Sos
Muitas caras e bocas e muitos sinais, muitos alertas e s.o.s. todos num só grito entoando apelos tremendos, mas como enxergar uma luz verdadeira no meio de tanta superficialidade pouco profundo, pouco sólido sobrando vazios e carencias, Assim são essas redes sociais onde todos querem ter, aparecer mas Eu entendo que no final todos querem apenas ser... ser amado de verdade, apenas isso.
O mundo fica melhor quando ele possui; calma, fleuma, placidez, quietação, quietude, serenidade, sossego, tranquilidade, paz.
Quando estamos sós
E fico a te olhar
Amo o silêncio e poucas palavras
Amo mais ainda
Sua boca na minha.
"Como dois a sós.Eramos estranhos,não nos conhecíamos,mas mesmo assim sorrimos um pro outro.Você fez um sinal com a mão e eu respondi com os olhos.Você entendeu,eu entendi,apenas nos entendemos...e mesmo com tantos outros a nossa volta o sol se virou em nossa direção...ele entendia que ali nasceria algo bom...ele sabia que dentro da gente pulsava o desejo de ter,de tocar,de sentir a sensação de poder ser dois,de não ter medo do desconhecido.Tudo que ele fez foi apenas nos encontrar,ele abriu a porta,ele deu a chance,ele permitiu,e agora só nos resta apenas fazer acontecer."
O fato é que estamos a sós. Mas os olhares não se respondem mais. O que tínhamos, já não o temos. O que fomos, já não o somos. Tudo passou, tudo passa, eu creio. O problema é quando as coisas passam e você fica.
Não quero o amor que só ama
Quando está a sós
Com o ser “amado”,
Mas que em meio a outros
Ignora, é frio ou indiferente.
Esse não me serve.
Quero, decerto, o amor sussurrado
Nos momentos propícios
De intimidade e aconchego.
Porém, em todos os outros instantes
Quero o amor que se demonstra.
Intensamente,
Infinitamente,
Como todo amor deve ser!
O BRECHÓ
A vida é um brechó onde vivo.
roupas que hoje vivem sós
só, seus donos, suas manchas
suas panelas , suas tampas
seus sapatos , suas tamancas
presentes especiais
jogadas nas prateleiras
nas filheiras de tras
onde ninguem um dia vai ver.
onde quem sabe um dia jamais
alguem me use
me calse, me tampe
me rasgue, me abuse
me manche
alguém que me seja capaz
de levar-me por micharia
o que um dia o incalculável amor
que hoje me tras
o que tanto me queria
Eu estava a sós com meus atos, e me incumbi ao fato de enfrentar meus demônios, uma guerra fria, onde o campo de batalha era minha mente, fluidos de uma boa vodka, embalados pelas canções de Van Morrison. Eu precisava de um tempo de todo o resto, e pretendo sempre me permitir a enfrentar adversário tão digno que me mostrou verdades de uma ótica singular, natural de um verdadeiro virginiano. Privou-me de meias verdades, me libertou de palavras doces mostrando-me que só acerta aquele que suporta o medo de errar.
Em visitas a situações oportunas, na busca da definição de uma personalidade, no questionamento do caráter, na diferenciação entre sentimento e razão, me vi nu frente ao coletivo, pois me comparando ao melhor que posso ser, me ridicularizei, mesmo diante a tantas conquistas, tantas vitórias, me sinto pouco, feliz com o que sou, triste com o que demonstro ser, e infeliz com o que esperam de mim.
E ao final dessa valiosa garrafa, e não estou me referindo ao seu preço, nem tão pouco sua extinção, mas o fim da pecúnia que nesta noite me incorria, as conclusões voltavam a não ser tão conclusivas, a expectativa pelo incerto, inesperado e desconhecido voltara a alimentar minha mente, mesmo não gostando de depositar minha felicidade na projeção de algo ou alguém que nem sei se existe, ou se um dia vou ter chance de conhecer ou de identificá-la. Mas o que é a felicidade se não a esperança, o sonho existente no curto espaço de tempo entre o passado, futuro e o presente.
é tão bom sabermos que nunca estamos sós a cada instante renascemos e é tão bom sabermos que a cada renascer podemos contar com um amigo tão bom assim que nem você...Como um anjo que caiu do céu...E é tão bom também sabermos que podemos confiar nessa pessoa...e é também tão bom poder dizer uma coisa para você...Te amo!
Me falta calor,
sabor,
corpo presente,
nesse momento ausente.
Horas a sós,
a dois,
respiradas num abraço,
num sopro,
num descompasso.
E uma dança,
sem música,
dança de amor,
de paixão
e não de solidão.
Carinho ao tocar,
mãos a acalentar,
gosto a despertar,
arrepio a sentir,
quando o cabelo esvoaçar.
O chão a estar presente
o relógio a observar
o íntimo e tocante
o segredo ardente
de um desejo ausente.
Somos medrosos por natureza, tendemos a sermos mais fracos contra eles, mas se não estivermos sós poderemos lutar contra eles e a vitória nos aguarda.