Sou o Brilho dos seus Olhos ao me Olhar
Não sou compreensívo, apenas procuro entender situações e pessoas. Assim respeito até aquilo que não compreendo. Então não confundam meu respeito com compreensão.
“Tá aí você querendo fugir do que sente
Só que pra tua sorte eu sou um cara insistente,
Me dá uma chance isso é o suficiente
A promessa de um homem não é palavra de muleque”
Eu sei, as vezes me torno insuportável e ao mesmo tempo sou praticamente vulnerável,
e o nível de orgulho adormecido, acaba se tornando muito mais alto acordado.
Fascínio
Sou o espectador do seu existir,
teu maior fã,
não por sentimentos a mais,
mas porque tudo em você é arte.
Aquele instante,
quando minutos foram horas
e o tempo não ousou te tocar.
Quando todas as presenças se dissolveram
e só restava você.
Eu me perdi de mim,
do espaço, do agora.
Me perdi de tudo
que não era você.
E como se descreve algo assim?
Sou fissurado em te admirar—
te observar sendo simplesmente você.
Sou mãe/tia/avó/bisavó
Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão.
Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. 'Dona de casa' dá para isso", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante, do gênero oficial inquiridor'.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
"Sou Pesquisadora Associada no Campo do Desenvolvimento Infantil e das Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
"Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exatamente nesse campo?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me a responder:
"Tenho um programa permanente de pesquisa (qualquer mãe o tem), em laboratório e no terreno (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Trabalho para os meus Mestres (toda a família), e já passei quatro provas (todas meninas). Claro que o trabalho é um dos mais exigentes da área das humanidades (alguma mulher discorda?) e frequentemente trabalho 14 horas por dia (para não dizer 24...)."
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.
Quando cheguei a casa, com o troféu da minha nova carreira erguido, fui cumprimentada pelas minhas assistentes de laboratório - de 13, 7 e 3 anos.
Do andar de cima, pude ouvir a minha nova modelo experimental (uma bebê de seis meses) do programa de desenvolvimento infantil, testando uma nova tonalidade da voz.
Senti-me triunfante!
Tinha conseguido derrotar a burocracia!
E fiquei no registro do departamento oficial como alguém mais diferenciado e indispensável à humanidade do que "uma simples mãe"!
Maternidade... que carreira gloriosa!
Especialmente ao ter um título na porta.
Assim deviam fazer as avós: "Associada Sênior de Pesquisa no Terreno para o Desenvolvimento Infantil e de Relações Humanas".
As bisavós: "Executiva-associada Sênior de Pesquisa".
Eu acho! E também acho que para as tias podia ser: "Assistentes Associadas de Pesquisa".
Então, dizem que a calada vence... e eu não sou dessas.. eu gosto de chuta o pau da barraca...
Mas depois de alguns acontecimentos percebi que sim.. a tristeza me cala,, me vence.
A sensação é de impotência.
SOU EXCESSO
Sou o excesso, o transbordar, O que busca sempre mais, sem parar.
Fujo do vazio, do nada, do eco, É no intenso que me reconheço.
Carrego o passado com certo temor, Mas no presente encontro calor.
Cada dia vivido como se fosse único, Libriano, amante do equilíbrio e do lúdico.
Sou alegre, de riso fácil,
Apaixonado pelo aroma do café matinal, Minha fé não tem nome ou altar, Mas Deus está onde posso enxergar.
Sou o excesso e o movimento, A vida vivida a todo momento.
E enquanto houver paixão em mim, Seguirei amando tudo, até o fim.
" Sou independente das circunstâncias externas,
sejam elas quais forem.
posso ser feliz em qualquer circunstância,
porque sei que até os acontecimentos desfavoráveis
ou desagradáveis têm uma finalidade. Eles me ensinam alguma coisa e, assim, levam-me para mais perto da liberdade e da felicidade."
Certa vez uma mulher deu em cima de um homem que lhe disse:
sou casado!
ela respondeu:
os melhores estão todos casados!
Outro homem ouviu isso e disse:
o homem de verdade se mantêm casado para honrar sua própria palavra...
Admirador de borboletas
Eu sou um eterno admirador de borboletas;
da expressividade das suas cores
e da leveza dos seus movimentos.
Eu me encanto de como elas pousam
e decolam livremente.
Eu reconheço a fragilidade,
mas invejo o destemor das pétalas que voam.
Neste mundo globalizado,
se uma delas bater suas asas com força lá no norte,
eu sou capaz de sentir uma brisa fria aqui no sul.
Eu ainda olho pra uma borboleta específica,
e penso, admirado,
como um trem desses é capaz de voar.
A Bíblia sagrada poderia ser resumidas numa única frase: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" é, ainda assim teríamos questões quase intransponíveis acerca do caminho e da verdade, já que muitos falam em nome de um Deus que sequer conhecem.
Dizem que a Bíblia Sagrada se resumiria numa única frase: "Eu sou o caminho,
a verdade e a vida",
mas se ela tivesseuma única mensagem seria:
"Levante e ande!"