Sou porque tu Es Pablo Neruda

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Eu escrevo sobre o que me incomoda, me afeta, me enfurece. Não sou muito de escrever sobre amor. Apesar que escrever sobre o caos, foi a forma que encontrei pra falar de amor.

Sou muito detalhista, e observo tudo, penso em tudo, principalmente nas coisas que me machuca, essas eu demoro muito mais que o normal para esquecer e toda fez que lembro o coração sofre por não entender realmente o que é o amor. ☹️😶😣💔💔😪

Não preciso beber pra ficar louca!
Sou louca sem beber mesmo.

Não sou um poeta,
mas sim um homem
apaixonado que transforma
amor em palavras
e palavras em amor

⁠"'Tenho' um corpo, mas 'não' sou meu corpo.
'Tenho' desejos, mas 'não' sou meus desejos.
'Tenho' emoções, mas 'não' sou emoções.
'Tenho' pensamentos, mas 'não sou meus pensamentos'.
Sou o que resta, um puro centro de consciência."

⁠Não perco quem eu sou, pois eu nunca fui alguém.

⁠⁠Que honra é saber que eu sou criação do maior gênio de todos os tempos! 😀🎖️

⁠O ESCRITOR

Posso ser homem
E até ser mulher
Ideias me consomem
Sou coisa qualquer

Posso ser astronauta
Alienígena, talvez
Um mero internauta
Africano, chinês

Posso voltar no tempo
Ou ir direto ao futuro
Até congelar o momento

Posso derramar ódio
Ou transbordar amor
Prazer, sou o escritor


Nem toda riqueza
Se compra a simplicidade
E nem todo ouro tem o preço desse chão
Sou simples e disso me orgulho
Só o amor sabe o valor, que tem o coração!
Isso aqui é meu tesouro
É onde eu chamo de lar
Humildade nunca me faltou e nunca vai faltar
Não tive muitas oportunidades
De aprender a ler e escrever
falava apenas meu nome
Outras coisas nem podia dizer
Desde criança eu trabalho
Para poder sobreviver
Sou de uma família muito pobre
Isso não tenho vergonha de dizer
Tenho orgulho de onde vivo
Tenho orgulho do sertão
Casa de barro, fogão a leinha, panela preta com feijão
Todas essas simplicidade, é que alimenta a humilde em meu coração.

⁠Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dose de lirismo...(além da
sífilis, é claro)*
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora...

Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto
Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto
Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas o meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa...

⁠Ao contrário de tudo que se diz a meu respeito, eu sou aquilo que sei que sou, não importa o bem da história ou a sua maldade, sempre será uma história mal contada se for contada por quem não sabe o que sou ou o que pretendo ser.

⁠"Hoje eu sou o melhor de mim, e tenho orgulho disso; não do meu passado."

⁠Meu maior inimigo sou eu mesmo, minhas próprias vontades.

⁠Que saiba que não sou perfeita,
que não se importe com meus defeitos,
estrias, gordurinhas a mais,
meu hálito matinal..
meu cabelo desajeitado..
E mesmo assim me diga,
que sou a mulher perfeita pra ele.

⁠Metade de mim é quem eu penso que sou...
A outra metade, quem eu ainda não descobri ser...

⁠Quem eu sou?

Apenas um admirador...
Do pôr do sol, das estrelas
Da lua, da minha Flor...

Alguém que estará com ela
na alegria e na dor
Alguém que ainda acredita no amor

⁠"Sou chato, envelhecido antes da idade, enjoado daquilo que ainda não fiz. Não peço que gostem, elogiem ou admirem, sou esta realidade escancaradamente ridícula, incapaz de saber viver como proclamam a vida. Sou excluído por mim mesmo, talvez afim de evitar ser excluído pelos outros; ausente no mundo por proclamar minha própria insignificância diante de todos e a minha grandeza diante de mim."

Tenho todos os motivos do mundo para ser feliz, mas não sou.

⁠Agora sou só eu e Deus, o único que compreende as veredas do meu coração, que esquadrinha de forma completa todo ele, e que sabes de meus anseios e desesperos. Só Ele, o Grande Rei de todos os reis vê o que passo em meus dias mais escuros, e por isso minhas lágrimas são entregues somente a Ele em forma de oferta pura e sincera, em honra Àquele que sempre permanece comigo em épocas de fartura, como também de escassez.

⁠UM POUCO DO QUE SOU

Por Nemilson Vieira (*)

Do coco sou água isotônica; do corpo, a água de cheiro.
Morro na praia todos os dias. Lavo os pés, em cerimoniais batizo os fiéis; refresco o corpo e tiro a fadiga...
Sou a poça nas estradas e da criançada, o poço. O suor do rosto, a chuva, a enxurrada, o sereno da madrugada, as lágrimas caídas…
… A esperança dos idosos, a doce alegria das crianças; o fiel da balança, o ouro da torneira a entornar.
Sou o direito, o amor-perfeito que brota do chão, que desce do céu.
No organismo, carreio as impurezas metabólicas, ao ser bombeada pelo coração.
Sou um devoto em súplicas, a água benta; estou no pássaro que voa, no lago e na lagoa; no Rio Mosquito, no Bezerra no Montes Claro...
Sou a vida na Terra acontecendo. Uma célula pulsando em cada canto.
Estou no predador e na presa fugidia; fonte a brotar água cristalina, nos brejos, juntinho dos buritis…
Sou de todos os lugares: do Planalto Central, da Serra da Mesa, da Moeda, da Canastra… Da Serra do Geral.
Sou das veredas do Guimarães Rosa, da Serra do Curral; do Pantanal…
Sou das Minas Gerais, Universal.
Fui vista até em Marte; visualizada do espaço sideral.
Por fim, sou a justiça qual rio a correr, que não pode secar.
Sou a vida a escoar na direção do mar.

* Nemilson Vieira,
Gestor Ambiental, Acadêmico Literário