser o passo pro meu abísmo de amanhã.

Em algum lugar, em toda aquela neve, ela via seu coração partido em dois pedaços.

O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüencia disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feirúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.

Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito.

Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade.

Por algum motivo, os homens agonizantes sempre fazem perguntas cujas respostas já sabem. Talvez seja para poderem morrer tendo razão.

Olhou para o rosto sem vida, e então beijou a boca do seu melhor amigo, Rudy Steiner, com suavidade e verdade. Ele tinha um gosto poeirento e adocicado. Um gosto de arrependimento á sombra do arvoredo e na penumbra de coleçao de ternos do anarquista. Liesel o beijou demoradamente, suavimente, e, quando se afastou, toucou-lhe a boca com os dedos.

-Que tal um beijo, Saumensch?
Ficou parado mais alguns instantes, com água pela cintura, antes de sair do rio e lhe entregar o livro. Tinha as calças grudadas no corpo e não parou de andar. Na verdade, acho que ele sentiu medo. Rudy Steiner ficou com medo do beijo da menina que roubava livros. Devia ter ansiado muito por ele. Devia amá-la com uma intensidade incrível. Tanto que nunca mais tornaria a lhe pedir seus lábios, e iria para sua sepultura sem eles.

A pergunta é: e quando o outro é muito mais do que um?

Que tal um beijo Saumensch?

Ele era o segundo boneco de neve a derreter diante de seus olhos, só que esse era diferente.
Era um paradoxo. Quanto mais frio ficava, mais derretia.

Até a morte tem coração.

Só confiamos nas pessoas em quem temos de confiar.