Sou uma Filha da Natureza
Na cidade de pedra
No braços da mãe natureza
No colo de Deus
Eu agradeço
O riso solto
O brilho nos olhos
A esperanca de um novo dia
Eu agradeco
O pôr do sol que fecha um ciclo
As estrelas que abençoam meu descanso
E o raiar de um novo dia
Que anuncia o recomeço
E permite o renascimento
Eu agradeço
Eu abençoo o que veio antes e o que virá
Eu sigo
Eu agradeço
O conformista se comporta como um bicho-preguiça quando é ameaçado. Apesar de sua natureza supostamente tranquila e inofensiva, ainda pode usar de suas garras afiadas.
"Não recorra ao poder para dividir, guarde a força destrutiva. A natureza já nos corrói. Evite que as relações oxidem. Deixe a vida pulsar, os encontros fluírem, os amores florescerem. Permita que a alegria invada janelas, a música una os passos e os sonhos impulsionem os homens. Deixe a lealdade prevalecer, o caráter inabalável, a certeza abalável e a escuta aberta. Esteja com os braços prontos para acolher antes que o tempo se torne escasso, antes que a idade seja muita, antes que seja tarde.
Nos dias atuais, parecer bom vale mais do que ser bom.
Conter a natureza segregadora do ser humano é um grande desafio.
Infelizmente, a humanidade continua cheia de preconceitos e intolerâncias.
O mundo politicamente correto respira hipocrisia.
A maioria dos seres humanos age de acordo com interesses pessoais.
Estranho que o milagre aconteça, os sinais se apresentem no céu, no sol, na natureza e no interior do ser?
Não!
Estranho seria acreditar num Deus vivo, presente, perfeito, compassivo e amoroso e não ver milagres atestáveis, comoventes e convincentes brotar a todo instante e em todo lugar.
Eu creio em Deus. Você crê? Então, verá milagres.
Tudo o que a natureza produz de mais belo e perfeito tem valor não para si mesma
Mas para as outras espécies
E ainda assim a destruímos...
O judaísmo, o calvinismo e o arminianismo são construções imperfeitas da natureza humana, mas Cristo é o único e verdadeiro fundamento.
Pratique o bem
Não faz mal a ninguém
Jogar o lixo
Sempre nas latas de lixo
Cuidar da natureza
Acabar com a pobreza
Ajudando o próximo
Com o propósito
Por um mundo melhor
Ninguém faz nada só.
Às vezes, tudo o que eu quero
é a calma simples da natureza,
longe do tempo que corre severo,
perto da vida em sua pureza.
Um entardecer de luz dourada,
o vento a dançar sobre a palha,
ao lado, uma mãe recém-chegada,
seus olhos de amor, sua cria que falha.
Existe no mundo algo mais belo
do que o milagre de um nascimento?
Longe do ruído, do aço e do flagelo,
somente a terra e seu firmamento.
Ali repouso, alma serena,
no abraço quente da imensidão,
onde a vida, singela e plena,
bate suave no meu coração.
Essa sou eu na luz...
Fascinada pela natureza, pelo poder que emana dela pra gente e vice-versa.
Me encanto com a lua desde menina.
Aprendi a amar o que é bruto, a respeitar o que é selvagem.
Se eu pudesse, viveria em contemplação eterna, com respeito e gratidão por tudo que existe.
Mas eu não sou feita só disso.
Eu não sou só luz.
Eu sou sombra também. E essa parte, ninguém quer ver.
Eu sei — talvez eu devesse me desculpar,
mas eu não sinto que deveria.
Porque essa sombra que me rasga, além de me rasgar me formou
Ela vem dos lugares onde eu gritei sozinha e ninguém respondeu.
Vem do que eu precisei calar pra continuar.
Vem das vezes em que eu tive que engolir o mundo pra não me engolir.
Me perdoa... se possível for.
Se eu fui dura, se eu fui ausência, se eu fui tempestade.
Mas entenda: às vezes é o que me resta, às vezes isso é tudo que eu tenho para entregar.
Às vezes, dói, e eu não sei onde enfiar essa dor.
Às vezes, eu quero ficar, mas eu não sinto que posso, nem que devo.
E não, eu não sou frágil. Já teria me quebrado em mil pedaços se o fosse
Eu Sou intensa.
Sou um vulcão contido, um maremoto disfarçado.
Sou um coração que nunca bate baixo, sempre alto e forte.
A minha dor transborda.
E quando transborda, corta.
Não é justo.
Eu sei.
Mas é real.
É humano.
É meu.
Eu sou essa mulher que floresce, mas também arranca as próprias raízes quando precisa recomeçar.
Eu sou amor — mesmo quando pareço raiva.
Eu sou cuidado — mesmo quando me afasto.
Eu sou presença — mesmo quando vago por dentro.
Essa sou eu.
E talvez seja o máximo que eu consiga ser agora.
Raízes do Tempo
Na vastidão da natureza,
canta o vento em liberdade,
soprando histórias antigas,
tecendo fios de ancestralidade.
Sob a sombra das mangueiras,
dança a vida em movimento,
num abraço de diversidade,
nos batuques do tempo.
O rio ensina com paciência,
a maré flui sem vaidade,
refletindo no espelho d’água
o pulsar da humanidade.
Que haja terra para os passos,
que haja voz para o afeto,
que o amanhã floresça livre
no caminho do respeito.
