Sorriso
Onde Habita o Teu Inferno? Está no riso sem sentido quando ri de ti mesmo? Ou está na agonia em desejar a vida Como o prisioneiro deseja a liberdade? Onde está o teu inferno? Está na miragem dos lábios carnudos? No bendito Ser que se transforma em maldito Quando deseja a fragrância inexplicável Que impregna a alma Quando atraído pelo corpo da mulher? Se o inferno for o teu desejo, Navegarás perdido na fome insaciável de encontrar O momentâneo paraíso. Mas se o meu inferno for estar colado dia e noite À pele da mulher que me preenche no mundo ilusório da Existência, Por favor, não me salves por enquanto. Ainda preciso de mil anos Para deslizar a minha língua em teus seios E me perder entre cantos e detalhes do teu corpo. Eu quero as grades da tua Alma como minha prisão E a fortaleza da tua boca como esconderijo.
Em um mundo preto e branco
Eu colori o meu recanto
Preferi manter o riso
Quando quis chegar o pranto
Decido o caminho ao qual devo trilhar
Assim vejo arco-íris
Mesmo onde não há
Minha fantasia faz graça à quem não quer acreditar
Que minha alegria me da asas
Livre à voar!
pra me amar e ter inteira, riso largo,
a face serena sem expressões franzidas ou teatrais,
é preciso drama, camarada:
os olhos a me caminhar, venerar, buscar;
fazer exigências, oferecer um lenço azul, um título ktke;
há que me torcer o esternoclidomastóideo;
morrer de amor, porre, guerrilha e poesia.
Mulher II
As tantas e muitas de riso frouxo, solto e contagiante,
Antecipo as desculpas, pois escrevo a musa da própria felicidade.
A criatura que, por si só, é euforia.
Ela que pega a vida e colore,
Desenha um caminho só seu, como bem lhe apraz.
Amante do bel-prazer.
Formávamos um lindo par,
Em um refrão de um bolero ou ao ritmo de um bom forró,
Dançando sem música, ao ritmo do bater dos nossos corações.
- Tu não viste quando me moldei a sua forma?
Tenho lembranças guardadas de todos os momentos em que foste minha,
Em que me tornei a ausência de solidão.
A excitação do encontro inundava o corpo em sua plenitude,
E esse pedia por pressa, mas eu me ia devagar – usufruindo de cada segundo em sua eternidade.
Ao mínimo avistamento, corria ao encontro do seu regaço,
E por ali me deixava quieto.
Ansiava por sua companhia,
E ali estando, custei a acreditar – não sabe como é difícil convencer-me,
Tenho sido intitulado “irredutível” nas rodas alheias.
Por vezes, fingia que não estavas ao lado,
Para ter a surpresa do reencontro.
Como era solícito o nosso amor,
Como eram libertadoras as chegadas,
E a partidas envoltas pelo pesar da saudade.
Ei-la que vem vindo com furor,
Deflagrando palavras que desnudam o lume da minha paixão,
Expondo o mais frágil do meu ser.
Ei-la que vem vindo como vento,
Livre, avassaladora.
E, sendo eu poeta famigerado,
Transformei-te em verso,
Verso que carrego sempre comigo.
É ela uma mulher,
Este ser aclamado desde os primórdios.
É ela a mulher amada,
A mulher frugal,
A gênese e o fim do meu anseio.
Bom e mau riso
Para tudo há uma estação, um tempo para todo propósito debaixo de céu:. . . um tempo para chorar e um tempo para rir. - Eclesiastes 3: 1,4
Médicos e psicólogos nos dizem que o riso é bom para nós. Isto é indubitavelmente verdade, porque a Bíblia diz que “o coração alegre faz o bem, como o remédio” (Provérbios 17:22).
Mas as Escrituras distinguem entre bom e mau riso. O autor de Eclesiastes declarou que o riso de pessoas que não têm lugar para Deus em suas vidas não tem mais valor do que o ruído de espinhos crepitantes em um incêndio (Ec 7: 6). Deus desaprova qualquer humor que deprecie as pessoas ou faça pouco da imoralidade. O pecado nunca é motivo de riso.
Joe E. Brown foi um filme de alto nível e comediante da Broadway da época da Segunda Guerra Mundial. Ao entreter as tropas americanas no Pacífico Sul, ele foi convidado por um soldado para contar algumas “piadas sujas”. Ele respondeu: “Filho, um comediante como eu vive para aplausos e risos. . . . Mas se contar uma história suja é o preço que devo pagar por sua risada, então não estou interessado. Nunca fiz um ato que não pudesse realizar antes de minha mãe e nunca o farei. Os soldados balançaram a selva com seus gritos de alegria.
Senhor, nos dê um coração alegre. E ajude-nos a discernir para que possamos rir pelas razões certas e pelas coisas certas.
O riso é como a música
que permanece no coração;
E quando sua melodia é ouvida,
os males da vida partem. —Anon.
O riso saudável tem grande valor de face. Herbert Vander Lugt
Importo-me com o teu riso..Talvez seja egocentrismo de minha felicidade,
importo-me contigo em mim! Eu sei como pousar no coração de uma mulher,
já fui um mariposo e entendo de flor!
ZéReys Santos
Que meu riso possa aliviar a dor: a minha, a sua, a nossa, mesmo que por segundos, porque a vida nada mais é do que uma breve pausa entre dois mundos, o da plena euforia e o do fundo do poço, seu moço.
MEDITAÇÃO E RISO
“Em sua essência sua natureza é risonha, toda a natureza é! Para viver em totalidade rir é preciso. Ao contrário do que aprendeu, meditação não é algo que se faz, mas é um estado descontraído, alegre e risonho de ser. Meditação é a natureza de sua natureza e o riso é uma qualidade essencial, um direito de nascença. Assim que sua natureza foi deixada para trás o riso, junto à respiração natural, foi colocado de lado para viver uma vida surreal, séria e ofuscada pelas nuvens, e voltar a rir é trazer o sol de volta em seu existir. Viver descontraidamente, sem “seriedade” é o ponto… A prática da meditação exige disciplina, mas não seriedade, pois a qualidade da meditação é risonha”.
http://mundodelphis.org.br/celebrando-o-buda-risonho/
Permita que eu seja feliz
Permita está sempre contigo.
Prometo arrancar e teu riso
De domingo a domingo
Não sei por que insisto
Sei que esse teu riso
Possui um motivo
Que infelizmente não sou eu...
[...]
No fundo sei, mas disfarço
Sou aquele velho perdido
Sonhador nato.
Aquele que nunca desiste
Que cansa, mas persiste
Enfim, o louco poeta apaixonado.
Repita a dose de amor, prazer e riso...
E deixe a felicidade e alegria despida.
O resto é detalhes, perda de tempo...
É perda de vida!