Sou Igual a minha Irma
DEIXE ESTAR
Planos, objetivos, sonhos, essas são palavras que não estão muito na minha mente,
hoje oque faço é só seguir em frente.
Procuro viver o agora sem pensar muito no que pode acontecer,
até porque um certo dia todos nós vamos morrer.
Com você não é muito diferente,
alias com você é que eu faço isso recentemente.
É tão bom estar com você outra vez, conversando, sorrindo, abraçando....Mas é horrível pensar nós dois nos separando.
Hoje tenho picos de alegria no meu dia,
Que chegaram junto com você.
Não sei se acontece com você, mas quando estamos juntos,
meus problemas parecem sumir no além, espero que seja assim com você também.
É complicado falar, mas a pessoa que hoje está me fazendo melhor é você,
e na sua companhia quero estar.
Então vamos deixar rolar, o tempo passar e o destino decidir se devemos nos amar ou nos separar,
e enquanto essa hora não chega, vamos sorrir, nos encontrar, se abraçar, porque querendo ou não,
essa é a forma que temos hoje de nos amar.
Felicidade falsa
Logo que você voltou, tudo na minha vida mudou.
As árvores eram mais verdes, o céu mais azul e o sol mais amarelo,
e todos os meus dias se tornaram mais belos.
Quando você se foi novamente tudo parece ter perdido a beleza e a cor,
como no outono sempre acontece com a flor.
Fiquei perdido, confuso e atordoado, mas além de tudo isso oque mais fiquei foi magoado.
Magoado por tudo oque me disse e tudo o que mostrou, sendo que no fim a minha felicidade você levou.
Toda minha vida é querer bem ao próximo e se tratando de vc aí qq esse "querer" acaba se tornando uma obrigação.
Bom semana Grupo
CANTA PRA MIM...
Minha única esperança depende de você
Há um cheiro de ti dentro de minha alma
É o que eu tentei escrever de novo, mas....
Estou acordada no frio infinito
Mas se você chamar por mim eu vou te escutar
Então eu abaixo minha cabeça
E junto minhas mãos e rezo
Para ser e existir novamente, eu rezo
Para dar e receber outra vez, eu rezo
Sua atitude é minha única esperança
Cante para mim sem orgulho e temor
Aquela a canção das estrelas pra eu despertar
Cante em bom tom às Miríadas de sardas
Da sua galáxia dançando e rindo e rindo de novo
Você nao pode permitir que nossos sonhos
Se dissipem sem mesmo darmos vida a eles
Cante para mim os planos que você tem para nós novamente
Eu te dou meu destino
Estou me dando por inteira
Eu quero sua sinfonia
Cantando tudo o que sou
No máximo dos meus pulmões
Sua atitude é minha única esperança
Que ainda resta algo meu em você
_______________Norma Baker
Paraíso subterrâneo
Venha,
Entre pelas fendas,
Em raios de luzes,
Iluminando a minha bela solidão.
Mas,
Deixe-me explorar este paraíso complexo,
Pouco desconhecido.
Brota das rochas,
Vai por águas subterrâneas,
Escoando rumo ás nascentes.
Ponha-me contra tudo que está de cabeça pra baixo,
Me sinto no secreto universo mágico,
No profundo do mundo subterrâneo,
Deste planeta terra,
Vou vivendo momentos.
Mperza
Sinto uma paz interior tão grande que minha certeza é que vem da fé que tenho dentro de mim. Não deixarei que nada, nem ninguém me roube essa tão gostosa paz. Confio em "Deus" primeiramente, e acredito que sou forte para suportar e vencer os obstáculos que poderão aparecer...E assim seguir em frente com amor e paz!
Bom dia
Quando descobri o terreno certo mediante minha fé e construí um alicerce sem nenhum desvio ou mal estruturado mantendo diariamente minha condição espiritual raramente entulhos de construções anteriores já demolidas no meu eu interior servem de tropeço na minha jornada e objetivos. Deus os tira do meu caminho antes mesmo de ter que passar por eles. Claro que sinto as tempestades diárias em minhas portas e janelas às vezes até sobre meu telhado, porém nada que possa derrubar a estrutura que construí.
O nome é vida
O sol que não me pertence
A lua que nunca foi minha
As estrelas que observo
E a terra na qual eu vivo.
O mundo onde há a minha água
O solo onde eu fertilizo
Os animais que eu cuido
E os caminhos que eu crio.
O fogo que me machuca
A escuridão que me sufoca
A depressão que me enfraquece
Sou frágil e sou suportável
Temo o meu oposto, a morte
Chamo-me vida, prazer em fazer você existir.
Minha Vida!
*************
Minha vida
fez as malas
saiu de mim...
Agora vive feliz
dentro de ti
*************
Quero agradecer muito a você
Morena
Minha antiga companheira
Que de algum modo me fez amadurecer
Sim eu sei...
Tive que te perder
Para isso acontecer
Agora fico eu perdido nas noites sombrias
Mergulhado em dor
Afogado em melancolias
De noite e de dia
Você é o primeiro é último
Pensamento do dia
Sim
Pode ir,voar
Fico eu aqui
Tremendo nestas noites frias.
MINHA BONECA DE VERDADE
Quando criança ainda, lá com meus seis anos de idade, morava com meus pais e mais sete irmãos no sítio e não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Nós, as meninas, fazíamos bonecas de sabugo para brincar. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola, pendurada atrás da porta de seu quarto de costura. Escolhidos os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar (porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro retalho e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar com tiras finas da própria palha do milho. Com um lápis preto ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, brincávamos por horas a fio.
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade. Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. Tinha os olhos azuis e cabelos cacheados.
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade. A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar. Para ele, brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil. Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, bem cedinho, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas com nosso nome marcado pela letra de minha mãe. Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio. Ganhei sim, uma pequena sombrinha, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei muito e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou. Não compreenderam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras. Isto não me consolou. Foi, sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância.
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada. Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando vi aquela boneca, fiquei deslumbrada! Eu queria uma boneca de verdade e esta era a minha chance. Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade. Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. Nem preciso dizer que dei muitos pulos de alegria.
Ao anoitecer, quase no final da festa, chegou a esperada hora do sorteio..Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha “boneca de verdade”.
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Trajava um vestido branco de renda, com fitinhas coloridas de cetim, por toda borda da barra da saia. O decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Nos instalamos dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadres e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos a noite chegou.
Na manhã seguinte, acordei aos pulos. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida, quase decomposta.
Havia chovido a noite toda!
Autora: Melania Ludwig
Terei dúvidas sobre a minha crença no dia que algum homem conseguir evoluir fisicamente algo ainda não criado. É impossível haver evolução sem a criação.
"Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois que vem a chiar, manhãzinha cedo, pela estrada. E que para de onde veio volta depois quase à noitinha pela mesma estrada".
(Em O guardador de rebanhos)
Incluir na minha coleção
citação
Nossa ligação sempre foi muito forte e intensa. Mesmo sem qualquer forma de contato palpável fazíamos contato mentalmente. Também não sei ao certo o que tivemos, não é necessário achar conceituacões exatas, nem tudo pode se mensurar por definições.
Não há mais hora para lamentos, nem dor, nem risos, cada um carrega o que merece, ninguém escapa, não há esconderijos...
Sou uma fagulha na vasta imensidão do deserto, nascida das cinzas na fogueira acessa do Oasis. Meu refúgio encontra-se nessa imensidão infinitamente do meu Eu.
Obrigada por ter vivido partes de mim em que pude, através de ti, mergulhar em experiências transcendentais.
Obrigada por causar todas as nuances vivazes e obscuras também.
Estou sempre pela vida! Estou viva! Estou aqui! Sou Cintia! ...
ENTRELINHAS
Entrelinhas literárias, desenvolvo minha escrita
Arte bela, bela vida
O que vem da autoria.
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