Sou Besta com a Falsidade de uns
MISTERIOSO
Sou tal pássaro misterioso...
Que vive de asas abertas
Temendo ataque raivoso
Surgido em horas incertas...
Não fico no tempo parado...
Viajo de minuto em minuto
Buscando o verso travado
Tornando-o mais resoluto...
Misterioso como todo ser...
Cercado de luminescência
E que nem todo mundo vê
O que há em minha vivência...
Cada poema é um enredo...
Que delineia a minha vida
E nele, resguardo segredo
A mantê-la mais protegida...
(MISTERIOSO - Edilon Moreira, Dezembro/2022)
NÃO SOU DE MEIAS PALAVRAS
Não sou de meias palavras...
Tampouco adepto do sofrer
Nem trago na língua travas
Que impeçam de as dizer...
Metade desta vida eu passei...
Buscando alguém desamado
Em muitas vezes me frustrei
Sendo eu também enganado...
Naturalmente uma coisa quis...
Que desse à vida real sentido
E que a cada luta, fui aprendiz
Reconstruindo-me ao discutido...
Cultiva-se o disse me disse...
A valorização do superficial
O lado essencial não viu-se
No ostensivo ante o frugal...
E o tempo vai se passando...
Nessa perpétua expectativa
E eu ainda mais acreditando
Numa possibilidade intuitiva...
Porque a vida... Ela é sagrada...
Qualquer segundo é precioso
E o que torna maior a jornada
É a felicidade do ambicioso...
(NÃO SOU DE MEIAS PALAVRAS - Edilon Moreira, Março/2023)
ESSE SER ESTRANHO
Eu sou esse ser poeta...
Sou esse ser estranho
Levo uma vida discreta
Cultivando cada sonho...
Escrevo sem hora certa...
Toda rima tem tamanho
E cada verso me liberta
Minha alma eu exponho...
E sendo obra incompleta...
Toda palavra eu reponho
Alguma há de ser a certa
A deixar-me mais risonho...
O amor é a grande meta...
E por ele, eu me assanho
Solto fogos! Faça festa!
Pouco perco... Tudo ganho...
(ESSE SER ESTRANHO - Edilon Moreira, Setembro/2022)
Não sou mais adolescente para aceitar amor de qualquer jeito. Sou adulta e decidida, sei bem o que quero, ou é tudo ou nada,mas nunca pela metade.
Quer ficar comigo? Fica do jeito certo! Sem meios termos e indecisões, caso contrário, licença, não atrapalhe a minha vida.
Eu sou burro, dizem.
Não aprendi a ser hipócrita.
Não sei sorrir com o fígado doendo,
nem elogiar quem me envergonha.
Nasci torto pra esse mundo liso,
onde a esperteza é se calar,
e a virtude é caber na média.
Não sei me vender.
Não sei bajular.
Não sei.
Só sei ser inteiro.
E isso, hoje, é burrice.
Vejo os que vencem —
sabem o tom, a pose, o disfarce.
Sabem dizer sim sem concordar.
Sabem pedir desculpas sem culpa,
elogiar sem respeito,
defender sem acreditar.
Eu não.
Eu sangro na frente de todos,
falo o que penso,
perco amigos,
perco oportunidades,
perco o conforto.
Mas durmo.
Durmo sabendo quem sou.
E isso, talvez, seja o que ainda me mantém
vivo — mesmo fora do rebanho.
Eu sou burro, dizem. Não sei me posicionar, não sei me calar na hora certa, não aprendi a jogar o jogo. Nunca entendi o valor de um elogio falso, nem a importância de um aperto de mão estratégico. Não sei fingir respeito, não sei sorrir com o fígado amargo. Nunca aprendi a ser hipócrita — e isso me custa.
Enquanto outros sobem, eu permaneço. Enquanto fazem alianças por interesse, eu perco oportunidades por lealdade. Enquanto moldam a voz ao que o outro quer ouvir, eu falo o que penso, mesmo que doa, mesmo que afaste. Eu não me adaptei. Não consegui. Há quem chame isso de orgulho, de teimosia, de burrice mesmo. Eu só sei que não consigo ser outro pra agradar. Só sei ser eu — e isso, hoje, é visto como falha.
Não é que eu goste da solidão. Nem que me orgulhe da minha margem. É que a conta que me pedem pra pagar pra caber no mundo — ela custa minha alma. E isso, não. Prefiro perder, prefiro errar, prefiro andar só. Mas durmo. Durmo sem vergonha. Durmo em paz com o homem que carrego dentro. E isso, talvez, ainda seja o que me salva de virar o que todos esperam.
Entre o Riso e o Silêncio
Dizem que sou feito de risos soltos,de palavras que dançam sem medo,de uma leveza que não se aprende, de uma luz ímpar.
"Você tem um brilho no olhar", repetem, sem notar, o quanto arde, às vezes, esse brilho.
Eu me identifico com o Chapeleiro maluco, louco aos olhos do mundo, mas lúcido demais por dentro.
Veem loucura no meu sorriso,mas não enxergam a tristeza nos meus olhos.
E talvez nem queiram ver.
Carrego o riso como escudo,a piada como armadura, o exagero como alívio.
Porque mostrar a dor assusta, e calar é mais fácil do que explicar esse nó que a alma não desata.
Dentro de mim mora um vendaval, mas por fora... só o vento suave.
Sou tempestade em corpo de primavera torta.
E mesmo assim sigo,entre gargalhadas e silêncios, dançando com minhas sombras, abraçando minhas fendas, sendo loucura e lucidez, tudo ao mesmo tempo.
A dor não define quem sou, mas revela quem escolho me tornar, quem sabe uma alma que renasce das próprias cinzas, tecendo, com mãos feridas, já rasgadas pela vida, sua nova tentativa por uma redenção.
Entre a queda e o voo, habito o intervalo das coisas esquecidas, sou pássaro de asas frágeis, que escuta o chamado do céu, mas repousa entre galhos secos, esperando que o vento, um dia, lhe ensine a direção.
Não sou o que sofri, sou o que floresceu depois, uma história reescrita com a tinta invisível da resistência, um rosto onde cada cicatriz desenha o mapa secreto da coragem de recomeçar.
Escolhas que Libertam
Sou naturista por convicção profunda: escolhi viver sem depender da exploração de outras vidas. Não consumo produtos de origem animal, não por moda, mas por respeito e autonomia. Meu corpo é saudável, minha mente está em paz, e minha vida segue com vitalidade, sem medicamentos, sem excessos, apenas com equilíbrio e presença.
Certa vez, uma mulher curiosa perguntou que tipo de leite eu tomava. Respondi com sinceridade: "Desmamei. Tenho dentes, minha fase de mamar ficou na infância." Ela não entendeu. Expliquei: o leite da vaca é para o bezerro ,um animal que nasce do tamanho de um adulto humano. O nosso organismo é completamente diferente. Assim como o leite materno é para humanos, o da vaca é para bovinos.
Ela então perguntou sobre o cálcio. E eu devolvi: "De onde a vaca tira o cálcio dela?" A resposta é simples e poderosa ,das plantas. É daí também que tiro o meu.
Infelizmente, algumas pessoas preferem zombar de quem trilhou um caminho diferente a refletir sobre o próprio. Ouvi dizer que ela me chamou de mentirosa. Mas se a mentira leva à saúde e ao bem-estar, e a verdade ao adoecimento… então talvez seja hora de repensar o que consideramos verdade.
Não falo para impor. Falo para inspirar. Porque viver com consciência não é extremismo ,é um ato de liberdade.
Quem sou eu?!?!?
Me defino como um louco apaixonado pela vida
por sua beleza, seus momentos, sejam eles alegres ou tristes.
Amo respirar o ar da manhã, aquele que enche os pulmões e renova a alma.
Gosto de caminhar, observar as pessoas e cumprimentá-las com um sorriso.
Sou alguém que perdoa fácil,
porque não carrego mágoas nesta vida.
Vivo cada instante como se fosse o último
afinal, nunca sabemos o que pode mudar em frações de segundos.
E quando a noite chega,
coloco a cabeça tranquila no travesseiro
e sonho com um mundo melhor...
que um dia, eu sei, vai chegar.
Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada
Despedida de um Romântico
Sou um antigo romântico...
Mas o romantismo, esse, morreu em mim.
Deixar as emoções tomarem conta já não faz bem.
O romantismo é uma linguagem que poucos ainda entendem
e demonstrar demais, hoje, só afasta.
Por isso, guardo esse lado em gavetas trancadas.
Seja como o gelo: frio, distante.
Ou, às vezes, como o fogo:
acende por instantes, aquece por minutos... e depois se apaga.
O antigo romântico se retira de cena.
O romantismo se foi.
Talvez quem sabe, um dia volte.
Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada
"Senhor meu Deus, sou medrosa e me apavoro fácil com as dificuldades da vida,
as presentes e as imagináveis.
Não sei para onde ir e nem o que fazer.
Só o Senhor pode me dar sabedoria para vencê-las e estabilidade para continuar em frente; firme e forte e confiante em vós e em mim."
Que assim seja!
Haredita Angel
18.06.25
"Eu sou aquele que ficaria pra sempre"
"Se você está vendo essa mensagem
Eu só quero que você saiba
Eu mereço algo melhor e lá no fundo
Você também sabia
Eu não era perfeito, mas era real
E tudo que eu te dei foi honesto
Eu fiquei quando você me afastou
Eu escutei quando você ficou em silêncio
Eu perdoei o que deveria ter me afastado
E de alguma forma você me fez sentir como
Eu nunca fui o suficiente
Como se amar você demais fosse meu maior defeito
Mas eu vejo agora o jeito que você fugiu de mim
De alguém que te viu completamente
E ainda assim te escolheu
Você não queria amor verdadeiro
Você queria conforto
E no segundo em que as coisas ficaram pesadas
Você me largou
Como se eu fosse apenas mais um erro
Se isso algum dia te alcançar
Espero que você se lembre
Eu era quem teria ficado
Eu era quem merecia mais
E em algum lugar no seu silêncio você sabia disso também".
De todas as versões que já fui, a que sou hoje é a que mais me inspira. Não porque tudo esteja no lugar, mas porque finalmente estou. Aprendi que os recomeços nem sempre fazem barulho. Às vezes, eles surgem em momentos corajosos, como dizer "não" quando antes me anulava. Como não mendigar o que mereço receber por inteiro. Vamos aprendendo a permanecer somente onde nossa presença é valorizada, nos sentindo em casa, onde nos acolhem com boas intenções. E perdendo a necessidade de impressionar quem não enxerga a nossa essência. Hoje, sou o meu próprio abrigo. Sou a calma depois do vendaval, a certeza da minha força depois de tudo que passei. E não é que tudo esteja perfeito. Mas agora não fujo das imperfeições, eu as acolho, pois sei que fazem parte da vida. Eu me olho com honestidade. Me cuido com intenção. Posso dizer que a minha versão atual é a mais resiliente depois de tudo que aconteceu.
Ecologias de Mim
Sou feito de círculos concêntricos,
onde o eu se forma na dança do outro,
na casa, na rua, na pele dos dias,
na palavra que me disseram
e naquela que nunca ouvi.
No primeiro círculo, tocam-me os olhos,
as mãos que me embalam e moldam;
no segundo, cruzam-se caminhos,
ecos de vozes e silêncios de quem passa.
Mais longe, decisões sem rosto
alteram o chão onde caminho —
leis, rotinas, ausências e horários,
tudo aquilo que não vejo,
mas que me constrói por dentro.
No mais vasto dos mundos,
vive o tempo, o espírito, a cultura,
as ideias que nos formatam o sentir,
as crenças que pesam sobre o corpo
como uma herança invisível.
E entre cada camada de mim,
há um fio que me costura: a história.
O tempo a escorrer-me nos ossos,
a infância que volta,
a mudança que nunca cessa.
Mensagem de um anjo . Sou apenas alguém que desistiu do eu e você. .. Ainda estou caminhando em direção a luz . Entenda eu virei as costa pro Demônio ele não mais me domina estou caminhando , rumo a luz. eu fui uma sonhadora, você foi pra mim a estrela brilhante. Olhe a vida com os olhos da razão, e estenda sua visão além dos seus limites. Na terra dos descompromissados e desajuízados nunca se sabe ao certo quem está chegando e quem está partindo. Boa noite.
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