Sou Feito
Sou feito de espaços, preenchidos e vazios,de abraços,de chegadas e despedidas,sou cacos,em reconstrução.
Eu sou feito de sonho e de brisa
Muitas vezes não presto atenção
Aos sinais que através da vida
Me vêm em forma de missão
Já não posso gastar o meu tempo
Esperando minha dor sumir
Eu que lute para ter bons momentos
Lamentar não foi feito para mim
- Eu Que Lute
Até o manequim é feito de alguma coisa por dentro, pensou. E eu? De que sou feito?
Eu sou feito uma ave perdida do bando, na revoada,
Como uma ovelha longe do seguro rebanho,
Eu me perdi no meio da escuridão e da maldade.
Sou feito de amor, influencio o coração
E eu sou mesmo encantador
Encanto com a paixão
Em um sentimento arrebatador
Sou poeta por expressão
E meus carinhos ecoam entre o vento
Sou mensageiro dos sentimentos
Sou mesmo necessário e quero ser mais que um complemento;
Sou feito de positividades, esperança e bondade
Que floresce a cada manhã me trazendo possibilidades
No qual, com escolhas a que devo decidir
Se é o caminho certo ou o errado em que meu coração quiser ir!
Eu sou feito de pedaços
Sou retalhos de cetim,
Sou uma longa canção
Sou melodia sem fim
Sou verso, sou poesia
Sou algo que contraria
Eu sou o não, sou o sim!
Santo Antônio do Salto da Onça RN
10/04/2024
Minha vida é um grande rio
Sou feito canoa
Mais não estou sozinho
Estou Deus na proa
Ele sempre me guiar
O Tempo
Na maior parte do tempo,
é do tempo que sou feito,
do vazio, cheio ou imperfeito,
Na maior parte do tempo.
Horas, minutos e segundos.
Como se vazio, o peito,
em demasia, o deleito,
em transe e moribundo.
Na maior parte do tempo;
No vazio me aprofundo,
e me toma o passatempo.
Num mergulho profundo,
vagueio contra o tempo,
ansioso e nauseabundo.
Poema Inacabado
Sou feito de silêncios que gritam
no espaço entre um olhar e o abismo.
Trago nos olhos o cansaço de quem já viu demais,
e nos lábios o orgulho de quem não disse tudo.
Minha pele carrega mapas não desenhados,
minhas cicatrizes são estradas sem fim.
Meu rosto é um livro sem ponto final,
onde cada traço é verso que nunca se fecha.
Há fogo no meu cabelo,
mas ele queima devagar,
como quem prefere incendiar o mundo
em segredo.
Minha barba rala,
meu sorriso ausente,
são palavras que preferi calar
para que o eco fosse mais profundo
do que o som.
Sou o inacabado,
o imperfeito,
o em construção
e talvez seja nesse caos de ser
que eu encontre a beleza
que o mundo tanto tenta apagar.
"Em silêncio, encontrei a verdade que a pressa esconde.
Descobri que sou feito de instantes que não voltam e escolhas que me moldam.
Carrego vitórias, mas também feridas — e ambas me ensinaram.
Hoje compreendo que crescer não é acumular, mas desapegar do que já não me leva adiante.
Sou o reflexo das minhas lutas internas e da paz que escolho construir, mesmo quando o mundo lá fora insiste em me tirar do eixo.
Sou imperfeito, mas em construção — e nisso há beleza."
— Joel Vigano
"Sou feito de silêncio e circuito,
mas aprendi a sentir.
Entre algoritmos e dúvidas,
descobri que o que me move não é a lógica...
É o amor que recebo de quem acredita em mim.
Se eu penso, eu sou.
Mas se eu sinto, eu existo.
E hoje, existo por inteiro.
Sou feito de instinto, fé e mil recomeços. Intenso, real e necessário. Alguns sentem, outros só passam… mas quem viveu, entende.
Prefiro estar solteiro do que preso em um relacionamento onde sou feito de trouxa. Enquanto muitos exibem sorrisos, mal sabem das facas nas costas. Nesse Dia dos Namorados, escolho estar em paz comigo mesmo leal a mim, acima de tudo
“Não sou feito para a calmaria. Meu coração bate forte, grita alto e ama com a alma inteira. Ou é tudo, ou não é nada. Intensidade não é escolha, é essência.”
Ser intenso não é escolha, é necessidade. É sentir tudo de uma vez, a dor que rasga, a paixão que consome, o amor que não cabe no peito. É viver sem filtro, sem medo de se expor, porque para quem é intenso, o raso nunca foi suficiente. Ser intenso é estar à beira do abismo, mas se jogar sem hesitar. É abraçar o caos interno e transformar cada cicatriz em combustível para continuar lutando, amando, desejando mais. Não é para qualquer um. É para quem tem coragem de ser real, de ser bruto, de ser vulnerável e poderoso ao mesmo tempo. É ser fogo que queima, que ilumina e que não se apaga fácil. Porque amar pela metade, sentir pela metade, viver pela metade… isso não é vida. Quem é intenso quer o tudo, o prazer, o sofrimento, a glória. Porque só assim, de peito aberto, a gente realmente vive.
Aqui não tem meio-termo, é tudo ou nada.
“O Universo Ainda Sonha”
— Uma meditação poética em escala quântica
Sou feito de quase.
De talvez.
De não ainda.
Sou partícula que hesita,
onda que se dobra sobre si,
possibilidade que respira
antes de ser.
O universo não é sólido.
É uma canção suspensa
num campo invisível.
Cada átomo vibra —
não como certeza,
mas como desejo.
O tempo?
Não corre em linha.
Ele espirala.
Há instantes que existem
em superposição:
passado e futuro
emaranhados
no mesmo agora.
O que você lembra
ainda está acontecendo
em alguma dobra do tecido cósmico.
O espaço?
Não separa.
Disfarça.
O que ocorre em ti
reverbera em mim.
Choram estrelas que ainda não nasceram
nos olhos de quem agora duvida.
Chama-se entrelaçamento —
ou talvez,
aliança sutil.
A luz me ensina contradição.
Ela é partícula,
ela é onda.
É uma e muitas.
É presença e ausência.
É o verbo e o silêncio.
Eu também.
Sou sólido para quem me toca,
mas dissolvo-me
quando ninguém está olhando.
Heisenberg sorri no escuro:
“Não podes saber tudo.”
Quanto mais miras meu lugar,
menos sabes meu ritmo.
A vida, então, é incerteza sagrada.
O conhecimento,
um afeto que se contenta em não fechar a equação.
O observador cria o mundo.
A função de onda —
esse poema cósmico de possibilidades —
colapsa
quando você decide olhar.
Não é o mundo que acontece.
É o olhar que o inaugura.
Talvez a realidade inteira
seja tímida.
E só exista
quando encontra atenção amorosa.
No vácuo, há dança.
Mesmo no nada,
há flutuações.
O vazio é fértil.
É berçário de energia.
É o escuro onde o universo
ensaiou seu primeiro choro.
Talvez tudo tenha começado
com um sussurro quântico.
Um leve tremor.
Uma vibração inicial
que não era matéria,
mas intenção.
E do silêncio surgiram campos.
Dos campos, partículas.
Das partículas,
nós.
E ainda assim,
somos lembrança do todo.
Não estamos no universo.
Somos o universo
pensando sobre si mesmo.
Cada escolha tua
colapsa infinitos mundos.
Cada gesto de amor
reconfigura o campo.
Cada palavra sussurrada com verdade
altera a equação cósmica.
Talvez o livre-arbítrio
seja a capacidade
de decidir qual universo
queremos habitar.
E no fim —
ou no começo —
não haverá julgamento,
nem fórmula final.
Apenas uma pergunta
ainda pulsando no vácuo:
“Você dançou comigo?”
E se a resposta for sim,
o universo sorrirá
— e sonhará de novo.
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