Sons do Silêncio
Às vezes, o silêncio da noite é o único som que a alma precisa ouvir.
É nesse instante, quando o mundo desacelera e os pensamentos dançam em tom mais leve,
que a gente se encontra de verdade.
Não se cobre tanto.
Você já foi forte o suficiente hoje.
Deu conta do que pôde, e o que não deu… ficará para amanhã.
E tudo bem.
Acolha sua humanidade.
Com suas luzes e sombras, com suas vitórias miúdas e os tropeços também.
É isso que faz de você uma história bonita — imperfeita, mas cheia de verdade.
Respira fundo.
Deixa que a paz entre devagarinho,
como quem não quer incomodar,
mas vem para ficar.
Boa noite.
Durma em paz.
Amanhã, a esperança renasce com o sol.
(Joel Vigano)
O silêncio me inquieta,
Me apavora e me desconserta;
Mas nele busco a verdade,
Que nem todo som produz!
06/04/2018
Ponto de vista
... Pense!
Não há preto nem branco, colorido ou pálido, som ou silencio, verdade ou mentira, beleza ou feiura, o que há é tão somente uma percepção de tudo que um dia lá nos primórdios de uma existência, fora embutida na consciência humana.
O bom mesmo é arrumar a mente para tudo que nos agrada; sem as velhas picuinhas de algo que mal acordamos e pomos em prática afirmando ser certo.
Temos que rever velhos conceitos. O bom para mim não é igualmente para o outro. Somos seres únicos, o criador nos fez e nos enviou à terra para uma obra prima e única, sem o made-in. Fazemos algo e, pronto não tem essa de meia boca.
Damos muita ênfase a coisas sem consistência e utilidade. Guardamos coisas de mais ao que o corpo precisa. É preciso ter apenas o suficiente o obvio, o necessário, sem querer ser algo que nossa coluna possa sustentar.
O povão se mede pelo ter e esquece-se que temos que ser acima de tudo humanos... Temos que ter urgência do aprendizado eficaz e sereno para não sairmos vida à fora dando chute em latas e a nos ferir.
Cada dia em que abrimos nossos olhos é de fato um presente e todos os dias partem velhos amigos que não deu nem tempo de dizer ADEUS. Vamos ser mais, essa é a grande graça a que viemos a esse mundo tão louco onde os jovens já nem se respeitam mais pois praticam a pior de todas as loucuras que é o uso de drogas se transformando em reles passageiros mundanos.
Vamos ter que viver nossos sonhos, mas acordados, afinal permanecer em um delírio constante pode nos levar a morte prematura. Que a paz esteja sempre em nossos corações porque é dela que precisamos para viver em harmonia plena, e a mente consciente de que nascidos já somos vencedores.
Oração do Silêncio
Ouvi o som do vazio, meu amor,
o eco de mundos suspensos no espaço,
como se o universo guardasse um segredo
no instante em que tua prece tomou forma.
Era um murmúrio antigo,
feito da respiração das estrelas,
um canto sem voz
celebrando a existência
num espelho onde o infinito se reflete.
Nos teus lábios, senti o renascer da matéria,
não como milagre, mas como fluxo,
como se o beijo fosse a maré se entregando ao vento.
Era a força que tudo move,
o gesto eterno que o cosmo repete
quando o dia se dissolve em sombras
e a noite se abre em promessas veladas.
Na reverência do teu gesto,
teu amor, meu amor,
era mais que oferenda:
era força que unia nossos mundos,
era órbita e atração em harmonia,
era o corpo compreendendo os ciclos do tempo
no instante em que se curvava.
Tu me tocaste com a alma entregue,
não em servidão,
mas na dança de corpos celestes
que encontram equilíbrio na troca.
Fomos constelações em convergência,
não por acaso,
mas porque o universo escolheu
aquele momento para ser eterno.
E ali, onde o vazio tornou-se canção,
onde a matéria renasceu em ternura,
aprendi que amar é dançar com o cosmo,
sem nunca precisar de respostas.
Saudades
O som dos pássaros,
as violetas acordando,
o lago silencioso,
na casa só os passos dos meus sapatos são ouvidos no piso de madeira,
Aonde está você?
Pausa
Entre o som e o silêncio, a calma flui
A melodia repousa, e o dia se dilui
Respiro leve, em pausa na correria
A vida me chama no meio do caos
É preciso paz para alcançar a harmonia.
"As palavras de Aurora são lindas, o som do silêncio é agradável, é gentil, na alegria do dia quando os homens deixam a comida para a próxima refeição, as respostas continuam sem tempo, porque as perguntas não foram feitas ao relógio e homens ansiosos estão bravos "
Wagne Calixto ✍️ 📖
Ouvi o som do silêncio, mas percebi que cada momento era vazio, cada segundo era solitário, mas sua própria palavra se tornou vazia.
O escuro, é a ausência de luz.
O silêncio, é a ausência de som.
O vazio, é a ausência deátomo.
O mal, é a ausência de Deus.
O som do silêncio faz eu refletir sobre o que penso, o barulho que vem de fora contrasta com o de dentro, pensamentos, sentimentos, desejos e medos. Tentar eu me atrevo. O problema não é apenas o governo, somos reflexo de espelhos. Viver por prêmio, ser gênio, proêmio ou boêmio? O que quer que seja, no fim da no mesmo, tinta que termina na caneta, resta o tubo descartável, retornável, substituível, se eu pudesse tudo controlar seria um tirano de que nível? Apostar na fé caso não desvie pro bar. Perceber o que me mantém em pé quando me equilíbrio no ar, entender os ensinamentos do sábio, sendo habilidoso, lembrando sempre sempre de sua condição de imperfeição, sendo critérioso.
Mulher não fica na superfície, ela mergulha no lago fundo do silêncio quando quer abafar o som estrondoso das suas dores mais intensas.
Saudade do nosso silêncio
enquanto existe o som
do nosso corpo,
somando um ao outro,
criando caminhos
para se explorarem.
O som do silêncio toca meu coração como as gotas da chuva de uma tempestade,arrastando tudo pelo caminho à uma fenda aberta no solo como aque uma boca sedenta por água,armazenando tudo num poço profundo que tão logo irá transbordar inundando todo o meu viver dando transformação ao meu mundo num estrondo de uma tromba d'água preparando o solo pra uma semeadura, onde todo um novo possa brotar e assim a vida se remova sob a força estrondosa de meu silêncio.
Sinfonia de Tinta e Som
O silêncio abre a cortina com dedos de veludo,
e a tela vibra, branca, como um palco por nascer.
Surge a clave de sol —
pincel do maestro no ar.
Violinos riscam linhas finas de Van Gogh,
com traços febris e estrelados,
um allegro de girassóis que giram
em espirais de luz sobre o compasso.
Violões sussurram à la Matisse,
curvas leves, cortes de sombra azul,
tocando a alma em arpejos de recorte,
como quem dedilha o silêncio entre cores.
Cellos choram em tons de Rembrandt,
escuros, profundos, dramáticos,
traçando caminhos entre luz e sombra
como se cada nota fosse um rosto em claroscuro.
Pianos desenham Mondrian no silêncio:
geometrias exatas em preto e branco,
uma fuga de Bach em linhas retas,
com pausas vermelhas que pulsam como vida.
Saxofones sopram Dalí —
melodias que escorrem derretidas,
sonhos líquidos em forma de som,
onde o tempo dobra ao ritmo do jazz surreal.
Tímpanos e baterias explodem Pollock,
pingos e pancadas de cor
em ritmos livres, sem métrica nem medida,
onde o caos é a própria harmonia.
Trompetes brilham como Klimt,
dourados, exuberantes, cheios de ornamento,
onde cada nota é uma joia cintilante
em solo de paixão e mistério.
Violas, discretas, tocam Turner em siena,
horizontes de brumas, um adágio em dissolução,
onde a névoa dança com os graves
como se a cor tivesse eco.
Harpa, Debussy em pastel,
translúcida, etérea, quase ausente,
como a aquarela de Monet ao entardecer —
um lago onde o som pousa como uma libélula.
E assim entra toda a orquestra:
fagotes de Goya, flautas de Renoir,
contrabaixos de Caravaggio,
clarinetes de Cézanne, violas d'amore de Botticelli...
O maestro, agora metade músico, metade pintor,
com batuta de tinta e partitura em pergaminho antigo,
abre os braços para o gran finale:
um tutti de cor e som que arrebata o tempo.
E no último compasso,
quando o pincel repousa,
a música permanece no olhar —
como um quadro ainda molhado,
como um som que ainda ecoa.
Tamara T Guglielmi
Aumento o som do silêncio, que é para ouvir a Tua voz.
Troco meu óculos por um binóculo,
Minha visão é falha, meu Deus é grande, infinito.
Troco fala por cessar palavras,
Sábio o homem tardio em falar.
Aprendo ao cessar, erro ao falar.
Refreie o pensamento antes de chegar à língua,
Ou pode ser tarde demais para alguém.
Quem sabe, joga o lixo pra fora,
Mas quem não sabe faz do lixo seu enfeite.
Pra quem não sabe, o normal é normal,
Pra quem sabe o normal é mau.
Troque seus óculos por um binóculo,
Ajuste as lentes, olhe à frente.
Sare as feridas antigas,
E não as guarde como velhas amigas.
Cesse as palavras, ouça o silencio, o vento.
Pare e pense na vida, não a antiga,
Mas a mais bonita.
Olhe para Deus e não pro seu eu.
Costure o coração dilacerado,
Se olhe no espelho e de um sorriso para si.
Recomece, sem nunca mais cair.
Agora, não espere outra hora.
A cada segundo gira o mundo,
O passado se transforma em presente que antecede o futuro,
Não se pode alterar a lógica do Universo.
Esqueça seu eu, olhe pra Deus.
Nada se perdeu amigo, existe um abrigo, vem comigo?
Jogue tudo pra fora, a hora é agora,
Pule se lance, sim está o teu alcance.
Troque seus óculos por um binóculo,
Ouça a voz que vem do céu,
Siga em frente companheiro,
Larga esse isqueiro, larga o cinzeiro.
Essa pinta de bad, pra que serve?
Se tua vida está tão morta quanto o couro dessa jaqueta de cor preta.
Troque seus óculos por um binóculo.
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