Sou a Mulher mais Apaixonada desse Mundo
"Noites de sol em dias escuros, ao contrário. Sou um otário contrariando o mundo. Contrariando até mesmo os meus sonhos e tudo que escolhi pra mim, tudo que escolhemos pra nós."
da canção "Avenidas" da banda Subtropical.
Como ateu que sou, sempre tentei entender a divindade em si. Como pode um mundo tão violento e tão injusto? Se eu fosse deus faria melhor? Como agiria?
No começo, quando jovem, eu achava que agiria como um super-herói. Apanharia quem causasse mal e o destruiria, sem piedade. Seria um justiceiro supremo.
Mas com o tempo, cheguei à conclusão de que violência talvez não fosse a resposta para um mundo melhor. Como alguém que carrega a maior sabedoria do universo pode se curvar à esse tipo de violência? Mesmo que seja pra fazer o bem? Então mudei de ideia: cheguei à conclusão de que simplesmente desintegraria os malfeitores, sem dor, sem sofrimento, só tiraria eles do caminho. Seria mais limpo, mais “justo”, mais pacífico. Dessa forma o mundo seria mais feliz.
Mas daí veio o dilema:
Quem sou eu – apesar de minha divindade - pra decidir quem é bom e quem é mau? Mesmo com todos os meus poderes divinos, teria eu esse direito?
E se não sou capaz de julgar com justiça, não importa o quão divino eu seja, então que tipo de poder é esse no fim das contas?
Depois de muito tempo ruminando essa ideia, encontrei uma solução para o dilema:
Se fosse um deus, eu não puniria, eu ajudaria. Assim passei a admirar e flertar com o poder de cura ao invés do poder da destruição, que tanto admirei. Deixaria os maus à própria sorte. Curaria os doentes, salvaria as crianças, daria outra chance aos que morreram cedo demais — se é que a morte pode mesmo ser “curada”.
Mas aí veio outra pergunta inevitável:
Quem merece ser curado? Todos? Só alguns? Ninguém morreria mais? Isso quebraria o equilíbrio do mundo?
E então veio a última tentativa de solução:
Curaria só as crianças. Afinal, que criança merece morrer? Nenhuma.
Daí outro questionamento surgiu: a partir de que idade as pessoas passariam a "merecer" a morte? Quem decide isso?
Hoje, velho que sou, percebo que se eu fosse Deus, a decisão mais justa seria essa:
dar a vida e me afastar.
Não interferir.
Deixar que cada um trilhe seu próprio caminho, com suas próprias escolhas.
Não porque eu não me importaria, mas porque interferir seria injusto.
E talvez, se existe algo lá em cima, esse “algo” já tenha entendido isso há muito tempo.
Talvez seja por isso que os deuses, se existirem, estão em silêncio.
Porque estão muito além de tudo isso que chamamos de “vida”. De tudo aquilo que chamamos de compreensão.
Sou um lagarto que está no casulo,
Calado no tempo, sem pressa, sem susto.
Enquanto o mundo grita, eu escuto o silêncio,
Cresço nas sombras, encontro meu centro.
Me chamam de fraco, de lento, de erro,
Mas não veem a força guardada no peito.
Não sabem que o escuro me ensina a lutar,
Que é no invisível que começo a voar.
Minha pele se rompe, mas é evolução,
Cada dor é parte da transformação.
A espera me molda, me afina, me guia,
Sou chão que se parte pra virar poesia.
O casulo é escola, fornalha e abrigo,
Me escondo do mundo, mas nunca de mim.
Sou lagarto, sou fúria, sou sonho contido,
Que logo desperta com asas sem fim.
E quando emergir, não serei o mesmo,
Serei novo, completo, mais forte, mais denso.
Não lagarto, nem sombra, nem só ilusão...
Serei liberdade em plena ascensão.
O Intervalo
Sou o intervalo
entre o que o mundo espera
e o que eu escolho ser.
Nem rótulo, nem roteiro,
sou a pausa entre o verbo
e a vontade.
Carrego silêncios que ninguém lê,
e ecos que não cabem nas vitrines.
Não me visto de conveniências,
prefiro o incômodo da verdade
à paz dos moldes prontos.
Se esperam que eu siga,
aprendo a desviar.
Se esperam que eu cale,
transformo em voz.
Sou o que cresce no entre,
no quase,
no ainda não.
E é ali nesse intervalo
O mundo não quer me ler, porque eu sou a dor de veia rompida perto do calcanhar. Uma dor fina, que incomoda bastante quando a caminhada é longa, mas dá uma certa aflição gostosa ao se espreguiçar na cama, antes de dormir. Então, é melhor conviver do que investigar, já que pode ser uma hemorragia interna, mas também pode ser só efeito do tempo sobre pés cansados.
Eu sou o Peso e a Introversão...Mesmo estranho eu posso ser comum, talvez. Meu próprio mundo já basta. a solidão é uma companhia e eu gosto dela. Mas frequentemente eu me importo com o mundo afora sem com isso demonstrar. e sei que para os mundos lá fora eu faço uma infinita diferença pois trago comigo uma beleza para a realidade. O que me faz ter excelência e perfeição mas ao contrário, o meu egoísmo pode me fazer ser inútil até para mim mesmo.
Não mude a perfeição, melhore-á.
Eu não sou perfeito, e na verdade não tem no mundo ninguém perfeito.
Imagine se Jesus viesse na terra só para buscar as pessoas perfeitas.
Ele iria olhar e falar: Perdi meu tempo descendo na terra.
Se você está procurando a pessoa perfeita, esqueça, ELA NÃO EXISTE.
Se você encontrar alguém que mude seu coração, a ponto de amá-lo, não exija perfeição, o que você pode fazer, é fazer como os lapidadores de joias. Torne essa pessoa tão fantástica a ponto de reluzir o que você precisa.
Eu era rejeito aos olhos do mundo,
Mas aos olhos dEle, sou tesouro profundo.
Não pela minha história manchada,
Mas porque Ele escreveu uma nova jornada.
Sou o pior? Talvez.
Mas sou amada — de uma vez por todas.
Porque a graça não exige currículo,
Só um coração que se dobra.
"Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior."
Mas sabe o que ele conclui depois?
“Mas por isso mesmo me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal dos pecadores, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna.”
(1 Timóteo 1:16)
Enquanto o mundo busca a destruição por meio de intenções prejudiciais, Eu sou o caminho da verdadeira paz, onde a única finalidade é a salvação e o amor incondicional.
Já não sei dizer se sou muito para o mundo, ou se o mundo é demais para mim. Tento confortá-lo em meu peito e não acho espaço. Estou cansada de florear a dor para agradar o seu estilo. Eu sofro muito mais que seu Instinto. E minha dor não é bonita, não tem início, meio, nem fim. Ela brota no agora como uma semente se rasgando para brotar. Nunca fui compreendida, nem por mim mesma. E assim vou atravessando a vida, porque ela é visceral e me exige. A vida se impõe como uma tortura, e já não sei quem me traz os males. Hoje acordei em carne viva e a luz do sol ardeu em meus olhos. Palavras de um coração que sangra. Perdoe-se se não te ofereço promessas de alegria. Minha vida é um rio que flui sem olhar para trás. Não tenho tempo para o passado. Urge em mim uma emergência. Eu estou doente e a única linguagem que posso oferecer são essas palavras descrentes. Se alguém me entendesse a mão, mas só recebo julgamentos. Vão dizer que minha dor é falta de fé, que eu posso me curar com a força do pensamento. E meu coração arde de uma dor bruta e antiga. Não te levarei comigo, nem contigo irei. Essa dor é minha e de mais ninguém. Talvez um dia eu fale de paz, esperança mórbida que carrego e me faz suportar a passagem do dia e a noite com seus pesadelos. Ainda sim, acredito em Deus. E tenho fé na ciência. Sonho com o dia em que todo o meu ser será convalescença, como um vento suave sussurrando que tudo há de passar. Eu creio que um dia essa dor será lembrança remota, esquecivel. E distraidamente me pegarei cantando e sorrindo. E a terra será meu paraíso.
Jerusalém, espelho do mundo,
coração duro, olhar sem fundo.
Mas ainda chamo, mesmo negado,
sou Deus de braços... não de fardo.
Sou um simples observador deste mundo. Não sei como as pessoas conseguem viver em seus devaneios de aparência. Nesta sociedade, você vale pelo que veste, pelo que finge ter na conta bancária, e pela forma como se locomove — como se tudo isso realmente dissesse algo sobre sua dignidade. Mesmo sendo uma fantasia, essa ilusão social ainda rege relações.
Por não vestir roupas de marca, não ter dinheiro ou andar a pé — e, muitas vezes, por tentar expressar meus posicionamentos sociais e políticos, arrastando comigo uma pseudo-filosofia voltada aos que estão à margem —, acabo sendo visto como louco pelos que se acham no topo da pirâmide social.
Mas eu amo essa visão que criam de mim: um pobre coitado, sem estudo, dinheiro ou status.
Quero viver com os loucos, moribundos e desvalidos — porque é neles que encontro mais sabedoria e conhecimento do que naqueles que vivem mergulhados nas loucuras sociais.
Peixe fora d’água
Sou peixe fora d’água, sem mar, sem ar,
tentando respirar num mundo que não é meu.
A brisa que procuro não vem me tocar,
e o céu que imagino… já escureceu.
Lutei sozinha, por dois, por nada,
amei demais onde não havia chão.
Carrego um cansaço na alma calada,
com o peito pesado, ferido em vão.
Queria alguém que me visse, inteira,
que fosse abrigo e não tempestade.
Mas tenho apenas presença passageira,
que chama de amor o que é só metade.
E sigo sem saber se é amor ou prisão,
se é laço ou rotina, se é real ou ilusão.
Mas sei que meu limite grita em silêncio,
e o que era flor, virou contradição.
Autora:Lindalva Machado
Sou feliz!
Grite bem alto — para o mundo ouvir — e, principalmente, para aqueles que tentaram arrancar de você a pureza da alma, mascarando-se com uma fantasia de benevolência e bondade.
Sorria… porque as máscaras sempre caem. E a bondade fingida, essa bondade bandida, se revela como o sol nascente: lenta, mas inevitável.
Então, sem medo e sem reservas, diga novamente: Sou feliz!
Quando vc se vê sobre o mar da vida...
Há dias em que não é o mundo que me engole — sou eu que me afundo em mim.
A superfície parece perto, mas é como vidro: vejo o sol lá em cima, sinto o calor à distância, e ainda assim não consigo atravessar.
Seria simples nadar, se o peso não estivesse costurado nos meus ossos.
Seria fácil pedir socorro, se a voz não se dissolvesse antes de chegar à boca.
E assim fico, boiando no sal da minha própria tristeza,
enquanto os outros, da praia, acenam como se fosse só mais um mergulho.
Dizem para nadar até a areia, mas não sabem que a areia já não existe para mim.
Que a ideia de “voltar” é tão distante quanto um porto que nunca conheci.
O mar é fundo, frio, e tem o mesmo nome que eu.
E no silêncio submerso, percebo:
às vezes não é que a gente queira se perder.
É que o cansaço de tentar se salvar
parece mais letal do que simplesmente deixar-se afundar.
Ao olhar pra esse mundo... Tentando ver o mundo com o olhar de Deus ( nem sou digna disso) mas, eu estaria enojada, esgotada, arrependida de fazer algumas pessoas conforme a minha própria semelhança.
Aí, eu volto e penso! Não temos capacidade de ter o olhar de Deus, pois somos humanos e só Deus é o único que em meio a uma criação caótica, ainda consegue ter amor, piedade e misericórdia!
Uma coisa sei... Jesus hoje é o nosso advogado de defesa, Ele é amor. Perdoa e tem misericórdia!
Mas quando Ele se tornar juíz, Ele passa ser a própria justiça, ou seja, fogo consumidor! Aí eu quero ver!
Fale com todo mundo
Não se importe comigo
Me deixe aqui sozinho
Curta seus amigos
Porque eu sou só mais um
Nosso tempo é finito
Quem realmente vale
Você mostra
Quem sou eu
Na sua novela?
Porque um figurante
Não tem nem fala!
É divertido zuar assim
Os de verdade
Estão aí
Contigo agora
Em todo lugar
E o figurante, não vai nem falar!
vivo em um mundo tão vasto
tão grande e imenso
mas o mundo que sou
é tão pequeno
que cabe dentro da mala
dos meus sonhos
me encaixo perfeitamente
fico no meu canto
onde vivo e crio
a minha esperança
força e fé
não tenho muito
apenas o bastante
o suficiente pra sobreviver
preciso de pouca coisa
e de muita sabedoria
de poucas pessoas
e de muito amor
de poucos bens
e de muita oração
de pouca censura
e de muito perdão!!!
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