Sou Igual a minha Irma
Olá,
Eu não costumo fazer isso, mas eu precisava desabafar. Eu sou uma mulher muito insegura com o meu corpo. Eu sempre me sinto desconfortável e inadequada, como se eu não estivesse à altura das expectativas da sociedade em relação ao que uma mulher deve ser.
Eu olho para outras garotas e me sinto inferior. Eu sinto que não tenho o corpo perfeito, não sou bonita o suficiente e não tenho a confiança necessária para me sentir confortável na minha própria pele. Eu tenho medo de usar roupas mais justas ou reveladoras, porque tenho vergonha do meu corpo.
Eu sei que a autoaceitação é importante e que eu deveria me amar do jeito que sou, mas é muito difícil. Eu me sinto tão presa em padrões irrealistas e inatingíveis de beleza que parece que nunca vou ser boa o suficiente.
Eu sou um viajante do tempo
Sempre me sentindo fora do lugar
Moro em muitos lugares, mas não tenho lar
Um estrangeiro em cada cidade
Sou um observador da vida
Refletindo sobre tudo o que vejo
Compreendendo os meus pensamentos
Em um mundo que sempre me escapa
Tantas faces, tantos lugares
Nenhum deles parece meu
Uma alma inquieta, buscando paz
Em uma terra que nunca me pertenceu
Será que eu sou um deslocado?
Um anacronismo em um mundo moderno
Ou apenas uma mente reflexiva
Que ainda não encontrou seu lugar no tempo?
Eu continuo minha jornada
Sempre buscando por um lugar para chamar de lar
Talvez um dia eu encontre
O lugar onde minha alma possa finalmente descansar.
Não sei de onde sou, nem de onde eu vim, só sei que não sou daqui. E não vejo a hora de voltar para meu verdadeiro lar...
14°03°23
Eu sou uma memória...
Para alguns uma memoria inesquecível que ultrapassou o tempo e jamais deixarei de existir, para outros, sou apenas aquela memória que não gostaria de lembrar e para outros, uma memória já esquecida no tempo.
Bom é ser uma memória viva, aquela que embora o físico não mais exista ao lado daquela pessoa, a nossa memória continua ali trazendo sorrisos ao ser lembrada, bom mesmo é saber que contribuímos de forma positiva na vida de alguém, só não é permitido esquecer quem somos, para que o outro lembre de nós.
Desculpa
Não sou nada do que você planejou
Não tenho a mesma coragem
Nem sei quem eu sou
Para que lado eu vou
Ou se devo ficar
Tô tentando descobrir
Mas pode demorar
Não te peço pra me compreender
Sei que não vai conseguir
Só não tente me impedir
Porque não sou presa de ninguém
Apenas de mim mesmo
Sou amor, da essência ao excesso. Não sei ser metade, e o sentimento pede pra invadir por inteiro.
Adentrar essa porta que você entreabriu entre o meu e o seu olhar e deparar-me com o novo que anseia por ser desvendado e provado em toda sua plenitude!
Edna Machado
Sou um sujeito cheio de recantos.
Os desvãos me constam.
Tem hora leio avencas.
Tem hora, Proust.
Ouço aves e beethovens.
Gosto de Bola-Sete e Charles Chaplin.
O dia vai morrer aberto em mim.
Um pouco mais de sol - sou fogo...
Um pouco mais de azul - sou além...
Um pouco mais de amor...
É tudo que me convém...
Em minha alma tudo se derrama...
Enquanto quero, busco e sonho...
Antes que o calado tempo esmague tudo...
À ronda dos segredos...
Enquanto toca-me seus dedos...
Aqui chegando de onde venho...
Ver-me se apareço...
Um pouco para chamar sua atenção...
Tentando surrupiar seu coração...
Aqui ficam as coisas...
Somos estrangeiros onde quer que estejamos...
Por tal passo por essa vida...
Hora chorando...
Hora brincando...
Que quer o amor mais que não ser dos outros?
Sandro Paschoal Nogueira
POETIZO SOBRE A VIDA
Eu sou um poeta da vida,
Que fala com o coração.
Eu poetizo e filósofo
e medito a reflexão.
Eu encontro na poesia
uma força que contagia,
trazendo incentivo e motivação.
“Portanto, eu defendo que eu sou o que você vê nada mais nada menos. Essa é a forma como eu me reconheço e me afirmo como pessoa. Eu não quero mudar a minha essência por causa das expectativas ou pressões externas. Eu quero ser respeitado e valorizado pela minha autenticidade, liberdade e diversidade.”
Quem me vê assim tão pequena mal sabe, que dentro em mim carrego um oceano, sou imensidão..céu de estrelas, constelação..sou o próprio caos!!!
Pediram-me uma poesia autoral sobre mãe. Digo a vocês que não sou poeta; seria muita, mas muita pretensão de minha parte, abraçar e/ou adotar esta condição artística-filosófica.
Mas se fosse para eu associar poesia à mãe, diria que:
Mãe é sinônimo de amor que é sinônimo de poesia que é sinônimo de mãe; fim.
Gosto de palavras na cara. De frases que doem. De verdade ditas (benditas!). Sou prático em determinadas questões: ou você quer ou não.
Desculpas não justificam erros. Perdão não é amnésia. Não há borracha para palavras ditas. Não se passa corretivo em gestos. Amor não tem remetente. Ele é urgente. E precisa de dois. Não há correio para o ódio.
É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra.
Até que um dia o palhaço sai de cena.
