Sou Apaixonada pelo meu Namorado
Você pensa e as vezes, e pensa alto de mais, pensa como eu sou um erro ao te desejar, mais sendo assim eu um erro, eu não vou poder mais te carregar quando a sua irresponsabilidade te jogar no chão, não vou poder te abraçar nas noite quando você tiver com frio, muito menos não vou poder brigar por você, porque eu sou um erro, sendo eu em seus pensamentos um erro, não devo então fazer o que é certo por você, escrito por Armando Nascimento
Naveguei demais...
Sei de uma pessoa
E essa pessoa sou eu,
Que em mares de lágrimas, vezes demais se perdeu.
Foram demais os desembarcadouros e cais
Onde pouco me dei e amei
E nos quais
Morri vezes demais!
E antes que morra de vez
A matar a sede em água salgada,
Queria um mar de rosas, não de estupidez!
Eu sou o mar, marujo de vocação e sem medos tais,
Que embarquei em começos e finais
Demais...
Cheirei maresias, mágoas e horas incertas,
Estive sempre aos meios-dias em praias opostas e múltiplas costas,
Sempre vazias...
Vacilei demais, remei demais, subtraí-me.
Fui, da minha conta, de menos e demais.
Naveguei muito além dela...
Perdoei tempestades e temporais,
Ignorei faróis, piratas, intuições e punhais,
Sempre demais...
Naveguei mares, rios, riachos e até lagunas.
Algumas foram lições, outras alunas
Demais...
Porque o mar não têm terra, só imensidão e gaivotas no ar,
Porque o rio lá vai como a lua, devagar
E o mar...
O mar é revolto, tem um cabo bojador e frio
E margens do rio
São fáceis de ancorar...
Acreditei
Que não havia peso no verbo acreditar
E que podia haver terra no mar!
Deve ser esta a minha sina,
Carregar coisas pesadas e lamber águas salgadas...
Tantas gotas no oceano e nenhuma é doce!
Ó mar salgado, porque não vieste adoçado?
Só que água doce
Não é o mar que a traz...
Em que luares voam passarinhos?
Em que rios estão ninhos a crescer?
Em qual das luas acreditar?
Na do céu ou na do mar?
Por isso te peço amor:
Não me vás além mar, equivocada, tentar encontrar!
E se mesmo assim, teimosa, me achares,
Devolve-me...
Porque me havia de calhar
Tão grande mar pra navegar?
E salgado ainda por cima...
Um mundo a arder...
Sou de Marte!
Sou Marciano!
Vivo sem arte,
Num mundo aparte,
Num mundo insano
Onde ser humano
É engodo, é engano,
É ser leviano!
Pisam-se flores,
Plantam-se dores,
Matam-se amores,
Cantam-se horrores,
Namoram-se pudores
E dão-se louvores
A quem quer ver
O mundo a arder!
Sou trovador velhaco
Sou trovador velhaco, de zelo apostólico
Com o senso, que bem não sei se ajuíza;
Censuro o mundo real e o simbólico
Com vara curta que o justo enfatiza.
O meu e o outro mundo diabólico,
O que eu queria e o que hostiliza,
Qual doente inferno e céu católico,
Que a minha prosa aqui satiriza
Cantando e ralhando a poesia,
Ora afago quente, ora chibata fria!
A flor de lótus almejada
Sou flor por nascer, por germinar,
Como ela procuro a esperança remota
Do sol, vida e paz um dia abraçar!
Vagueando por onde a flor brota,
Eis que em mim o caule sinto rasgar
Da flor nascida, à luz devota!
Da minha alma antes alagada
Nasce a bela flor de lótus almejada.
Eu sou como um carpinteiro que fabrica um móvel, e Mafalda é um móvel que fez sucesso, lindo, mas para mim continua sendo um móvel, e faço isto por amor à madeira em que trabalho.
Às vezes, quando ela me beija, parece que ela não sabe que sou eu. Ela não me enxerga. Parece que ela está beijando um espelho.
você é feliz, eu não sou.
Você é alegre, eu não sou.
Perco-me na tua imensidão.
Sou feliz por ti.
Espero que me entenda.
Na minha alma eu navego,
Na minha alma eu me perco,
Na minha alma eu me alegro,
Sou toda a vapor,
Ou toda a dor .
Segura porque pra essa ditadura
Sou a censura da censura
Sem hesitar
E a minha sorte é que eu não quero mais me ver
Me refletindo em você
Eu já vivi todas as marcas
Mas eu ainda escrevo cartas
Pra ninguém ler
Eu adoro dançar só
Mas com você
Sou o grande amante da nobreza, servo do amor, mensageiro da verdade, e um eterno aprendiz da filosofia da vida, e apaixonado pela a obra maravilhada de Deus a mulher.
Eu sou o pássaro negro dos contos, e como um corvo sou esquecido por todos, vivencio o silencio anoitecer, e cada vão momento, eu planeio nas belas nuvens do céu escuro, desenhando a lua em um ato de reverência. Dedicado, astuto e perigoso para todos que se aproximam-se sem conhecer, mas perigoso para os que me conhecem, vivo nos lugares aonde os mortos repousam, sou à mensagem dos ventos, e os olhos dos inimigos, e apenas os escolhidos darei o meu conhecimento, Se resistir ao meu encanto.
Sou o que não pode ser visto, e quando me procurar, eu vos encontrarei, eu sou o teu pecado vivo, sua obsessão será por toda vida, até em sonhos.
Não viverei pra sempre, vou de deixar minha marca, e serei lembrado pela iminência do meu legado, e então, desfrutarei do mas intenso prazer enquanto sua eternidade durar;
Eu sou, o vento que sopra teu rosto, enquanto adormece confortavelmente, e vaga nas mais belas lembranças, na mais alta das nuvens do sonho aguardando um novo espetáculo da natureza despertar todas as manhãs. Estou no silencio da sua voz, na direção de seu olhar sereno, onde vou ao seu encontro, e quando derramar meu amor em seus braços.
Eu não vou me apegar com as coisas daqui
Pois, eu sei, há um lugar que me espera
Estrangeiro eu sou, o meu lar é o céu
Meu Jesus, vem buscar a sua noiva