Sos
Estamos sós
Na nossa distância o nosso dna se mistura
Nossa consciência se funde
Estamos um no outro
No espelho confundo meu rosto e seu rosto
Olho e não me vejo
Toco a testa a pálpebra o queixo
Sinto o toque
Mas sinto que te toco em mim
Somos uma muralha
Um abismo um do outro
Somos duas almas aprisionadas em corpos e tempos que não se encontram
Somos a curiosidade de saber outros encantos
Somos a água a pedra o fogo e o silêncio
Em algum lugar existimos tranquilos e eternos
Aqui eu tateio e te procuro
Você se esconde
Eu des existo
Tais palavras de amor revoam os abismos, livres e sós, num nó da vida tal perita peregrina; vai lá longe no relutar dos gemidos á procura de um alguém...
Algumas pessoas parecem que estão grávidas de rei, mas quando a sós, abortam a empáfia e choram a ilusão...!
SOS
Prezados amigos....
meus diletos e muito queridos...
a duras penas consegui achar um meio
De enviar este apelo...
Sei que causa espanto meu sumiço
mas tem seu porquê, tem sua razão...
Acontece que vinha distraída,
lambendo as feridas do meu coração
quando uma dona mui catita veio pedir informação...
Eu não sabia, coitadinha,
que a tal moça tão catita,
tinha séria intenção
de acorrentar-me eternamente
De me jogar numa prisão!!!
Meus amigos, ora vejam
Eu lambia as chagas de meu coração
E não vi diante de mim o perigo
Não percebi a intenção
E acabei em seus braços
Chorando de soluçar
E ali naquele aconchego
Esvaziei do meu peito
O motivo do meu penar
E nesse aconchego manso
Acabei por cochilar
Quando dei por mim
Vi o perigo que esteve a me rondar...
As paredes que me cercaram
Foram feitas da luz do luar
As grades que me aprisionam
Foram todas forjadas
No amor e no se deixar amar...
Quando vi estava presa
Não sabia como escapar...
Que desgraça se abatia
Em minha vida que era de eterno vagar
O farol que luzidia
Nos olhos da tal catita
Acabaram por me guiar
Pra cadeia onde da terra brota abundante
O que vem meu corpo alimentar
Condenada! Oh que situação!
A comer fruta no pé
E a batata que brota no meu chão....
O leite não é industrializado
É tirado bem cedinho
Com todo carinho e cuidado...
O silêncio nunca é quebrado
Exceto quando ao jantar
Se toca um jazz bem tocado...
Neste lugar, eu repito
A tal catita me prendeu...
Irias querer resgate???
Então.... Muito menos eu!!!
sos acido
en mi masa cerebral
infiltrando se
por todo lado
confundindo me
de la razon hasta el sentimental
Tudo é uma questão de reflexão, um momento em silêncio, uma conversa a sós com seus pensamentos, e então surgem respostas. Não se deve ser precipitado, para toda decisão haverá uma consequência. Viva o o hoje, mas sempre pensando num amanhã melhor.
Com você ao meu lado.
Talvez devêssemos rever,
Nossos sonhos que adormecem sós.
Procurar nos sinais do dia,
chances onde só exista lembranças.
Precisamos olhar nos olhos
e não cair nada de dentro.
Lutar com a luta branca da paz,
de ganhar o troféu ao seu lado.
As montanhas nos deram seu ar puro,
o mar, braças de caminhos e ondas.
Nos ventos, armamos nossas asas
e nas cavernas, fogueiras e calor.
Venha fazer parte de mim.
Novamente sorrir ao sol.
De dia e de noite tudo igual,
amor, mais que natural.
Sozinho, sempre acompanhado,
de sua lembrança boa,
violão com vinho e amigos,
destino traçado com carinho.
Pessoas vem e vão
Procurando ávidas o que encontrei.
Na manhã lhe preparo o café
e tudo novamente recomeça bem,
com você ao meu lado.
Enfim a sós
Enfim a sós, eu você e a beleza de sua simplicidade, exuberante que deslumbra em você com sua vestimenta de puro amor e alegria. Que transmite a cada expressão singela de seu livre pensamento.
Damos festas, abandonamos as nossas famílias para vivermos sós no Canadá, batalhamos para escrever livros que não mudam o mundo apesar das nossas dádivas e dos nossos imensos esforços, das nossas absurdas esperanças. Vivemos as nossas vidas, fazemos seja o que for que fazemos e depois dormimos: é tão simples e tão normal como isso.
A solidão é dolorida e não há como fugir dela. Estamos sós quando estamos sós, e mesmo acompanhados ainda assim estaremos, pois de nós nunca saberão qualquer suficiente! Eis então o bom Mal de Alzheimer...
