Sou porque tu Es Pablo Neruda
Acordei lembrando do sonho que me acompanhou na madrugada. Tu estavas lá: feito ondas calmas, feito rio que corre suave, feito pássaro que voa livre, feito frio que pede lareira...feito homem garoto, menino moloque que pede colo, feito lua a espera do sol...tu estavas lá cantando a canção que me encanta, tocando meus olhos de mansinho, explodindo meu coração...tu estavas lá me apaixonando, me jurando amor para sempre, me levando bem mais além do horizonte, me beijando em alto mar. Tu, era meu sonho !
Os verdadeiros amigos te olham nos olhos e dizem que você está errada, os falsos esperam tu virar as costas.
Tu me persegue em pensamentos vinte e quatro horas e mais alguns segundos...tentar dormir, não dá ouvidos aos desejos meus !
Quem dera eu, com tu
Saíssemos de mãos dadas,
Corrêssemos encontro ao mar
Abraçados, naufragássemos
Nos rios,
Flores perfumassem
Nós...
Se por minutos fossemos eu e você
Seria eterno esse instante,
Descansaríamos um no outro
Beijos, afagos...
Mataria a sede que me mata
A fome que me consome,
O desejo que me devora.
Tu e eu, juntos...Jardins,
Rosas banhariam nossos corpos
Pássaros cantariam nossa canção
Sermos, você e eu
Por segundos,
Bastaria, a mim
Para nunca mais esquecer
Mágico, puro
Doce mel, suave
Mente...diz,
Que haverá esse momento
Pra nós !
Sem tu...
Tu é perfume e cor,
Sem tu não ha versos nem poesias,
Não há músicas nem serenatas,
Sem tu, as flores são imperfeitas
As rosas não tem perfume,
O vento não toca...não tem brisa.
Sem tu o brilho não reluz, a lua não acende
Sem tu poemas se perdem em prosas,
Sem tu o verde não é verde,
As rosas não são rosas.
Até ontem tu era o gatinho dos meus olhos, o garoto do meu brinquedo...não é tão simples assim, tão povo.
Perdeu o encanto !
Se tiver que dividir que seja assim,
Se de tu tiver só partes, topo !
Entro no teu jogo, aceito as pedras
Xadrez é o meu forte...jogo.
Xeque mate, depois !
Seriam nossos olhos vilões?
Seriam nossas bocas cúmplices,
de mim, de tu...
ou seriam compassas de nós?
É encanto, canto e voz...voou de borboletas, beijas-flor...é poesia tudo que vem de tu: é mato, é verde. São laranjeiras, roseiras...são mares e rios, são músicas no vento...é tudo louco, solto no ar.
São tantas malas, são tantas ruas...
Sem endereço, sem estradas !
Sem rumo, sem história
Sem tu, abandono...
Perdi o caminho...
Só águas,
Sem risos, sem sonhos !
Amor oculto, perdido.
Tentei, fui fundo
ultrapassei, infringir...
Mendiguei, implorei...
Pedi migalhas.
Sem respostas
Só silêncios,
Medos, enganos...
Faltaram palavras.
Sobrou lembranças
Em tardes,
Em músicas tatuadas...
Tocadas !
Saudade não vou mas falar em tu
Se queres invadir minha alma, meu corpo...
Entra, fica a vontade !
Mas não espere guarida
Pode bater
Faça de mim a sua casa
Mas não ficarei para servi-la
Tô indo pra qualquer canto
Distante,
Bem longe de ti.
Se me perguntares teu nome
rasguei
Se quiseres teu endereço, perdi !
Não há côncavo
Não há convexo
Pra nós
Os opostos não se atraem
Não se encaixam
Tu é silêncio
Eu palavras
Pra tu é tudo certo
Eu fora do lugar
Eu grito
Escandalizo
Canto
Tu cala !
Tudo é mágico quando teu olhar adentra o meu, tudo é puro ! Vem de tu a poesia, vem de tu o riso. Sonhos, vivo !
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