Sou como um Velho Escaravelho

Cerca de 3307 frases e pensamentos: Sou como um Velho Escaravelho

Um dos grande problemas no mundo é que se fala sobre velhice somente na velhice.

Inserida por leandrodemetryo

Ficar velho uma dadiva,
velhaco e opção

Das velharias que a dor deixou, o medo de reencontrá-la é o que eu mais temo, mas das velharias que o amor deixa, o desejo de reencontrá-lo é o que eu mais anseio.

Inserida por samirfranca83

Depois de velho, a dor serve com um relógio maluco que nos acorda sempre, mesmo que precisemos dormir mais.

Inserida por swamipaatrashankara

Impossível esquecer este futuro que vem dum passado incerto. Futuro que teima em perseguir e consumir o meu presente, fazendo novo tudo aquilo que é velho, e que faz material o que surge apenas em meus sonhos.

Inserida por FranciscoFontes

Adoro sonhar os meus sonhos, até porque alguns se realizam no momento certo. Pois acontecem no presente, este sendo abraçado pelo futuro que insiste em passar o meu tempo, tudo para me presentear.

Inserida por FranciscoFontes

Já não sou o mesmo da fotografia passada, na verdade, já não sou o mesmo dos segundos passados. Enquanto escrevo, vai-se o tempo.

Inserida por wesleisalviano

Jovens velhos jovens

Eu me sinto esquisito as vezes, sinto que algo não encaixa, que eu não me encaixo, amigos sei fazer, mas me limito para ser, me limito ao que acho pouquinho... Pouquinho não sei bem se o certo a se dizer, pois não acho ninguém pouco, mas algo falta, ta meio confuso isso...
Pensar demais evolui, evolução essa é para poucos, e esses poucos se entendem, à esses poucos nao preciso ser pouquinho, posso ser suficiente, solitário é encontrar os poucos que são muito!
Mas eu ainda sinto-me esquisito, quero ser mais que suficiente, quero ser além do além, quanto menos pouquinho ser mais raro encontrar, possível é, mas tudo que sobra é o cadê!

Inserida por jonas_flores

Já dizia um velho amigo:
“...ter amigos é fácil; difícil mesmo é mantê-los!”.

Inserida por ProfessorMarcos

nenhum rio
morre de repente
a bala que
mata o rio
é descaso
lixo e gente

nenhum rio
morre por acaso
a bala que
mata o rio
é gente
lixo e
descaso

todo rio
morre devagar
se a gente
deixar que
lixo cobiça
e descaso
matem o rio
até secar

Inserida por romulo_andrade

Certa feita, um jovem teve coragem para indagar um pensativo senhor:
- Mestre, tem como saber como é a morte?
E ele respondeu:
- Saber com certeza jamais, contudo, podemos ter uma breve noção.
- E qual seria essa noção então? - perquiriu o rapaz.
- Ora meu jovem, a morte, pelo que posso te dizer é tal como a própria vida, ruim e boa ao mesmo tempo.

Inserida por saulo_barreto

Ó, tempo, meu aliado! Fez-me velho depois de fazer tombar meus inimigos, e os ainda vivos estão inválidos, pois já não lhes sou páreo competente. Do que me adianta esta paz se já não posso desfrutá-la, apenas posso dormir tranquilo o sono de velho com sonhos tão vazios.

Inserida por Kllawdessy

Agora, insatisfeito com esta ausência de guerra, parece-me razoável crer, embora tenho a tranquilidade do silêncio, que não posso me sentir feliz, se não tiver desafiantes. Falta-me inimigos idôneos e inteligentes! Mas, quem quer ser inimigo de um velho de olhar triste?

Inserida por Kllawdessy

Como estou ficando velho, diarreia mental funciona como intestino: apenas de vez em quando.

Inserida por swamipaatrashankara

Qualquer novo caminho assusta e as incertezas assolam, mas pense: o velho conforto era tão confortável assim?

Inserida por swamipaatrashankara

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...

Nove de Outubro de 2015, Sexta-feira, 7:45h da manhã.

Avistei ao longe um casal de velhinhos já octogenários. Ela na frente, os pés inchados por alguma patologia, arrastava com dificuldade um carrinho de feira vazio. Ele, logo atrás, magrinho-de-dar-dó, se equilibrava em uma bengala em passos trôpegos. Verdade que não havia faixa de pedestres ali; rua tranquila, sem outros carros passando. Parei o meu e fiz sinal para que pudessem atravessar calmamente, não me custando nada esperá-los. Um meio sorriso se esboçou na fronte da senhorinha e, passo a passo, foram tomando a rua rumo ao outro lado. O senhorzinho segurou o ombro de sua senhora com uma mão para dar impulso ao passo e ajudar a bengala em seu equilíbrio, vagarosamente.

Avistei pelo retrovisor uma motociclista que vinha logo atrás em uma velocidade baixa, mas suficiente para que eu pudesse colocar o meu braço para fora e balançá-lo, em sinal de “venha devagar… mais devagar”. A motociclista ignorou o meu gesto, ignorou a esquina… possivelmente embalada musicalmente pelos fones de ouvido logo abaixo do capacete. Ultrapassou o meu carro e freou bruscamente em cima do casal de velhinhos. O susto foi tamanho que os dois foram ao chão… corpos, bengala, carrinho de feira, respeito, civilidade. Tudo caído no asfalto.

A motociclista continuou “empinada” em sua moto e não fez nenhuma menção de ajudá-los, não moveu um músculo sequer… e eles estatelados no chão. Abri a porta do meu carro e saí e, antes que eu pudesse fazer algo, o velhinho, com toda a dificuldade e com certa rapidez olímpica para a sua idade, se levantou do chão, levantou a sua senhora com os joelhos ensanguentados e pegou a sua bengala. Em pé na porta do meu carro, pude ver uma cena similar às populares surras que ocorreram nas novelas globais “Senhora do Destino” e “Celebridade”. O velhinho, juntando as forças de seus braços magros, “empunhou” a sua bengala como se fosse uma espada e, como se tivesse tomado um elixir da juventude, desferiu golpes na motociclista posuda. Um, dois, três, quatro, no retrovisor da moto, no ombro dela, no tanque na moto, nas pernas dela. Aí sim, ela reagiu, se movimentou, pois AGORA sim, era com ela, antes não! Ela começou a gritar “velho louco! velho louco!” e ele, com a sua “bengala-sabre-de-luz”, tentava fazer alguma justiça com as próprias mãos, ainda muito trêmulas, pela idade e também pelo susto.

A motociclista arrancou a sua moto dali “gesticulando palavrões” deixando o velhinho ainda agitado e nervoso. Deixei o carro em direção aos dois para prestar alguma ajuda, pois os ferimentos físicos e emocionais eram visíveis. Peguei a minha garrafinha de água e ofereci a senhorinha sentada na calçada. Perguntei se poderiam entrar em meu carro para levá-los até o Pronto Atendimento, mas não aceitaram, alegando que estavam bem e precisavam fazer a “feira do mês”, em um supermercado próximo dali. Se levantaram, sacudiram a poeira; a senhorinha enxugou o suor e as lágrimas com um roto lenço, ajeitou seus cabelos e também o boné na cabeça de seu senhor, e, ambos, continuaram os seus vagarosos passos apoiados um no outro (creio agora que mais tristes e decepcionados do que quando se levantaram pela manhã).

Isso tudo não durou 5 minutos de relógio, e escrevo para que fique uma pequena eternidade em registro. Foi tudo muito rápido, mas não pude deixar de notar que, no veículo da descerebrada motociclista estava adesivado: “Livrai-me de todo mal, amém”.

No mínimo, irônico.

Inserida por nivea_almeida

Para o velho índio, o verdadeiro bom negócio é a liberdade.

Inserida por leovcastro

Quem está sempre buscando o novo nunca envelhece.

Inserida por Valdirdomiciano

Com o novo aluno resulta numa escola nova. Nas cinzas do velho aluno é enterrado o velho professor, o velho sistema, mas quem vai começar a nova forma de ser aluno?

Inserida por Kllawdessy

Quem não consegue perceber que a melhor parte do dia na vida igual de um aposentado feliz, foi quando ele brincou com uma criança e arrancou um livre e largo sorriso dela, não vai entender por que os velhos sábios acordam com o sol vermelho da vida em seus corações, todas as manhãs. Vida que segue enquanto há esperança e alegria.

Inserida por RicardoBarradas

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