Sou porque tu Es Pablo Neruda

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“Do teu ladinho encontro alegria ,
e no cantinho do coração,
eu vou guardando tudo de nós dois..”

Inserida por PabloWillian

“A esperança de estar no alto nunca morre,
quando se nasce com o instinto de voar.”

Inserida por PabloWillian

“Passei por muita coisa para chegar até aqui,
coisas boas e coisas ruins,que foi me construindo e me formando, e sei que não acabou ainda essa jornada, mas se você não tivesse cruzado esse caminho , eu daria um jeito de retornar todo ele, porque o que fez toda diferença foi você ter entrado nesse passeio comigo.”

Inserida por PabloWillian

Enquanto existir lembrança, a saudade é eterna.

Inserida por PabloWillian

“Você é quem você quer ser ? ou você quer ser quem você é!”

Inserida por PabloWillian

“Saudade é a anestesia falhada da lembrança.”

Inserida por PabloWillian

“Receio de ter ansiedade por algo que é somente, da minha vontade.”

Inserida por PabloWillian

Florista

Se tu me vês florista...
É porque flori!

Inserida por daysesene

⁠Não lembro de muita coisa, eu só sei que eu ouvi alguém dizendo que me levaria para a "sala da punição". Tudo ficou branco por alguns segundos... depois de um tempo pude ver denovo. Eu diminui de tamanho, não sentia nenhum membro do meu corpo, e eu estava apoiado em um barco em movimento. Estava confuso mas não disse nada sobre isso. Fiquei parado por um tempo mas depois percebi que não conseguia mexer meu corpo, não importa o quão forte eu tentava... tentei gritar mas nada saiu. Eu tentei inúmeras vezes mexer meu corpo mas tinha algo me forçando a olhar para frente. Fiquei ali parado esperando o barco parar de se mover. Mas ele não parava. De repente eu ví um homem muito mais alto que eu, com uma lata de cerveja na mão. Ele se ajoelhou na minha frente, e despejou um pouco da bebida em minha boca. Eu... simplesmente tomei. Enquanto tomava ele disse... "Aí ó, ta bom, chega. Você vai embora". Eu me assustei mas ainda não conseguia mover meu corpo. Então eu senti algo me dar um tapa, como um martelo com pregos grudados nele. O tapa me empurrou para trás, e bati as costas na superfície da água e... afundei. Eu estava morto e nunca abri os olhos denovo..........

Tenho fantasiado com alguma frequência esbarrar com meus ex e sua atual. Mas nessas fantasias eu esbarro neles com um caminhão.

Na manhã em que me levantei para começar este livro tossi. Algo estava a sair-me da garganta, a estrangular-me. Rasguei o cordão que o retinha e arranquei-o. Voltei para a cama e disse: Acabo de cuspir o coração.

Existe um instrumento chamado quena que é feito de ossos humanos. Tem origem no culto que um índio dedicou à sua amante. Quando ela morreu ele fez dos seus ossos uma flauta. A quena tem um som mais penetrante, mais persistente do que a flauta vulgar.

Aqueles que escrevem sabem o processo. Pensei nisto enquanto cuspia o coração. Só que eu não estou à espera da morte do meu amor.

Anaïs Nin
NIN, A., A Casa do Incesto, Assírio e Alvim, 1993

E a cada dia ampliava-se na boca aquele gosto de morango mofando, verde doentio guardado no fundo escuro de alguma gaveta.

Si usted es capaz de temblar de indignación cada vez que se comete una injusticia en el mundo, somos compañeros, que es más importante.

Tradução: Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.

Sou como uma pessoa honesta, visto nunca ter sido assassinado, roubado, violado, a não ser em imaginação. Não seria honesto sem estes crimes.

Não adoro o passado
não sou três vezes mestre
não combinei nada com as furnas
não é para isso que eu cá ando
decerto vi Osíris porém chamava-se ele nessa altura Luiz
decerto fui com Isis mas disse-lhe eu que me chamava João
nenhuma nenhuma palavra está completa
nem mesmo em alemão que as tem tão grandes
assim também eu nunca te direi o que sei
a não ser pelo arco em flecha negro e azul do vento

Não digo como o outro: sei que não sei nada
sei muito bem que soube sempre umas coisas
que isso pesa
que lanço os turbilhões e vejo o arco íris
acreditando ser ele o agente supremo
do coração do mundo
vaso de liberdade expurgada do menstruo
rosa viva diante dos nossos olhos
Ainda longe longe essa cidade futura
onde «a poesia não mais ritmará a acção
porque caminhará adiante dela»
Os pregadores de morte vão acabar?
Os segadores do amor vão acabar?
A tortura dos olhos vai acabar?
Passa-me então aquele canivete
porque há imenso que começar a podar
passa não me olhas como se olha um bruxo
detentor do milagre da verdade
a machadada e o propósito de não sacrificar-se não construirão ao sol coisa nenhuma
nada está escrito afinal

Sou doido por gatas:
Xande comeu o canário;
amados os dois

A verdade «sou eu». Quando o outro disse «o Estado sou eu», disse a mesma coisa. Só que meteu a polícia para não haver dúvidas e outros a dizê-lo também.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

Quero chamar a sua atenção
Tenho vontade de dizer o que sinto
Mais não consigo é muita pressão
Tudo é confuso
eu estou sem rumo diante de você.

Atrás de cada olhar, esconde o verdadeiro sentimento e tristeza das pessoas. Desabafe não esconde tudo isso através de vícios e solidão.

Inserida por PabloSato

Faz-de-conta

Não respondo teus e-mails, e quando respondo sou ríspido, distante, mantenho-me alheio: faz-de-conta que eu te odeio.

Te encho de palavras carinhosas, não economizo elogios, me surpreendo de tanto afeto que consigo inventar, sou uma atriz, sou do ramo: faz-de-conta que te amo.

Estou sempre olhando pro relógio, sempre enaltecendo os planos que eu tinha e que os outros boicotaram, sempre reclamando que os outros fazem tudo errado: faz-de-conta que dou conta do recado.

Debocho de festas e de roupas glamurosas, não entendo como é que alguém consegue dormir tarde todas as noites, convidados permanentes para baladas na área vip do inferno: faz-de-conta que não quero.

Choro ao assistir o telejornal, lamento a dor dos outros e passo noites em claro tentando entender corrupções, descasos, tudo o que demonstra o quanto foi desperdiçado meu voto: faz-de-conto que me importo.

Jogo uma perna pro alto, a outra pro lado, faço cara de gostosa, os cabelos escorridos na rosto, me retorço, gemo, sussurro, grito e poso: faz-de-conta que eu gozo.

Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: faz-de-conta que não sofro.

Cito Aristóteles e Platão, aplaudo ferros retorcidos em galerias de arte, leio poesia concreta, compro telas abstratas, fico fascinada com um arranjo techno para uma música clássica e assisto sem legenda o mais recente filme romeno: faz-de-conta que eu entendo.

Tenho todos os ingredientes para um sanduíche inesquecível, a porta da geladeira está lotada de imãs de tele-entrega, mantenho um bar razoavelmente abastecido, um pouco de sal e pimenta na despensa e o fogão tem oito anos mas parece zerinho: faz-de-conta que eu cozinho.

Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia, qual é o seu papel? Você pode ser um fantasma que atravessa paredes, ser anão ou ser gigante, um menino prodígio que decorou bem o texto, a criança ingênua que confiou na bruxa, uma sex symbol a espera do seu cowboy: faz-de-conta que não dói.

Martha Medeiros
Crônica "Faz-de-conta", 2004.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 2 de fevereiro de 2004.

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