Sou o Brilho dos seus Olhos ao me Olhar
Uma vez eu parei parei para olhar para o tempo ,o tempo não passa já dizia o grande Cazuza
O tempo não tem pressa, tempo passa devagar do jeito dele ,o tempo ,,o tempo ele não tem pressa, tanto faz como fez ,ele não tem fim, o tempo não tem fim ,nós é que estamos sempre correndo pra cima pra baixo de um lado para o outro mas o tempo esse não para nem para respirar nem para tomar um fôlego ,é o tempo tempo ,não para ,já vi tempos ruins ,já vi tempos bons ,já vi todo tipo de tempo, e o tempo tá passando para mim ,,que já vi o tempo ,mas o tempo nunca passa para ele o tempo é sempre o tempo senhor da razão mestre do saber dono da verdade é o melhor mestre ,o melhor professor é o tempo ,você quer aprender alguma coisa ?
só olhar para o tempo, tempo de chuva tempo de sol tempo de correr tempo de plantar tempo de vestir tempo de andar pelado o tempo é constante de noite para não tem pressa é o tempo tudo no seu tempo no tempo certo esse é o tempo ...
Quando olho esse seu sorriso
Entendo minha paixão
Quando o tempo para do seu olhar com esse seu jeito perfeita de me mostrar
O quanto te amo
E tudo é você
E a felicidade é esse seu sorriso lindo...
Seria fácil gostar de você
Seria fácil te querer
Seria fácil te olhar e me apaixonar por você
Seria fácil te querer ao meu lado
Seria fácil ter sonhos com você
Seria fácil te desejar todos os dias
Seria fácil te amar por toda minha vida.
Fácil
No último momento da vida eu ainda teria a chance de te admirar pela última vez
e olhar para o seu sorriso e ver nossos melhores momentos de amor
através dos seus olhos enquanto você me beija pela última vez
nosso beijo de amor que é tão forte quanto o sol e até as estrelas dão seu último brilho muito mais intenso antes de se apagar
eu te sinto como uma despedida
para deixar essa vida e viver com você o meu mundo
então não vou embora não vou morrer estou apenas me mudando para meu mundo
você
e no momento em que meus olhos se fecharem nesta vida, renascerei na sua e seremos um, uma só alma, eternamente juntos por toda a eternidade
o nosso amor.
O renascimento do amor
Até a queixada de um burro é capaz de olhar o chão ressecado e rachado sob todo o calor do sol nordestino, sonhando com um broto de esperança emergindo das fendas do chão ressecado e sedento
Cheio da fé de um nordestino valente
Quem consegue ver além da secura da terra uma promessa brotando com uma anunciação de prospero sertão nordestino.
Anunciação
Seu rosto perfeito
Seu sorriso lindo
Que faz com que seja um privilégio olhar para você
E esses olhos parecem uma obra de arte desenhada à mão
Tão realistas que o artista se apaixonou
Seu encanto suave, livre e cheio de confiança, que supera as deusas que te invejam
Linda, simetricamente perfeita
Que só de te olhar, o amor explode em meio ao fogo de uma paixão desesperada por você
Que só de te ver
É impossível
Não te amar...
Se você olhar para mim, não verá nada que possa lhe agradar
Mas se você me ouvir
Você ouvirá meus versos e eles tocarão no mais profundo do seu coração...
Um dia me deu vontade de ouvir a vida e olhar o tempo, e enquanto o tempo passava, a vida sussurrava suas voltas em meus ouvidos. Eu olhava o horizonte e enquanto as ondas cantavam uma suave melodia, a vida sussurrava em meus pensamentos, e eu aprendia com a vida enquanto o mundo ao meu redor acontecia...
A vida ensina tudo
Vi um poeta sentado num banco da praça com seu diário, o olhar perdido no tempo, como se estivesse transportado.
O poeta contemplava por horas com um olhar perdido e, ao retornar, escrevia seus versos e poemas inspirados em suas viagens através dos seus pensamentos.
A adolescência estacionava o olhar entre as varandas da rede onde o mundo tomava dimensões que o tecido bordava, a quietude das coisas embalava uma canção de ninar naquela insanidade de brisa e grilos e os ruídos que a natureza produz; sonhava um mundo sob os cachos dos cabelos e o milagre das coisas boas viria na voz grave da mãe, que cantava uma oração misturada ao cheiro de café matinal. A aranha tecia sua teia para as noites longas a catar aliens e objetos não identificados que se prendiam a seus fios pegajosos; entre as frestas das telhas entrava um facho de luz que não doía nada, mas diziam mísseis apontados pra Washington e Moscow. Os meus cachos protegiam a testa, o medo que pudesse transparecer da guerra fria se perdia no meu jovem entendimento e na minha gentil ignorância; o meu olhar atravessava o tecido da rede, a aranha atravessava a noite, os misseis atravessavam os pesadelos tornando real a profecia do apocalipse; Londres, Nova Iorque e Paris vaporizavam os gases de ogivas letais; "não concluir meu último poema" era um grande arrependimento; Priscila jogando peteca na calçada era uma grande preocupação; não morreremos de infarto era uma constatação. Esta ansiedade estressante ditava o ritmo do cotidiano, mas tia Matilde, a professora de história ainda mencionava tratado de Tordesilhas, a colônia, o trabalho escravo e tudo o que nos fora usurpado pela coroa portuguesa. No final da tarde Priscila cantarolava Jerry Adriani, os pescadores bebericavam, entre uma, e outra história fantástica de pescarias inimagináveis; a aranha devorava suas presas, os armadores rangiam os meus medos embalados na rede, protegidos pelas varandas e as fantasias da minha adolescência
EU VI
eu vi um homem que não era mais homem
e tinha um olhar que não era mais seu
e tinha a ausência de todos os fantasmas
e tinha a asma de todos os gatos
e tinha os mistérios dos cemitérios
a pele morta, sem vida,
dentes sem precedentes
um odor inconcebível;
não era mais um ser vivente,
por mais que parecesse gente,
não era um cachorro,
os cachorros são felizes e são gratos,
os gatos têm orgulho,
era maior que um rato em tamanho,
mas revirava o lixo
com a ânsia desse bicho
eu vi um homem que não era mais homem
ou vi um bicho que não era mais bicho
eu tenho um olhar
somente um olhar
na manhã a passar na calçada
e os sonhos que eu tive
de um dia sonhar com a manhã
já passaram
ficou meu olhar
a olhar
o olhar da manhã a passar
POÉTICA
Disperso meu olhar em ouro turvo
Desperto aturdido e atônito
Ainda existo, ainda existe o mundo
Das coisas vãs e supérfluas, antônimo
Quem se dedica a tal amor profundo
Nuvens magentas salpicam o horizonte;
O outono dourado dos faustos mitos
Desfolham sem alardes as florestas
A calmaria duma brisa no infinito
Sussurra a estação dourando em festa
A relva tem a idade dos delírios
Pluma leve pros tombos do passado
Momentos lacônicos de paixão suavizados
Pela insanidade de um lírico visionário
TEMPO
O tempo já levou o meu olhar faz tempo...
Faz tempo que eu olhava o tempo
Com a esperança vã de um dia em algum tempo
Que essa coisa toda que envolve a gente...
Nem sei se é assim...
Mas pelo menos em mim, faz tempo...
Sempre quis entender, mas essas coisas do coração...
O tempo foi passando e passou o tempo do entendimento
Agora eu só percebo que o silencio
Vai além do que comove e o que se locomove
Rodopia com a poeira dos meus pensamentos...
Eu sei que vou sonhar ainda até que entenda
Que o tempo já levou o meu olhar faz tempo
Faz tempo que eu tento entender o que se passa
E não passa este acreditar no amor,
Esse ter fé e esperar nos meus pressentimentos
Faz tempo que eu olhava o tempo,
Faz tanto tempo... tanto tempo, que naquele instante
Que ainda não era o nosso tempo e as nossas mãos
Se uniam a tecer a eternidade
E éramos deuses de todos os momentos
Que nem percebemos o galopar veloz
Desse corcel indomável que se chama tempo
VOZ DA POESIA
Às vezes o meu olhar sobe o morro
Quando morro de saudade
E a razão pede socorro...
Eu já fui tão feliz um dia
Que a raiz que me sustenta,
E a luz que me ilumina
Se inclina pra colina
E colore a tarde de salmão, rosa e dourado...
Eu ponho de lado o meu orgulho
Às vezes e sem querer fazer barulho
Eu canto um samba;
Algo que batuca no meu peito
Eu não tenho jeito,
Eu sou escravo desse amor...
E de outros amores que eu não soube,
Mas li em algum poema
Ou assisti em algum cinema
Eu sou a voz da poesia
Mas tenho medo do seu cântico,
Eu que já fui feliz um dia
Prefiro ser sozinho do que ser romântico...
Um centímetro separa a felicidade da felicidade; um olhar separa o amor do ódio, uma bala pode abalar muita gente e aliviar uma nação
SOBRE AS ESTRELAS CADENTES
E A CADÊNCIA DAS ESTRELAS NO TEU OLHAR
Eu sei que não existe nada
além do que eu sei que não existe.
Meu olhar buscou a lua
A vacilar no firmamento
Sem saber como flutua
Minhalma neste tormento
caminho triste e confuso
indiferente às estrelas
não sei o que quero ou procuro
não sei se desejo vê-las
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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