Soneto da Paixao
Te vi linda, faceira, fogosa e impulsiva
A paixão foi inevitável, explosiva
Tua presença causou calor, acelerou o coração
Mãos a suar, o ar faltou-me em grandes quantidades
Ouvir tua voz ligou meu corpo que logo deu “sinal”
Lembro o primeiro beijo, quis te roubar pra mim
Os anos passaram e após tantas venturas e desventuras
Sentimentos e Sintomas permanecem como sempre foram
Eternos.
Hoje é um ótimo dia para dizer sim
Sim, liberdade ao coração
Sim, é essa a paixão
Sim, eu quero
Hoje dá para começar uma nova história
Um novo caminho de flores e espinhos
Decerto há paraíso, há uma sensação de que ele existe
E a certeza de que devemos buscá-lo
Hoje é um ótimo dia para recomeçar
Ou simplesmente para perdoar...
SEXTA-FEIRA SANTA
Neste dia celebramos a paixão e morte de Jesus Cristo. Não é um feriado, é um dia santo.
O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia, em clima de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso, Ressuscitou e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Celebramos hoje nossa redenção. O Senhor se entregou livremente ao Pai porque nos ama incondicionalmente e para que todos nós fôssemos redimidos, libertos do pecado e pudéssemos nos relacionar com Deus como nosso Pai.
Assim como Jesus entregou o seu espírito ao Pai, deixemos ecoar dentro do nosso coração a fé e digamos, Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito, seja feita a tua vontade.
Amor, fé, esperança, confiança e paixão, são os sentimentos capazes de te levar a lugares e a viver situações inimagináveis.
Agarre-se a um desses sentimentos e mova-se!
O que importa mesmo é você ter garra e vontade para sair do lugar e retomar a caminhada quantas vezes forem preciso.
O segredo para o sucesso é esse: estar se movendo impulsionado por um sentimento enorme e jamais desistir, embora tropece as vezes.
Plante amor e colha uma flor,
plante carinho e ganhe beijinhos,
plante paixão e conquiste um coração,
plante harmonia e ocasionará alegria,
sempre atento; se não plantar, não brota.
Paixão
Abrase-me, paixão, no seu poente
que o meu fado seja tal que me flama
integralmente... de coração ardente
E o infinito amor há quem ama...
...e aos amantes, afeto, eternamente!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, março, 06'30"
Cerrado goiano
Paixão virtual
Amor virtual não passa de uma ilusão,
um amor platônico, um sentimento
frágil por um personagem criado pela
própria imaginação, sem base sólida
para crescer e se fortalecer.
É como uma roseira que nasce entre
as rochas, mas se a raiz não encontrar
profundidade com terra fértil para se
expandir e se sustentar, morrerá antes
de florescer.
Diga-me com quem tu andas que te direi quem és.. Mas és quem és por quem tu andas, ou andas com quem andas por quem tu és?
Riso
Às vezes nem precisa de motivo
É a tal felicidade que não cabe no peito e transborda
De certo sentir que "de repente do pranto, fez-se o riso"
O descontrole físico que não passa despercebido, cada passo, gesto, berro, é belo aos olhos de quem pode enxergar
O contentamento de ser o que se é, sem nem perceber
A risibilidade volátil existente na linha tênue que é viver
Implacável e maçante para quem não consegue entender que nem todo dia é dia de prantear.
POEMAS (soneto)
Navego os poemas, linha a linha
Ergo mastros, porta e tal janela
Por ela, os devaneios donzela
Em nudez, trespassam, asinha
Nesse instante imaculado, vela
O verbo e, que no senso avinha
Onde velejo com a alma sozinha
Que esmoe olhar e dor em tutela
Nesta maré anino, e gavinha
A solidão na ilusão que fivela
Cada estória na história minha
Então, faço versos tal caravela
Navegante e, tal qual grainha
Na vinha, germino em aquarela
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março, 2017, 05'02"
Cerrado goiano
Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos arrumados cuidadosamente na prateleira de cima, tinha de ser justo amor, meu Deus?
Eu juro que da próxima vez que nos vermos eu já estarei ótima e morta de paixão, mas não será por você novamente, eu juro!
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar", publicada por Martha Medeiros no dia 1 de novembro de 2000. Muitos vezes é equivocadamente atribuída a Pablo Neruda.
...MaisToda mulher merece viver uma grande paixão, sentir um toque de ternura... nem que para isso tenha que pecar.
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