Sonetos de Amor

Cerca de 1211 frases e pensamentos: Sonetos de Amor

SONETO DE AMOR ARDENTE

Não, eu não sei! Só sei que te sinto assim
Igualmente lindo sorrindo para mim
Com olhos cor de mel, mais puro e doce
Um olhar de deixar o rosto vermelho

De tão intensa chama reluz em você
No amor se faz presente com emoção
Intensos suspiros e súbitos gemidos
Sensações intensas faz-se estremecer


Puro prazer, em contraste, desamparo
Estampado em seu rosto luxurioso
Nossos corpos se fundindo em murmúrios

Respiração de mais pura excitação
Com uma voz perigosamente sedosa
Aumentando a pulsação do coração

SONETO DO AMOR PERDIDO

Desejo-te toda a felicidade dos meus dias,
Para que enfeites a tua vida com amores...
Só não te desejo as minhas loucas utopias
Que são quentes, às vezes vãs, e sem cores!

Por onde andar espalhe as minhas alegrias
Porque são divinas, sem regras e sem dores...
Mas não se esqueça, amor, das melancolias,
Que a dor me fere, em fragrância de flores...

A minha alma se despede do teu mundo
Alegre, mas com um sentimento profundo
Porque já não sou, amor, a sua realidade...

Eu tremo, estou em prantos, mas sou forte
Para enfrentar o momento triste da morte,
De um amor, que em mim jurou eternidade!

SONETO DO DESEJO

Ao tempo em que me viu amor
Depois de tão sentido passar
Em fremente paixão com tão primor
Esquece ao mundo por encontrar...

Não tem mais sentimento nem ardor
Qual este cumprido a inflamar
Com tão sorriso e com tão fulgor
Em outro corpo por ti provar...

Deste colo quente com tão desejo
Que o viveu momento igual ao meu
Em conforto será por um só beijo

Se ao seu corpo por tão profundo
O sentir igual ao mesmo seu
Tremente aos lábios por um segundo.

'Soneto Dos Sentimentos'
O amor é um tesouro,
Um sentimento duradouro.
Companheirismo para a eternidade,
Uma paixão, uma amizade.

Algo a mais que um beijo,
Um sorriso, um desejo.
Com carinho e ternura,
Leva à loucura.

Quem já teve uma paixão?
Quem não teve não sabe quão
O sentimento é forte e provoca ebulição.

Deixar-se levar, dar-se uma chance.
Mergulhar de cabeça em um romance,
Nem que seja só mais um lance.

Soneto à E.F.F.

De um amor doce fez-se pranto
em seu presente e seu passado
prometi amor eterno e portanto
esse sentimento em mim é consagrado.

Com outra pessoa você vive
e meu coração acalentado
mas com você sempre estive
em cada sonho meu acordado.

Um dia perdido te terei novamente
promessa que você fez ra mim
um dia, onde exalei alegria

Depois meu pecado foi prudente
creio que já suficiente castigou-me, enfim,
arrependimento em meu coração contagia.

JUBILA CANÇÃO (soneto)

Bendito sejas o amor, ao coração meu
Que desnudou o breu da minha solidão
Em luz, das andas minhas na escuridão
Quando a sombra, me era o apogeu

Bendito amor, que me estendeu a mão
Como quem no amor oferta o amor teu
Sem distinção, pois, dele dor já sofreu
E então sabe aonde os vis passos dão

Bendito sejas, que no prazer plebeu
Trouxe amor à vida e, boa comunhão
Ao pobre pecante, dum âmago ateu

E então, neste renascer com gratidão
Que no peito uivou e angústias moeu
Do solitário pranto, fez jubila canção.

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano

SONETO DE PERDÃO

Meu amor, peço-te: não fiques triste
Se algum mal, porventura, te fizer
Pois nosso sentimento me persiste
E perdurará haja o que houver

Meu amor, vem cá: dê-me tua mão
Pensa: se o mal que foi-te cometido
Foi, por mim, feito a ti despercebido
Não sou, por fim, digno do teu perdão?

Quem ama sabe, sim, que sofre e morre
Sabe também que vive à redenção
Assim que vive, e morre, quem se entrega

Se nada vale a vida que decorre
Sem teu perdão, (oh!, dor que me carrega)
Diz-me, então: de que vale amar em vão?

A IMENSIDÃO DO AMOR (soneto)

Falar deste amor imenso
Que corre em nossas veias
Seria como contar o extenso
Trabalho da aranha em suas teias

Imensuráveis são os sentimentos
Quando de verdades são esculpidos
Amor é o maior dos alimentos
De impurezas está despido

Um sentimento inconfundível
Para dele viver desprovido
E para a paz imprescindível

É cantado em prosa e poesia
De existência indiscutível
Amor que a humanidade desafia

melanialudwig

SONETO DO AMADOR

Amador é o desejo do ser amado
Vive desejando mil formas pra achar
Se no amor não tem o que imaginar
Pois é virtude no ato de ser desejado

Se nele se tem o ser transformado
Onde mais o amador quer desejar?
Pois só assim o bem irá conquistar
E o afeto na alma então será liado

Mas se pouco for o desejo no olhar
Pouco o amador terá encontrado
Aí por ele, o amor, então vai passar

Se ao amador o amor é cobiçado
Então deixe o amor lhe alcançar
Pois o verbo dum amador é amar

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Soneto de despedida.

Meu amor partiu e
Foi embora sem adeus dizer.
Andei só e na procura desse amor,
Encontrei você.

Mas por que partistes, amor?
Por que me deixou?
Me contentei com a solidão
E isso tudo machucou.

Foi p'ra além do mar e p'ra onde me esqueceu.
Mas isso tudo vai mudar,
O dono da minha vida sou eu.

Eu vou lhe esquecer e progredir
E independente desse amor,
Não lhe quero mais aqui.

Inserida por Jean_Quintino

SONETO PARADOXAL

Como quisesse poeta ser, deixando
O estro romântico, espaço em fora
O amor, ao reconhecer sem demora
A seleta face, abriu o ser venerando

Encontros e desencontros, cortando
Caminhos e trilhas, percorri: e agora
Que nasce a poesia, o poema chora
E chora, a rima passada, recordando

Ó, estranha sensação despropositada
Tão saudosa como se fosse “In Glória”
Invade o poetar sem ter um comando

Assim por larga zanga aqui pousada
Me vejo perdido, triste nesta oratória
Quando poderia êxito estar versando

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de dezembro de 2019 – Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Não é um Soneto porque é Maior

Tem gente que pensa que o amor é tudo
O amor não é tudo, o amor é quase nada
Porque no tudo também tem o que oprime
O que define, é ruim, e faz mal

Tudo é uma generalização
E toda generalização é burra
Mas, nem toda, afinal isso seria burrice
Porque no amor o tudo é sempre pleno

O amor é sempre eterno e nunca falha
O amor sempre transborda
Mas amor nunca é demais

O amor é quase nada, é assim que deve ser
O amor é um sopro frio no inferno
Só uma rima num montão de versos

Inserida por AlanCisne

Soneto do amor sem fim
Surgiu em meu caminho como uma brisa
Enchendo de luz meu frágil coração
Foi se chegando como quem não avisa
Como um límpido céu azul de verão .

Teu olhar sereno minha alma atravessou
Como uma estrela etérea e iluminada
Teu sorriso de sol e lua me encantou
E agora tuas palavras são minha estrada.

Te amar é transcender os limites da razão
É como voar leve contra o vento
Apreciar então a mais esplêndida visão .

Te guardarei sempre em meu pensamento
Revestido de cor , poesia e emoção
És vida , luar , meu eterno sentimento .

Inserida por elisangelabankersen

Sem Pecado

Edson Cerqueira Felix
04.05.2019
Soneto

Um amor não correspondido
Por mais que seja justo
Não tem o direito
De o requerer do outro

Mas um amor bem correspondido
Perfeitamente
Não precisa brigar
Por nada mais

Um corre atrás do outro
Sem correr
Seus passos andam juntos

E sua vida
Se cruza
Pela eternidade

Inserida por felixedsoncerqueira

Viver de Novo

Edson Cerqueira Felix
15.05.2019
Soneto

Meu amor
Por toda a eternidade
Para toda eternidade
Venha galopar sobre o meu sonho

Não sentirei mais frio
Não chorarei mais com você
O meu sorriso de felicidade
Através de um reflexo

Rompendo o tempo
Num corpo
Outro meu, outro seu

Sonhar pela eternidade
Acordando na mente
Que abriga a minha

Inserida por felixedsoncerqueira

27/02/2019

SONETO À INOCÊNCIA
(Para o pequeno anjo de amor que acaba de nascer)

Sonhe grande, pequeno fruto do céu.
Que nada turbe sua santa inocência.
Vieste como anjo sem véu,
conduzido pelas mãos na santa providência.

És poesia em forma de luz,
fazendo valer o sacrifício de cruz.
A perfeição em ti faz pouso e morada,
lembrada em cada dia de cada alvorada

Sorria, anjo de luz!
Seu sorriso é doce e à todos seduz.
És flor que brota no jardim do amor,

Revelando a vida e todo seu valor
A ti fora conferida toda graça da vida.
Pelas mãos do Criador sempre ungida
ACarlos

Inserida por Annnttonious13

SONETO SEM AMOR

Meu amor pouco ao meu alcance
Nas nuances até hoje em segredo
Não tive uma chance, pouca chance
Dele, surpresa, desilusão e tal medo

Meu amor, o olhar foi de relance
Na vida o desencontro foi enredo
Andou por andar, nenhum elance
Confiando no amor pra amar, ledo!

Pedinte viver, atravessou sem ter
A glória de um amor para amar
Passou por passar, pobre viver!

Aí de mim, na sina de encontrar
Nem digas, ó implacável haver
Nem sorriso, gesto, pra poetar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06 de setembro de 2019
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DÚVIDA (soneto)

E.… uma dúvida que me atormenta
A divisão que no amor em que ando
Padeço e sofro, num vazio, quando
O perdão e culpa, a qual me alimenta

Silêncio e traição sufoquei amando
Na ânsia de querer-te sem tormenta
Ah! Como dói este olhar que ausenta
Pois, o desejar no coração não mando

Tenho o dia estonteado e sem atitude
Choro, e com que ardor eu quisera
O afeto, agora confuso e sem virtude

Sinto que prodiguei a paixão sincera
Se sofro, porque invadir-te não pude
E nas incertezas, difícil é essa espera...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 de janeiro de 2020, -Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

ESPERANÇA (soneto)

Saudades de ti, me vem com ternura
Teu nome, ao amor, não é indiferente
Entre o poetar, e nos versos murmura
Recordação, nos suspiros, de repente!

Longe de ti, o pranto, mísero, tortura
Essa solidão, que geme tristemente
Mas, as alegrias vividas, porventura
Abalança o tormento, tão presente

Nesse amargo sofrer, o teu nome
A florescer na secura do cerrado
No peito o saudosar, me consome

Ao evocá-lo... agridoce atmosfera
Que no desejo é mais que desejado
E, na inspiração... ainda te espera!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31/01/2020, 07’03” – Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

GRILHÃO DO AMOR (soneto)

Tenho saudade e ardo em lembranças
Dum amor que me endoida e me abate
Quem há de me tirar destas esperanças?
Quem há de os nós, quebre, me mate?

Não sei que certeira e desiguais danças
Me cravou no peito, dores deste quilate
Sem que eu sentisse, as tais mudanças
Do sossego. E agora neste vil combate...

O amor adentrou tão cauto, silencioso
Que eu nem me preocupei que estava
Apenas vivi, um ser no haver amoroso

E os lábios a sorrir e olhos cheios d’água
Como dói viver, sentindo, estreita trava
E chorar na solidão e trovar com mágoa!


© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

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