Sou seu Quase Amor Odeio meio Termos
Você me ama bem
Mas eu me distraio um pouco
Se eu paro pra pensar
Concluo que eu sou louco
Juro que eu não queria ser assim
Só gostar de quem não gosta de mim
Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível
Eu sou o homem mais sortudo do mundo porque tenho amigos, e ter os amigos certos é tudo: pessoas de quem você pode confiar, pessoas que lhe dizem a verdade quando você pergunta algo.
Pessoas que me acham egocêntrica: devo lembrar-lhes que o foco da minha vida sou eu... Não sou adepta de cuidar da vida alheia.
Sou mortal, sujeito a erros, graças a Deus
Sou repleto de sonhos e todos os dias cuido de regar cada um deles
Amo sem medidas, despejo bons sentimentos
Não me acostumo com negligência e sou avesso a ausências
Não partilho da intolerância e nem de fanatismos
Vou a luta, se preciso, por um amor
Me entrego imparcial ( ..talvez, seja esse o meu mal...)
Mas também sei voltar, quando o amor que receber não mais me bastar
Aprendi a escutar e entender o vão das palavras
E me proteger, de alguma forma, em territórios alheios
Posso sofrer, por vezes, de incoerência, mas nunca de inconsciência
Respeito alguns limites necessários, e extrapolo os válidos.
Não vivo apoiado em aparências
Mas sobrevivo, sem vacilar, e pretendo continuar erguido, mesmo durante as minhas impermanências.
Se eu não fosse quem eu sou, se eu não fosse eu. Se eu escolhesse alguma religião, se eu mudasse a estação para sua rádio favorita… Faria diferença?
É hora de encarar a música, eu não sou mais a sua musa.
Eu sou...
Eu sou o que??
Quem é capaz de responder?
Porque uma obra tão complexa
tem que sde acabar...
Se deteriorar???
Porque após tudo aprender...
Quando se está apto para viver...
Se faz necessário morrer??
Morrer será adormecer?
Ou será despertar?
Despertar sem dor...
Despertar e ver que valeu a pena
No amor acreditar...
Que a experiência com a doença...
Maldade... Traição...
Nos fez alcançar uma imensidão de paz
Um lugar onde há doçura...
Onde o tratamento é só ternura...
Não se faz presente a censura
E nem a vaidade... Pois se alcançou...
Um mundo sem maldade...
falo de um lugar
No qual acredito...
Um lugar realmente bonito...
Onde entendermos...
A razão de nossa existência...
Lá não sentirei cansaço...
Pois estarei sentindo o abraço...
Abraço com amor...
O perfume de uma flor...
A doença exterminada
A pobreza esquecida...
E lá poderemos viver
A verdadeira vida...
Que aqui se apresenta...
Jaz esquecida...
Pipokinha de boné
"Não sou mulher maravilha, super mulher ou algo do gênero. Me decepciono, quebro a cara, me desaponto, me estrepo. Só que eu junto os pedaços e começo tudo de novo. Por quê? Porque eu acredito. Simplesmente acredito que as coisas dão certo. Não deram. Mas eu acredito em gente boa e em gente má. Força do bem e força do mal. Acho que se a gente faz o bem ele vai voltar. Ele sempre volta. Se o coração da gente é puro a gente tem alegria nessa vida!"
Hoje não sou de ninguém, ninguém me tem, sou dos meus desejos, dos meus pensamentos, sou livre ao ponto de viajar agora sem rumo, não me prendi a ninguém, posso ir e vim quando entender, posso dizer que sou solteiro por opção, mais isso tem seus lado ruim... me acostumei a ter alguém comigo, me acostumei a amar e ser amado, a liberdade te da o dom de voar, mais te tira o prazer de estar... Se eu encontrar alguém que possa fazer parte da minha vida de novo eu vou encarar, a vida é feita de ciclos, eu vivo as historia quando é pra serem vividas, o futuro é agora, o passado já passou... vou vivendo ate a vida mudar de rumo sentido, ou opção.
Criativo de fato sou, e assumo que nunca gostei de estudar.
Pois quem estuda somente aprende.
Eu gosto de criar.
"Eu sou um lobo solitário vivo vagando no deserto deste mundo guiado pelas luzes das estrelas na tentativa de encontrar minha lua. Aquela minha lua, a que eu uivo a cada noite na esperança de que vá me ouvir e me ilumina com o seu brilho que e o mais bonito de todos. Minha lua!"
O Movimento da Vida
Eu não sei se a vida é que vai rápida demais ou se sou eu que estou mais lento. O que sei é que ando me atropelando nos próprios passos. Eu resolvi desacelerar. Eu vou no ritmo que posso. Não é fácil. É sabedoria que requer aprendizado! Eu quero aprender.
O descompasso é a causa de todo cansaço. O corpo é rápido, mas o coração não. O corpo anda no compasso da agenda. O coração anda é no compasso do amor miúdo. O corpo sobrevive de andares largos. O coração sobrevive de pequenos passos e de demoras. Eu já fui e voltei a inúmeros lugares e o coração nem saiu do lugar. O mistério é saber reconciliar as partes. Conciliar um ritmo que seja bom para os dois.
Eu quero aprender. Não quero o martírio antes da hora. Quero é o direito de saborear o tempo como se fosse um menino que perdeu a pressa. O show? Ah, deixa pra depois. A voz não morrerá. Acendemos as luzes noutra hora. Deixe que o padre viva a penumbra de algumas poucas velas... Um padre combina mais com uma vela acesa que com um canhão de luz.
Há momentos em que a luz miúda nos revela muito mais que mil holofotes.
Chega de vida complicada. Eu preciso é de simplicidade!
Eu, quando visto pelo outro.
Quem sou eu? Eu vivo pra saber. Interessante descoberta que passa o tempo todo pela experiência de ser e estar no mundo. Eu sou e me descubro ainda mais no que faço. Faço e me descubro ainda mais no que sou. Partes que se complementam.
O interessante é que a matriz de tudo é o "ser". É nele que a vida brota como fonte original. O ser confuso, precário, esboço imperfeito de uma perfeição querida, desejada, amada.
Vez em quando, eu me vejo no que os outros dizem e acham sobre mim. Uma manchete de jornal, um comentário na internet, ou até mesmo um email que chega com o poder de confidenciar impressões. É interessante. Tudo é mecanismo de descoberta. Para afirmar o que sou, mas também para confirmar o que não sou.
Há coisas que leio sobre mim que iluminam ainda mais as minhas opções, sobretudo quando dizem o absolutamente contrário do que sei sobre mim mesmo. Reduções simplistas, frases apressadas que são próprias dos dias que vivemos.
O mundo e suas complexidades. As pessoas e suas necessidades de notícias, fatos novos, pessoas que se prestam a ocupar os espaços vazios, metáforas de almas que não buscam transcendências, mas que se aprisionam na imanência tortuosa do cotidiano. Tudo é vida a nos provocar reações.
Eu reajo. Fico feliz com o carinho que recebo, vozes ocultas que não publico, e faço das afrontas um ponto de recomeço. É neste equilíbrio que vou desvelando o que sou e o que ainda devo ser, pela força do aprimoramento.
Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo. Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque projetado pior. Não quero nenhum dos dois. Eu sei quem eu sou. Os outros me imaginam. Inevitável destino de ser humano, de estabelecer vínculos, cruzar olhares, estender as mãos, encurtar distâncias.
Somos vítimas, mas também vitimamos. Não estamos fora dos preconceitos do mundo. Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida. Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões. O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada. No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial. Regra simples, mas aprendizado duro.
Mas ninguém nos prometeu que seria fácil. Quem quiser fazer diferença na história da humanidade terá que ser purificado neste processo. Sigamos juntos. Mesmo que não nos conheçamos. Sigamos, mas sem imaginar muito o que o outro é. A realidade ainda é base sólida do ser.
Sou uma mistura indecifrável de anjo e demônio, de menina e mulher, jogo de cartas veladas, coquetel alucinógeno de paixão.