Sonho texto
Dois corpos uma só alma.
Duas mãos a te tocar.
Tremores, amores e gemidos.
Sinto o seu cheiro de prazer.
Entrega-se facilmente as minhas mãos.
Seus olhos brilham.
Sua boca seca.
Juras de amor perdem na noite.
Seu corpo, seu amor e seu ventre.
Sentir-se um homem diante de tanta gostosura.
Foi um sonho acordei.
esquece
esquece o mundo
as coisas
o lugar
aquele em que me perdia em
voce
as rimas
o toque
a mão em meu
corpo...
desliga a vontade
o anceio
de todas tuas ancoras
inclusive do
eu...
é assim que a paz toma
conta
da gente...
se alastra por todo o
caminho
andado sozinho
esquece
o dia em que te
deixei...
pois
eu ja esqueci
agora
só mantenho umido meus
labios
o beijo aquele que
sonhado
e não realizado
esquece tudo
apaga a
luz
e sonhe...
uma
oração aos demonios que
teimam
em nos fazer rugir...
hereges
encapuzados
anunciam a vitoria sobre a
carne
que se contorce...
só
mais um gole
e não temeremos a sede de
vingança....
veias
que se inflamam
procurando a
solução
um coração a explodir...
mentes
que somente param quando
a droga efeito
faz
nossas eternas lembranças
da qual
somos contaminados
quando
amanhecemos de olhos abertos
com espinhos na
alma
a sangrar pelos vãos...
e os sonhos?
viraram
pó
anunciaram que quando pensamos
demais
ficam acuados esperando
as palpebras se
cansarem...
mais um gole letargico
e eis a oração
valha meu
PAI
esta nossa frustração
perante ti me
prosto
tentando entender o
sim e o não
embora a ignorancia prevaleça
sabes
a largura da minha
fé
sabes
que do alto vem a
luz
dando fim a escuridão
eis-me
aqui perante
ti
da-me a sua
mão....
A grandeza de um pequeno gesto
Logo após o término da Segunda Grande Guerra, a Europa começou a ajuntar os cacos do que restara.
Grande parte da Inglaterra estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado mais triste da guerra tenha sido assistir as criancinhas órfãs morrendo de fome, nas ruas das cidades devastadas.
Certa manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino com o nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria.
Parou o veículo, desceu e se aproximou do garoto. Lá dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas.
Os olhos arregalados do menino, falava da fome que lhe devorava as entranhas. Ele observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.
Através do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes, e de dar água na boca, sendo retiradas do forno. Logo mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
O soldado ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Em pé, ao lado dele, comoveu-se diante daquele órfão desconhecido.
- Filho, você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava na sua contemplação.
- Sim, respondeu. Eu gostaria.
O soldado entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas. Colocou-as dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava, na gélida e nevoenta manhã de Londres. Sorriu e lhe entregou as rosquinhas, dizendo de forma descontraída:
- Aqui estão as rosquinhas.
Virou-se para se afastar. Entretanto, sentiu um puxão em sua farda. Olhou para trás e ouviu o menino perguntar, baixinho:
- Moço, você é Deus?
Em diversas situações, pequenos gestos significam muito para algumas vidas.
“Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior”.
Como é bom estar do seu lado,
te ver sorrindo, te ver feliz,
teu olhar brilha como uma estrela,
como é bom te olhar,
e me sentir bem,
como é bom sentir teu abraço,
e me sentir protegido
como é bom te beijar,
e sentir o teu gosto,
como é bom sonhar,
e ver que meu sonho é você,
você é simplesmente tudo a mais do aquilo que te imaginava.
Você é meu grande doce sonho que ainda não existe!
Quando o rio fizer a curva, levará consigo as tristezas do teu coração;
Quando a maré estiver agitada, são os anjos batalhando pela sua tranquilidade levando todas as energias ruim que te assolam;
Quando a chuva cair mansamente, são as lágrimas divinas que lavarão a tua alma, regando o solo e prosperando a vida na terra;
Quando o Sol se ausentar por muito tempo, não tenhas medo, ele voltará na manhã seguinte trazendo consigo de volta a felicidade irradiante;
Quando olhares para o céu estrelado e iluminado pela lua, perceba a grandiosidade da vida, note a presença daqueles que nos protegem todos os dias brilhando lá do alto;
Por fim, quando se sentires só nunca se esqueças que mesmo na companhia da solidão, haverá sempre um anjo ao seu lado te direcionado, e jamais se esqueça da fé que foi colocada cuidadosamente em teu coração, ela quem alimenta teus sonhos e desejos, tuas crenças e valores. Mas lembre-se, a fé precisa de alimento espiritual, fé com fome deixa alma doente.
Chega mais perto, pode se aproximar.
Chega bem manso, mas sem me acalmar.
Não me faça dormir, mas também não me faça acordar.
Quero viver este sonho como se não houvesse amanhã.
Mas se o amanhã nem existe, então pra que me preocupar?
Chega com tudo, mas sem me machucar.
E tenha cuidado, eu posso revidar.
Não me faça perder tempo, eu odeio me atrasar.
Não me diga o que fazer, não costumo obedecer.
Olhe fundo nos meus olhos e tenta me reconhecer.
Respeite o meu choro, pois eu honro a minha dor.
Aceite os meus defeitos, pois por eles, sou quem sou.
Entenda o meu delírio e entre no meu jogo.
Mas não brinque comigo, pois eu posso te fazer de bobo.
Me dê muito carinho e me faça rir.
Beije cada pedacinho. Venha, pode invadir.
Voe bem alto e me leve pra outra dimensão.
Não me deixe cair, pois já é teu meu coração.
E nessa incrível montanha russa que é a vida, eu prometo segurar na sua mão.
Infinito
Um dia quero ser feliz prá sempre,
E rir prá sempre,
E viver prá sempre,
Amando e sendo amada prá sempre
E quando esse dia chegar,
E o meu sonho colorido eu realizar
Tudo que possa a ele abalar,
Ou fazer o prá sempre acabar,
Vai prá sempre ser banido
De um jeito tão finito,
Levando tudo aquilo que não é bonito
Pra um lugar bem perdido no infinito
Que é prá nunca mais voltar.
Lembre-se dos sonhos de José,nem seus irmãos que estavam ao seu lado acreditaram em seus sonhos.Ele foi traído,vendido,humilhado,caluniado...
Mas Deus tinha um propósito em tanta aflição e o exaltou.
De humilhado passou a ser governador do Egito!
Nem todos acreditarão em seus sonhos,mas Deus não desistirá deles!
#OBSERVO
Vivo em tempos sombrios...
Causando-me arrepios...
Quem ainda sorri...
Não recebeu a notícia ruim...
Que tempos são esses?
Vou lhe dizer...
Só pode pensar...
Nada pode falar...
É preciso tantos dedos...
Inúmeros tatos...
Para não machucar ...
O chato fraco...
Se minha sorte me deixar...
Ficarei perdido...
Mundo de sombras...
Perdendo juízo...
Entre florestas da ilusão...
Não quero me perder...
Minha estrela guia...
Aonde está você?
Sou vários, menos este...
Diferente desse que aqui está...
Até quando terei...
Que me ocultar...
Viver só é a minha realidade...
Inocência há muito perdi...
Não quero flertar com a maldade...
Que fazer, para o consolo?
Na luz perdida lá do meu passado...
As esquinas podem ser outras...
Mundo conturbado...
Seria meu maior sonho...
Se não fosse tão real...
Não vejo nada a minha volta...
Vencer o bem...
Morrer o mal.
Sandro Paschoal Nogueira
Deus, posso fazer uma pergunta?
Não quero ser chata, mas gostava de saber como os meus entes queridos se estão a dar aí no teu reino. Podes responder agora?
Deus logo respondeu... Não estás a ser chata nada... Não te preocupes, todos estão muito bem... Sabes, este reino celeste não tem nada a ver com o vosso. Aqui reina a paz, o amor genuíno, a solidariedade, a compreensão e tudo é deveras lindo... Quando aqui chegares vais ver... Permanece por aí... Vive honradamente a vida e faz sempre o teu melhor. Não ligues aqueles que desviam o templo para a falsidade e confusões. Esses estão perdidos no mundo.
Por isso gere bem a tua vidinha de forma a que nunca te envergonhes de nada.
Obrigada Deus por seres tão prestável e especial....
Um sonho...
Eu o amo
Amo porque amo
Admiro seu jeito simples de ser
Observo até sua maneira de adormecer
Ah como ele é lindo
Até beiçudo e cansado
Até suginho do trabalho
Daria tudo pra ser a gracha
Ou o óleo do seu trabalho
Porque esses sim temo privilégio
De passar o dia todo grudado
O meu maior sonho
É poder passar o resto da vida ao seu lado
MEU CAMINHO
Tenho um caminho a caminhar
Me deixa passar, me deixa passar
No meu destino hei de chegar
Já sei me guiar, já sei me guiar
Sigo meu instinto
Meu sonho é meu rumo
É a crença que tenho
Pra mim eu não minto
A verdade eu assumo
É força da fé que me traz de eu venho.
Minha realidade se cria
Na emoção que eu sinto
O poder do amor é que faz a magia
A minha oração é a tela que eu printo.
As Sete Aberrações
II - O Espelho
"Não é tão ruim assim" - Pensei, engolindo seco.
Enquanto a saliva descia feito serragem em minha garganta, ele desceu, envolto de luzes brancas e azuis, finalmente pousando às pontas dos pés, no mesmo lugar em que se sentava a criatura anterior.
Apesar do par de chifres no topo de sua cabeça, sobressaindo discretamente por entre os cabelos louros, o par de asas às suas costas, revestidas de plumas brancas e douradas, tornavam a imagem do jovem garoto de olhos azuis, um tanto quanto angelical. Meus olhos lacrimejaram neste momento, de forma diferente da noite passada, graças ao alívio que o atual devaneio me proporcionava.
Antes de encarar-me, questionou aquilo que ainda sequer tinha visto:
"Por que choras, jovem humano?" - Pude ver que a criatura trazia consigo, um espelho em sua mão direita.
Secando as lágrimas, vislumbrei a iluminada figura à minha frente, tentando me explicar, logo em seguida
"Ontem me foi dito, que abandonavam-me os anjos, mas tua bela imagem me alivia"
Sem esboçar qualquer expressão, o tal anjo sentou-se, direcionando-me outro questionamento:
"Te alivias minha presença? Sabes o que sou?"
Um silêncio profundo toma conta do lugar, enquanto nos encaramos.
"Tu decepcionas mais do que esperava" - Lamentou
"Você é um deles. Uma das aberrações".
A criatura me encarou, enquanto a calmaria se esvaía lentamente, dando espaço para uma angústia ainda controlada pela minha prece, repetida incessantemente em minha cabeça: É só um sonho.
"Pois" - chamou minha atenção - "consideras-te belo?" - Ergueu o espelho que trazia consigo, voltado a mim. Nele, não vi meu reflexo, mas sim, memórias.
Memórias específicas, de momentos em que fui diminuído por minha aparência, minhas diferenças, minhas próprias aberrações. Chorei ao revisitar aqueles momentos, através daquele espelho aparentemente mágico. Mais uma vez, o anjo questionou:
"Consideras-te belo, jovem?"
Finalmente respondi, com a voz alterada graças à angústia:
"Não..."
"E mais uma vez, tu decepcionas" - retrucou, quase imediatamente e então, continuou - "Tudo que vistes, são julgamentos banais. Julgamentos carnais de seres carnais, a ti voltados, graças aos quais, não reconheceste tua beleza e torna-te a ti mesmo um juiz, como os tais que lhe afligiram. Entenda, criança, sois estrela cadente em céu estrelado: bela, rara, iluminada, mas ainda, passageira. Sua luz se esvai, assim como sua carne se deteriora. A estrela simplesmente desaparece, tal como sua vida se acaba e, tudo o que sobra é a verdadeira beleza, teu legado, tua essência, o espaço vazio entre as estrelas do firmamento, que agora brilharão mais fortemente".
Pude ver as plumas da aberração soltando-se atrás do espelho e encobrindo o ar de todo o local com seus brilhos.
"Diga-me, jovem... Ainda sou belo?" - perguntou, com uma voz, agora, mais grave.
As asas emplumadas haviam dado lugar a outras, revestidas de uma pele negra, como a mais escura das noites. Seus chifres se estenderam para o alto, se destacando ainda mais dos cabelos que, outrora loiros, tornaram-se tão negros quanto as asas e alongaram-se até cobrirem os olhos, que abandonaram o azul celeste e se dilataram em um mar, vermelho, forte como sangue. Sua boca estampava um sorriso bestial, com presas vampíricas, enquanto esperava pela minha reação.
Encarei-o, curiosamente, sem medo qualquer e então, tomei a palavra:
"Provas tua beleza, quando ensinas outros a vê-la. De todos que já vi, tu, és o mais belo ser que meu coração já vislumbrou".
O anjo espantou-se, depois, sorriu novamente, ao ouvir o som de quatro badalares. O sorriso, desta vez, deixara de ser irônico, demonstrava satisfação.
"Sabia que podia esperar ótimos resultados de ti. Jovem, passaste por minha provação com êxito".
Despediu-se, assim, a criatura, quando mais uma vez, abri meus olhos, deitado em minha cama, chorando de emoção com a lição recebida, enquanto preparando-me psicologicamente para a próxima aberração que, como as anteriores, poderia vir disfarçada de terror, e provida de outra provação.
(Às vezes, existem cordeiros feridos, por detrás das peles de lobo que lhes colocaram)
As Sete Aberrações
III - A Máscara
Ele não veio com uma provação, não veio vestido de horror. Ele sequer veio, na verdade. Já estava lá. Na escuridão profunda de meu quarto, seu rosto parecia flutuar no nada, pálido, com um sorriso discreto e fechado. O encarei como me encarava. Fiquei assustado e confuso com aquilo, não se aproximava, não proferia qualquer palavra, apenas sorria, com um sorriso aparentemente falso, até mesmo perturbador.
Os minutos estenderam-se dessa forma. Devo ter parado de me preocupar, devo ter me acostumado ou perdido o interesse de saber o que aquela criatura queria, ficando ali, não fazendo nada a não ser observar fixamente.
Minhas pálpebras começaram a pesar, enquanto dava longas piscadas de sono graças às noites mal dormidas. Meus olhos começaram a se fechar definitivamente, minha visão se embaralhando lentamente, então, algo chamou minha atenção, o suficiente para me tirar daquele transe de sonolência: um soluço surpreso, quase assustado, veio daquele rosto flutuante, que por sua vez, finalmente movera-se um pouco em minha direção, abandonando o falso sorriso e adotando uma expressão de surpresa, como se observasse ainda mais atentamente agora.
Assim ficou mais do que claro, que não deveria dormir, ainda havia algo que deveria fazer, talvez, fosse eu quem deveria tomar a palavra?
A criatura retomou o falso sorriso, enquanto me dava conta de que sequer havia tentado dialogar. Observei mais atentamente aquele rosto. Sua expressão não era tão incomum a meu ver.
Pensei em todas as vezes que sorri, para não demonstrar fraqueza, ou não preocupar meus amigos, familiares, a pessoa amada, ainda que, tudo que mais precisava, íntima e secretamente desejava, era que alguém se preocupasse o suficiente para perceber o péssimo ator que eu era. Nossa... E que péssimo ator eu era. Definitivamente, você não é estranho a mim. Finalmente, decidi quebrar o silêncio:
"Está tudo bem?" Perguntei, enquanto ainda encarava a aberração nos olhos.
Aquela expressão tornou-se, de um sorriso falso, a mais uma vez uma expressão de espanto, surpresa, seguido de lágrimas banhando a pálida face, que adotou mais uma vez um sorriso, dessa vez, o mais sincero que já havia visto. A face de repente começou a virar-se no ar, ficando de costas, revelando-se ser, de fato, apenas uma máscara.
Tal máscara arremessou-se em meu rosto, não me dando tempo de esquivar, ou ter qualquer reação, então, uma vez vestida, tudo se tornou escuridão. Após o som de quatro badalares, uma voz ecoa naquele vasto, infinito nada:
"Torna-te tão abominável, quando vestes tua máscara, desejando que a tirem por você. Tu suprimes vosso ser, vossa cruz, vossa dor, enquanto desejas incessante que alguém perceba tua angústia e lembre de ti. Esqueces, criança, que vós não sois únicos, ao mesmo tempo que tão diferentes, todo ser humano leva teus próprios pesos, escondendo-os atrás de máscaras ou clamando por ajuda, que seja, mas torna-te aquilo que abomina, quando não se importa o bastante para olhar além de vossa máscara e lembrar que não és o único a estar sofrendo, coloca-te em papel de vítima e não ousa tentar ser herói.
“Hoje, tu passas em meu teste, pequena criatura de problemas finitos, mas, todos os dias, assim como os outros, tu falhas, ao passar por tantas máscaras e sequer percebê-las".
Sentei-me puxando o ar para meus pulmões com todas as forças que tinha. Estava soado, tremendo, tenso. Tal lição fora necessária, mas ainda, chocante, chocante o suficiente para mais uma vez lembrar-me de quão abominável sou, de como tudo que vinha sendo desprezível a meus olhos, também habitava dentro de mim. Percebi finalmente, quão grande aberração eu mesmo vinha a ser.
A borboleta Azul
Ela tem tantos poemas...
Que nunca pensei...
Muitos já a viram...
Não foi só eu...
Li vários significados
Não sei se são todos verdades...
Alguns gostaria que sim...
Outros, talvez....
O que sei é que...
Foi uma sensação maravilhosa...
Algo mágico...
E não sei se mereço...
O direito de presenciar
Um milagre assim...
E isso me assusta...
E penso: "Quem sou eu?"
"Para vivenciar todo esse encanto..."
"Um pequeno grão de areia..."
E que é, incrivelmente, real...
E nesse momento de reflexão,
compaixão e humildade...
Ela pousa em mim...
O meu coração se renova...
E enche de uma alegria inexplicável...
Me sinto completa...
Me sinto num mundo de fantasia...
De faz de conta...
Ela levanta vôo...
Dança feliz...
E em nenhum momento
Pensei em possuí la...
Porque a maravilha...
É a vida...
E está em ser livre...
Penso que talvez
Seja um sonho...
Do qual nunca quero acordar...
Não vi só beleza...
Vi magia...
Abaixo a cabeça novamente...
E, humildemente, agradeço...
"Obrigada, meu Deus!¡!"
"Obrigada, Borboleta Azul..."
CARTAS DE AMOR AOS MORTOS
Cara Virginia Wolf
Cada dia q passa me sinto mais sozinha perto do mundo,não um dia em q um sorriso q eu tenho não dura 5mn.Me lembro de uma frase sua q diz:
''A vida e um sonho,acorda e q nos mata!''
cada pensamento q tenho me dicha triste e em tam eu coloco na minha play list de bed e coloco bad do xxxtentation.
Hoje mais cedo olhei para o caminho que tracei até chegar onde estou, vi algumas pegadas firmes, outras arrastadas e algumas perdidas que não davam em lugar algum. Foi inevitável pensar "se eu não tivesse me perdido pelo caminho, onde estaria eu?".
Não é errado termos esse tipo de questionamento, mas não podemos deixar esses "e se..." nos estagnarem, quem fica no "e se..." nunca chega onde desde o início da caminhada almeja.
O Vento
Sinto falta do teu alento,
dos teus sussurros...
do teu balanço suave,
de quando me tocavas a face!
Por onde te perdestes?
Por ti guardo meu amor em segredo
Minuciosamente te observo,
poderia desenhar-te nesse instante!
Como bom amante me chamas:
“Vamos viajar por entre esses muros,
correr pelos jardins,
tocar as flores
e as árvores,
ver as cachoeiras,
ouvir os pássaros,
Deslumbrar-mos com o pôr do sol
e com a lua cheia...”
Leva-me contigo,
que as horas depressa se vão...
Deitado sobre o gramado
eu imóvel, sonho acordado!
O grito, o choro, o silêncio a canção
Queria traduzir a poesia.
Cada canetada de fantasia.
Lamento.
Encanto.
Conto.
Pranto.
É o beijo mais ardente.
Sentimento mais profundo.
São os loucos do mundo.
Poetas e regentes.
É nada.
São apenas roteiros de sonhos.
Delírios exagerados.
Loucura dos desesperados.
É nada.
É ouro raro.
Prato caro.
Mulher virtuosa.
Onde andarás.
Na trilha da poesia está as raridades.
Diamantes de sangue.
Repito.
Mulher virtuosos onde andarás meu rubí.
Varão valoroso estão por aí.
Que dentro da poesia cada Deus possa existir.
Onde estarás a poesia?
No cotidiano do lamento, nessa perca de lamento.
No coração que pulsa na pluma e relento.
O mundo gira na poesia da balada.
Os escombros, o relento, o lamento.
A poesia, o sonho o contentamento.
Giovane Silva Santos
