Sou Igual a minha Irma
SIMPLESMENTE ASSIM
Sou um ser assim que, aparentemente, anda só. Daquele tipo que carrega, todos os dias, anos e anos de andanças. Apenas eu sei o quanto me é difícil ser assim, andar com todo este peso nas costas e saber que poucos percebem a minha existência. Alguns até me criticam sem saber quem sou eu. Não têm conhecimento do reflexo daquilo que, verdadeiramente, são; que vêm em mim o que são internamente.
Quero que tenham ciência, não sou um ser que simplesmente surgiu do pó da terra para viver neste plano. Sou um esboço que veio também do interior Daquele que tudo pode, tudo sabe, tudo vê. Eu sou este ser que aqui se encontra para representar a imagem verdadeira, harmonia e perfeição do Ser Eterno; Sou este ser que busca a perfeição. Que aprendeu a reconhecer a Sua Origem e agradecer todas as graças alcançadas.
Não reclamo das lutas, pois sei que me ensinam a crescer; A ser resistente o bastante para enfrentar as dificuldades interpostas nos meus caminhos.
Portanto, paradoxalmente falando, de uma coisa tenho convicção: O Eterno, a todo instante, está comigo e me ensina a viver. Podem até me ver chorando, mas tenham certeza, não estou só, ando com o Insondável que me guia e me faz crescer.
Muitos dizem, "não faltara oportunidade", sei lá, eu lá sou o dono do futuro, "A gente tira um dia" (se tirar um dia faltara no calendário, o tempo já passa rápido e tirando mais do pouco que tem...). Um dia de sábado cismei e queria ir rever uma cachoeira num município vizinho de Primavera, só fui uma vez e era muito criança, e ainda lembrava, menino guarda essas coisas diferentes, era no meio do mato, e se andava um bom tempo. Propus a uns parentes que se mostraram entusiasmados com a ideia, e combinaram de ir um dia... Um dia quando... Dia 26 do próximo mês, daqui a duas semanas, daqui a pouco... Fosse eu esperar... Até hoje. No outro dia, domingo, fui só, sai as 7, 8 horas, de buzão mesmo, mas, queria ir e pronto, cheguei, finalmente, quase 12. Surpreendi-me ao chegar, tinha carro pra levar e trazer, onibus de escursão indo e voltando, tinha uma muralha parecendo a de Fazenda Nova, algo imitando um castelo medieval e estavam cobrando pra entrar, paguei, tinha restaurantes, dancing, e no dia se apresentaria a banda Labaredas, pra quem gosta de dançar, toda uma estrutura. E a cachoeira lá, bonita! Tirei fotos e voltei no final do dia. Fui outra vez depois do inverno, onde ela tava mais cheia, selvagem, raivosa, tensa, rugindo, derramando seu véu espumoso e exagerado que havia carregado até a ponte. Carpien Dien!
Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente.
Eu sou o que eu sei , sou o que tu sabes e sou também o que ninguém sabe, mas o meu verdadeiro eu nem é mesmo o que pareço ser mas, aquilo que gere os meus pensamentos e as vezes forte demais para nao deixar passar nenhuma fantasia quando a vida exige seriedade.
"Sou homem do mar
Quando sinto a brisa
Não tenho hora para voltar
Esqueço-me das horas
Vivo!"
(Homem do mar, p. 11)
"Não sou capaz de olhar-te
E não lhe imaginar ao meu lado
Caminhando na areia
E o vento batendo no cabelo
Não sou capaz de ouvir-te
Sem me derreter por inteiro
Com o doce sussurro da sua voz
Que clama por carinho
Não sou capaz de tocar-lhe
E não estremecer o meu corpo
Suar frio e o coração acelerar
Sou incapaz de tê-la pela metade
Não quero ser subterfúgio
Das noites mais terríveis
De solidão
Sou capaz de ser exatamente o que sou
De te olhar exatamente como te olho
E me apaixonar todos os dias pela sua voz
Sou capaz de encarar o desconhecido
Mover céus e terra
Estar preparado na paz ou na guerra
Mas sou incapaz de esperar
Por aquilo que insiste em nunca chegar"
(Homem do mar, p. 16)
Sou responsável por mim, pelas minhas escolhas e pelas minhas atitudes. Mas não sou responsável pelo que você idealiza sobre mim, com base na opinião dos outros.
Caipirinha da cidade
Caipirinha da cidade não sou eu
Caipirinha da cidade já morreu
Fui cabloca lá do morro
Da minha origem eu não corro
Da colheita fiz fartura
Trabalhei com compostura
E pra cidade me mudei!
Sei que de caipirinha me chamou
Do meu jeito até zombou
Mas, o tempo passou e aqui estou
Cidadã do mundo é o que eu sou
A caipirinha da roça a vida transformou...
Bati o limão e a pinga e tu o açúcar colocou!
Fiquei doce, doce, e todos gostam assim
Sou caipirinha da roça, sou sim!
Não sou a caipirinha da cidade,
mas em qualquer tristeza boto fim!
Maria Lu T S Nishimura
você se acha demais! Não queridos eu não me acho,eu sei o que sou,sei bem das minhas qualidades, porém se você me conhecer, verá que não sou escrava da minha capacidade para me achar melhor que os outros,e não sou escrava do julgamento alheio para me achar pior.
Escute aqui, não sou uma mercadoria que você pode transportar sem permissão. Se acha que se apaixonar é assim, você está errado.
Ah, as recordações! Sou capaz de ficar horas e horas olhando cada coisinha que está no backup, dando risadas do que já se passou e vendo quantos acontecimentos que pareciam impossíveis de superar, eu superei. Sou incrivelmente grata pelas fotos que tirei e pelos vídeos que gravei, pois eles fazem-me lembrar do quão bom foram momentos que minha memória já não recordava mais. Ser o que sou hoje só é possível graças aos momentos que vivi. O que é ruim não esquecerei, mas também não ficarei torturando-me.
Tudo o que eu disse até agora faz com que me lembre da frase de Bruno Razzec que li alguns meses atrás: "quando a gente começa a se amar, vai dando uma preguiça de sofrer pelos outros". Eu a tenho como uma verdade. Tudo que já vivi deixa explícito que meu sofrimento não merece vir a toma por "qualquer coisa", mesmo, às vezes, ele fazendo totalmente o contrário. Para alguns, pode parecer egoísmo, para outros como eu, soa como uma conquista. O amor próprio é uma conquista, assim como dizer "não" com a mesma naturalidade que se diz "sim".
Fiquei muito feliz ao perceber que sinto essa preguiça. Ela é libertadora. Ela faz com eu encare o fim sem culpa. Ela deixa-me usar pontos finais, quando as vírgulas já estão cansadas. Sofrer pelo outro faz-me vulnerável. E o meu eu vulnerável se prende à migalhas, cuja minha fome não matam, pois tenho certa gula quando o assunto é felicidade. Deveríamos sentir por nós o mesmo desvelo que sentimos pelos que insistem em fazer as malas, e desfazem após nossas súplicas. Na verdade, deveríamos sentir um desvelo superior por nós. Não digo que não deva insistir, porém só o faça se não for um ato contra o seu próprio ser.
IRMÃS DO MESMO SANGUE
Sou o mais vivo dos mortais
E engano a Morte quando ela vem.
Ou serei dos vivos o mais morto
E a Morte é que me engana tão bem?
++
Ah! Viver ou morrer, não me importo!
Vida e Morte, pra mim tanto faz.
Esta noite sonhei que os mortos
Continuam vivos onde a Vida jaz.
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