Soneto da Saudade

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CONTRIÇÃO (soneto)

Às vezes, uma saudade me silencia
Nesta solidão e um vazio que ando.
Sofro e cismo, no cerrado, quando
As lembranças do mar são teimosia

Dores e saudades sufoquei calando
Desespera!... uma explosão, todavia
Ah! Como eu quisera, uma outra via
Porém, sorte, é fator não um mando

Percebo que naufraguei na solitude
Revolto, neste princípio de velhice
Choro e rio, brado, farsa ou atitude

As venturas que não tive por asnice
Meu remorso, o que viver não pude
E os amores, o amor que não disse!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, novembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto da Saudade.


Se eu disser que sinto saudades,
Você dirá que estou sendo grudento?
E se eu falar que te amo pra toda vida,
Soará como um clichê?
Se eu der mil passos para frente,
Estarei mais próximo à você?
Mais se eu der mil passos para trás,
Ficarei mais distante?
Se eu estiver sendo bobo mesmo que por um instante,
Não me diga. disfarce.
O que você vai fazer de cada segundo vívido?
Não sabe? Então os recicle
E faça deles novos segundos para se viver.
Lembre-se que até no tropeçar
Te impulsionará para frente.
Se eu te julgar, amanhã serei julgado
E se hoje eu te amar, amanhã serei amado?
Quero um bocado dos teus beijos,
De poesias e abraços.
Um bocado de momentos,
De noites e manhãs.
E no amanhecer...
Terei meu bom café, minha poesia
E você, meu grande amor.


Escrito por
Luan C.

Inserida por luan_carlos

GRILHÃO DO AMOR (soneto)

Tenho saudade e ardo em lembranças
Dum amor que me endoida e me abate
Quem há de me tirar destas esperanças?
Quem há de os nós, quebre, me mate?

Não sei que certeira e desiguais danças
Me cravou no peito, dores deste quilate
Sem que eu sentisse, as tais mudanças
Do sossego. E agora neste vil combate...

O amor adentrou tão cauto, silencioso
Que eu nem me preocupei que estava
Apenas vivi, um ser no haver amoroso

E os lábios a sorrir e olhos cheios d’água
Como dói viver, sentindo, estreita trava
E chorar na solidão e trovar com mágoa!


© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

SAUDADE EM PROSA (soneto)

As saudades lá se foram, respingadas
Lá pelo tempo... outra estória e verso
Mesmo assim na memória ficou imerso
Depois de tantas dores, tantas paradas

E o que assemelhava um conto de fadas
Tornou-se à emoção um trovar perverso
E no destino toda um argueiro disperso
De espinhos, nas lembranças poetadas

Então vi, que não adianta de ela fugir
Não tem nenhum contento, ao poeta
Se existe saudade, com ela deve-se ir

Embeber-se! uma estratégica solução
E, tê-la como coautora em sua meta
Pois, sempre a terá na prosa do coração....

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/02/2020, 11’40” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

ANDOU (soneto)

Meu sentimento evaporei na saudade
Da essência do amor, que me arrastava
Ah! como quis um dia, como sonhava
Agora, cada qual no tropel de liberdade

Insana, as paixões devoram à vontade
Que a mente sã... se faz de tão brava
Em uma existência, ali, cruel e escrava
Do desejo, tão em busca de felicidade

Agrados, querer meu e meus danos!
Essa paixão, que no haver não coube
Fez poetar aos versos os desenganos

Antes que a solidão o sossego roube
O tempo, pra não se perder nos anos
Andou! o que permanecer não soube.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/fevereiro/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE CARNAVAL (de outrora)

Distante da folia, o cerrado me afigura
A saudade como um saudoso tormento
Lembrar dela é uma sôfrega tal tristura
Esquece-la é nublar o contentamento

Ausentar de ti é a mais pura amargura
Todo momento é gosto sem fomento
Máscaras sem brilho nem alegre figura
Uma fantasia no samba sem afinamento

E no saudosando os tempos de outrora
Enquanto fugaz vão-se os anos, enfim
O que tenho pra agora, só silêncio afora

De toda a diversão a quietude em mim
É regente, pois já não sou parte da hora
E meu carnaval vela o traje de arlequim

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Carnaval
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

IMORTALIDADE DA SAUDADE (soneto)

Saudade: tal como uma faca crivada
Na alma, abrindo em uma agre fenda
No coração nostálgico, rude moenda
Sonial, insiste tirana com vergastada

A tua dor foi concebida em oferenda
Ao peito, e fazendo de sua morada
Brinda com a melancolia em prenda
A sofrença da lágrima esbravejada

Imorredoura, se mantém sem venda
Reencenando num tudo, num nada
No silêncio duma esvaecida legenda

Sempre renascendo, e tão indesejada
Porém, é proposta de pouca emenda
E de imortalidade no dissabor estacada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O soneto da lembrança
Não tenho lembrança de quem fui..
Nem saudade de quem eu era.

Só me lembro de dois velhinhos de mãos dadas em Paris.. Eu era o velho
Você a poesia,
Suas lembranças eram o ar.. E meu desejo a brisa.. Já tive noites mal dormidas
Perdi pessoas muito queridas...
Sinto pelas coisas que não mudei... Sim.. Eu sinto muito.

@marcosmagno_

Inserida por marcosmagno

Soneto da saudade
Quando sentir saudade
respire fundo
e pense duas vezes
Que não é o fim do mundo

mesmo sabendo que não é,
o fim...
olhe para o nada e pense em tudo
tudo que podíamos fazer ate o amanhecer...

saudade daqueles beijos
saudade dos teus abraços
e agora estou aqui sem saber o que faço..

momentos que passamos não terá como esquecer...
saudade daquele tempo
que era só eu e você

Inserida por DeborahSamia123

SONETO:
NAS ASAS DA SAUDADE

No sopé daquela serra passa um rio, riacho

Casinha de sapé na margem, um candeeiro, e um pavio

Apagado na escuridão,

Olhos de gato Incendeia à noite



E as estrelas também acendem,

Vento gelado, que me causa arrepio,

Nesta penumbra da noite,

Meu açoite,



É lembrar-me de nós dois,

Que, quão felizes fomos!

E por muitas vezes amamos!



Doce é meu delírio, que nutre esta solidão.

Das lembranças de meu bem, minha paixão!

Vejo-me sonhando acordado perante esta imensidão!





GRETA ELLEN

Inserida por BenisseEvangelista

Não era um verso
Um soneto
Um contratempo...
Não era uma partida
Uma historia,uma saudade
Quem sabe seria um sorriso
Um beijo,detalhes....
Eram simplesmente nada
Mais que momentos
Eternizados entre eu e você

Inserida por HannaLessa

AGORA EU QUERO IR (soneto)

A minha saudade tem saudade de crê
Me planejei, me desmoronei no sedento
Nas verdades não fui inteiro a contento
E no querer o todo, metade teve porquê

Experimentei descanso e, labuta à mercê
Confiei no silêncio, me encaixei no lamento
Precipitei no ir e na volta, foi ensinamento
Me desmanchei nos sorrisos em comitê

E na busca de me reconhecer, descanso
Afinal, as trilhas não são de vento manso
Porém, ao me refazer despertei com a dor

Se agitado ou imoto me equilibrei no balanço
Da quimera, pois sempre nos resta tal ranço
De jugo. Agora quero ir e, apreender o amor.

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 26 de março
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

PEDAÇOS (soneto)

Em ti, ó saudade, acho parte de mim
São fragmentos craquelado e partido
Do meu eu que tenho então em ti sido
Eternizado numa dor que vive sem fim

O senso que faz em ti alarido saído
Em mim é silêncio, é solidão, enfim,
Vive da ilusão de lembranças carmim
Do comover sovado e não esquecido

Agora, o que faço para ouvir o clarim
Dos sons da quimera no porvir contido
Dando-me sonhos afora deste folhetim

Serei pouco, nada, de desejo desprovido
Se insistires em ficar tão presente assim
Aí, de pedaços o meu poetar será revestido

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, março, 05'55"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

HOJE EU CHOREI (soneto)

Hoje eu chorei porque tive vontade
Se foi saudade, aflição, eu não sei
Apenas chorei, e o peito desabafei
Chorei quem sabe duma felicidade

Se separou, se a vida amargou, ei
Apenas chorei. Choro de verdade
Não o sufoquei n'alma, liberdade
Num grito com lágrima, então dei

E neste pranto sem ter valeidade
Choro... Chorei... e sempre darei
Pois eu não sou no todo, metade

E se chorei, não é porque afazei
Um choro de qualquer fatuidade
Onde eu chorando, hoje chorei!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano p

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto da saudade maior

Hoje, amor, a saudade de ti é mar. Amplidão
Minha adoração, tão sua, freme em minh'alma
Amo-te com um ardor tão forte e imenso...
Numa dor que dilacera,roubando-me a calma!

E enquanto os minutos correm_ Laços do tempo!
Pairo em relembrar as tuas últimas carícias...
Quando eu, alegre, me desertava sob teus beijos
E tu, te perdias em meios à mim. Tuas primícias.

Porque te ausentas de mim, meu ser amado?!
Amo-te com a urgência dos loucos insaciáveis
Com uma fome doida, maciça e desesperada.

Talvez eu o deseje demais para teus infinitos...
É que gero em ti minhas utopias e quereres!
Em ti torno-me magia e luz. Poema em revoada!!

Inserida por elisasallesflor

SONETO

A PONTE DA SAUDADE

Havia uma ponte sobre um rio,
Um rio que cortava uma cidade
A carne que gemia, um calafrio
Na ânsia de sentir uma saudade.

A ponte de tão frágil, caiu na` água
Só mágoa, num suspiro se afogou
Agora se travessa o rio a nado
Corrente dos desejos se quebrou.

As almas traspassadas em dores cruciantes
o rio e a cidade afastados hoje choram
a sorte esquecida, da ponte e dos amantes.

Mas a ponte da esperança não tem chão
na mente dos amantes que se encontram
distante da cidade do desejo e da ilusão.

Inserida por EvandoCarmo

Piedosas Intenções
soneto

Na verdade há um grito na minha voz,
Um suspiro de saudade em mim a vaguear,
Nos meus olhos , uma vontade de estar só
Que me deixa em cada canto a chorar!

E choro por mim, por ti, por todos nós ...
Choro por tudo aquilo que não vivi,
Por aquilo que não tive de todos vós,
P'lo que tive, não guardei e até o que perdi!

Mas talvez não haja solução, meu amor,
Mãos que não dão o que podem receber?!
E no horizonte apenas vejo dor ...

Vejo espuma, névoa e loucura,
Um barco nos meus olhos a perder
A alegria e tantas ondas d'amargura!

Inserida por Eliot

Soneto da Saudade

Trago nos olhos...
Lágrimas de saudade.
Sentimentos doces e velhos.
Guardados ao longo da minha idade.

Até me fiz poeta.
Para lembrá-lo em versos.
E regar esse soneto é minha meta.
Com pingos ungidos do universo.

Ah, saudade intensa.
Vá de mim...evapora, por clemencia.
Não vê que estou sem meu porto seguro?

Deixa-me abrir os olhos com ternura.
Seca minhas lágrimas dessa amargura.
Dessa saudade, sentimento duro.

Inserida por daysesene

Soneto da Saudade

A chuva desaba sobre tua mão
Ela te lembra do amigo perdido
Para que tua fria alma vendam
Levam-te embora deste "paraíso"

Te peço, dance sobre meu corpo
Quero meu caixão inteiro seco
Não sinta saudade, estou morto
Por que você sente tanto medo?

Lembra-se das noites de lua cheia
Onde nós juramos um amor eterno
Fuja de onde a solidão permeia
Eu ainda estou aqui, tão perto

Não quero tristeza, nem solidão
Não desejo isto aos que amam

Inserida por MatheusCouto

SONETO???

Padeço pensando em ti
Que em porto velho está
A saudade dói ao lembrar
Sinto não te-la aqui

Jovem amiga Poliana
Como marca teu sorriso
Arma de fazer amigos
Encanto que almas inflamam

Linda diva flutuante
Entre o rosa e o azul
Tem um ser multitonante

Posso dizer sem pudor
Poliana nobre plebéia
Tens encantante fulgor

Inserida por KikodiFaria