Soneto da Paixao
SONETO DE 16 VERSOS – N. 03
Eu não entendi nada desse tal projeto
Deve ser de alguma lei para sabe-se lá o quê
Só estou a me divertir, escrevendo qualquer coisa, mas que
Você não sabe fazer, ou seja, olhos de gato na escuridão
Mas eu vejo da minha segunda mansão
Com paredes de vidro que eles-elas,
Não sabem se portar, não sabem me ver de onde eu escrevo as
As escrituras. E é uma loucura
Mas no meu ouvido falam anjos que querem a minha companhia
Compania mesmo. E falam muitas coisas bonitas
Noutras palavras, coisas feias, mas eu decido e escolho tudo aquilo
Que é do meu agrado
Então seleciono as estrelas que devem falar e as que não devem
Faço tudo isso com um nome bíblico = Uzi
Mas o que eu gosto mesmo é de golpear com uma katana feita pra mim
Daí é hora de um passeio nas ruas da Disney...
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 04
Ainda hoje, muita, muita gente, a matar ou estrangular aquela que põe
Ovos lindos e perfeitos
Como se fossem ficar impunes, mas eles(as) dizem
Que estavam com fome
Então cortem um dedo ou uma mão sua (de vocês e comam)
Que história essa (interrogação)
Abrir a galinha para ver o que tem dentro
Vai encontrar carne branca para agir como um(a) animal
Ou pior ainda que um animal
Um lobs-homem (uns vampiros) Vocês não me enganam!
E eu aqui perdendo o meu tempo ou investindo em quem
Nada têm [nada]
Não seja tão mesquinho a esse ponto de tomar da galinha dos ovos...
A sua, sua vida, pois Sua vida é a minha vida
A galinha dos ovos de ouro foi posta pra fora do seu ninho
Enquanto ainda era um patinho feio
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 05
Vamô lá, sem rumo e sem destino, mas no automático pra algum lugar
Eles dizem, stop please!!
E dizem: está chamando a polícia (tudo desculpa pra roubar e quebrar)
Demorô! Vem, mas não se esqueça (eu tô quieto) Se liga!
E eu ligo eles! Os vermes pra comerem os restos do lixo de vocês
Não confunda as coisas. (entende; INTERROGAÇÃO)
Jogo limpo.
JOGO LIMPO! [ . ]
De vez em quando, para não dizer sempre (porque é sempre, eles os pequenos)
Se acham grandes, mas são ciclopes, só enxergam de um olho
E não vêem que apesar do seus tamanhos, tem uma visão só
E eu aqui com três [ 3 ]
Existem palavras que o vento não leva e nem livros que se perdem no vendaval
Não serei um móbile solto ao furacão
E sim o golpe do furacão que viaja rápido em toda a direção
Se o vento quiser levar, que vire muita chuva. Um Novo Dilúvio...
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
Nesse soneto que te aflora, compassivo
De um senão, de uma procura inquietada
Deixaste o corpo como nau embalsamada
Vagou tua alma como sopro redivivo.
Segue nos ventos que enganam timoneiro
Procura os lábios que desbotam a maresia
Disseste bem.; há vendaval na fantasia
Dos que intentam o navegar de marinheiro.
Encontrarás na tua casa, desejada
(Assim de ti, de ti eu sei, e por teus meios)
Aquele que calou a voz do teu destino.
E fique certa, poetisa, nesses enleios
Uma ilusão jamais será petrificada
Enquanto houver uma saudade em alexandrino.
SONETO DO RISO HUMANO
A angústia Sartriana, tristeza do primata
espinho que maltrata a alma com terror
quicá fosse alegria, espasmos de amor
o riso é inumano, ilusão da vida ingrata.
Da vida idealizada, da paz tão almejada
De medos, incertezas, daquilo que queremos
de tudo que sonhamos, até do que vivemos
o riso é um disfarce, uma máscara condenada.
A nos questionar se somos gente ou animal
o riso humano revela o que tentamos esconder
práticas inconfessáveis, ora de bem ora de mal.
Onde mora a dor, o choro espera o riso
tudo o que fazemos, queremos um motivo
o homem sonha a vida, a morte o paraíso.
Evan do Carmo 07/04/2018
SONETO DE 16 VERSOS – N. 06
Bom, eu aqui de novo e le novo na municipal biblioteca
De P. do Sul que dá pro norte
Minha bússola na sola do meu pé aos meus pés
Decidi, fazer mais suave a minha empreitada
Fazer mais leve a minha vida diária como diarista da verdade
Donde vem o salário mais batalhado pra se ter
Cuja obtenção é igual a obter uma estrela do céu
Que as vezes faz descer ao mar, lágrimas de um alguém choroso
E a tal estrela viaja em sonhos na cabeça do poeta
Que pensa em São Cristovão segundo referências
Mas aqui ele não manda quase nada
Tem outro são cristão na área do gol
E no pedaço da boca d’área nos pés no príncipe ao avanço
Sem rebote, só no ataque são...
Acho que agora a coisa fica mais interessante
Bom acho que as pessoas só querem o mal de gente boa, então caí
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 07
Pois é, mais uma vez vem aí, o dito cujo sujo ano novo
Onde muito do velho continua, muito do velho
Se insinua. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
É na balada de um piano que sonho com os céus
E mels sonhos, sonhos seus ultrapassados por essa minha dor
E transpassados por este meu amor
Para chegar ao longe com você mediante e diante do nosso
Matrimônio-matrimônio, santo-santo
Matrimônio. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
E eu vejo a lua envolta num céu de nuvens em sua boca cerrada
Impedindo o meu, o meu, o mél beijo cuja língua deseja o seu céu
Gostoso de morangos em pedacinhos no céu
Da sua boca. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Mas eu sei mais ainda sei que você nunca mais foi a mesma
E nunca foi mesma a pessoa que eu merecia ter
Sua maldade vem do berço e o mél contrário meu, também
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 08
Eu não uso o espelho como uma televisão não
E nas horas mortas da noite que estão sempre vivas
Não há assombrações, assombração
Bom eu só espero não esperar uma bola de cristal nele
Eu não quero uma bola de cristal no vitral
E o medo, isso não me pertence mais, nunca mais
Eu não sou nenhum valente nem um mais corajoso
Mas sou um cara mui, muito cavernoso
Talvez eu veja um desditoso que significa o contrário disso
Um alguém, um alguém que também não temo
Pois o temer não é meu
A coragem e a bravura sim, estas são minhas
Nada posso fazer por ti, quando eu passar na rua, não queira
Se aproximar para me tocar, como se eu fosse Jesus
Odeio quem toca em mim de propósito ou não
Não tenho nada pra vocês, prefiro um cão a-vocês
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
Somos Eternos
Edson Cerqueira Felix
05.04.2019
Soneto
Ela tem os olhos da cor do céu
Seu paladar
Tem sabor de uvas brancas
O teu sorriso é como a lua minguante
O cinto de sua cintura
São gavinhas das plantas
E as plantas dos seus pés
Estão sobre a água
Se ela se materializa
Numa pele morena
Eu reconheço-a
Se ela tem cabelos dourados
Não se esconde de mim
Assim como me conheço, conheço-a
Relâmpagos
Edson Cerqueira Felix
06.04.2019
Soneto
Para Verônica Ribeiro
Eu não sei o que fazer
Se eu sou o culpado
Ou se não
De o tempo ter fechado essa noite
Eu não suporto imaginar
Na sua casa
No seio do teu lar
Brigas por minha causa
As crianças não merecem isso
Tem até um bebê
Ah não
Meu amor
Não permita que isso aconteça
O tempo fechar de novo
Sol do meu Coração
Edson Cerqueira Felix
09.04.2019
Soneto
A energia positiva
E mais que positiva
A luz do amor
Brilha em lugar escuro
No meio da escuridão, no breu
A luz sou eu
Ela não pode ser
Colocada em baixo da cama
Você espera que eu a esconda?
Coloque óculos escuros
Pra não ofuscar os seus olhos
A energia positiva
Só é verdadeira
Quando emite o amor
10º Céu
Edson Cerqueira Felix
12.04.2019
Soneto
Não somos dados ao prazer
Mas tudo o que nos dá prazer
É a companhia
E um beijo basta
De eternidade a eternidade
Nem os milhões de anos
Nos separa
Um do outro
O prazer de um único abraço
Transforma a emoção em um delírio
Sem solidão
Nosso coração dispara
Como se fosse um
Um nirvana
Soneto estelar
Sozinho e perdido em um
Lugar que não sei aonde
Vou parar
Não vejo estrelas nesse lugar
Tudo o que há é o imenso
Céu sombrio...Que mostra
A noite sem brilho
Busco apreciar a beleza estelar
Para clarear a noite mais bela de
Minha vida
Enquanto não conseguir apreciar
Vou imaginar e sonhar
Com o anoitecer estelar
Até poder encontrar
Infiel ao soneto
Eu vou cuidando de mim,
De um jeito ou de outro
As coisas sempre têm seu fim.
Nonsense, passageiro ou verdadeiro.
Ó Cronos, só eu por eu até os confins.
Da minha existência és timoneiro
E eu mera tripulante enfim.
Que resguarda as perguntas
Nesse mar sem respostas.
À deriva, às escuras sem norte
Sem rumo e jogada à sorte.
Só sei que nesse trajeto de luta
Vez ou outra me recordo, latente,
A boa gente que meu ser recruta.
SONETO PÓSTUMO
O destino me mostra de repente
Que a vida já não tem o mesmo encanto
Nesta dor a dilacerar a gente
Em que o sorriso deu lugar ao pranto
Só quem perdeu sabe o que a alma sente
Ao sucumbir em algo que dói tanto
Ante a saudade que se fez ardente
Numa queda que não sei se levanto
Ó meu Deus! Como pôde ser capaz?
De tão cedo levá-lo ao Céu num ai
Se sabes a falta que ele me faz
Na minha triste lágrima que cai
Em face da dura campa onde jaz
A quem com orgulho chamei de pai
Poema que governa
nos laços do teorema
sois cada estrofe deste soneto,
no glamour de tantas vidas,
sois o desejo eterno...
que busca profundamente em teus sonhos,
momentos furtivos,
em instantes inesquecíveis,
as obras do acaso nos encontramos.
no ador do amor somos uma unica nota,
entre sussurros se tem o amor.
nas eternas declarações te amo...
e o para sempre ganha outros valores...
quando acordamos desde sonho estamos mortos.
Soneto do amor sem fim
Surgiu em meu caminho como uma brisa
Enchendo de luz meu frágil coração
Foi se chegando como quem não avisa
Como um límpido céu azul de verão .
Teu olhar sereno minha alma atravessou
Como uma estrela etérea e iluminada
Teu sorriso de sol e lua me encantou
E agora tuas palavras são minha estrada.
Te amar é transcender os limites da razão
É como voar leve contra o vento
Apreciar então a mais esplêndida visão .
Te guardarei sempre em meu pensamento
Revestido de cor , poesia e emoção
És vida , luar , meu eterno sentimento .
SONETO DA GOTA
Uma gota de chuva está caindo em mar aberto,
Ao olhar pra baixo ela vê o oceano imenso,
A cada segundo a gota está mais perto,
De ser engolida por aquele azul intenso.
Diante do inevitável, ela reage afoita,
Reunindo todas as forças para não cair,
Mas quando cai percebe que não é mais uma gota,
É um oceano tão grande que não se consegue medir.
Chorar amadurece, mas agimos como ingênuos,
As lágrimas parecem nos tornar pequenos,
Por isso precisamos manter a farsa.
Mas confie na chuva que tá caindo,
Cada gota vai te querer sorrindo,
Plante somente as sementes, e a colheita será farta.
Rodivaldo Brito em 28.04.2019
Sem Pecado
Edson Cerqueira Felix
04.05.2019
Soneto
Um amor não correspondido
Por mais que seja justo
Não tem o direito
De o requerer do outro
Mas um amor bem correspondido
Perfeitamente
Não precisa brigar
Por nada mais
Um corre atrás do outro
Sem correr
Seus passos andam juntos
E sua vida
Se cruza
Pela eternidade
Um soneto em seu olhar
Uma tristeza contida
Reconheci aturdida
Quando cruzei seu olhar
Uma profunda ferida,
Abriu-se em dois minha vida
Sem chão, sem teto, sem ar!
Fui eu a navalha afiada
Sem tato, desgovernada
Que perfurou envenenada
Rasgando-lhe o coração?
Quero morrer compungida
Vagando sem rumo na vida
Ressequida, de alma exaurida
A conclamar seu perdão.
Deise Jacques.
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