Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes

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⁠SÚPLICA (soneto)

Se tudo muda e tudo perece
Se tudo cai aos pés da negaça
Se veloz a vida por nós passa
Pondo de lado o teor da prece

Se, se a inspiração desfalece
Se dói a dor que a dor enlaça
Se perde o encanto, a graça
O lhano, e aí a gente cresce

Se o amor tem a alma pura
E este amor também tortura
Nos gerando tolos e loucos

Se tudo tem no tempo valeria
Tudo vai, Pai! Por que não alivia
O sentir que me traga aos poucos?

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Setembro, 05/2020 – Triângulo Mineiro
paráfrase Auta de Souza

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CHAMAMENTO (soneto II)

Este sentir puro, cuja o afeto derrama
Na poesia, no coração, em toda parte
Que a alegria com o celebrar reparte
E o meu peito apaixonado proclama

este sentir, cujo o olhar me inflama
que tem varia peculiaridade à parte
e no sentimento dourado baluarte
nos meus versos é belo panorama

e essa tal sorte, não é apenas acaso
é querer, sonho, que eu me abraso
nos teus abraços, e tua terna cama

és tudo do meu desejo, do querer
onde estava que não pude te ver?
Pois a muito meu amor por ti chama!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07/09/2020, 05’46” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO DA SAUDADE

Saudade – o olhar do outrora andando
e o pranto, uma lágrima na lembrança
deslizando. Saudade! os dias de criança
cantigas de ninar e de roda: cantando!

Noites, até às 10 horas, na vizinhança
a meninada, na diversão, em bando
na chuvada, muito mais que amando
saudade ingênua de dias de pujança

Saudade – asa da dor no sentimento
Recordações vans do tempo ao vento
Ai! dantes no pensamento em guerra

Saudade – “o que fica do que não ficou”
a velha mocidade, que hoje já passou...
O apito da “Mogiana” da minha terra!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/09/2020, 10’07” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Um soneto a céu aberto

Da vida passando mal me lembro
Julho orquestra a geada lá fora
Pisco os olhos em dezembro
É o tempo maestrando a hora

Os planos que refaço em desgosto
São leões devorando a sobra
Entre meio janeiro é agosto
Desafiando o relógio e a obra

Livres são os amigos que partiram
Desacorrentados do ponteiro
Da prisão temporal eludiram
Silenciando o tic-tac sorrateiro

Sou náufrago no espaço-tempo
Rimando um teorema incerto
Em outro poema reinvento
Um soneto a céu aberto

Inserida por michel_goulart

⁠Soneto

Será se é fácil pelejar? Mesmo que o guerreiro não veja temor. A coragem e a pureza, são caminhos do arrojor. Assobio o soneto do acalento, para aquele que desistir até cair. Lembre que a esperança é a última que morre, mesmo que a história não tenha um fim.


Allan Cristian

Inserida por AllanCristian12

Soneto
Sabiá Laranjeira


Vem Sabiá Laranjeira
Cante pra mim uma canção
Seu canto forte, melodioso
Encanta-me, alegra meu coração.


És símbolo do meu Brasil
Onde fez seu ninho permanente
Aqui cantas a paz e o amor
E és dispersor de semente.


Nos pomares busca alimentos,
Livre, saltitando pelo chão
Encontra insetos desatentos.


Faz alvorada com seu gorjear
E serenata ao anoitecer
Pra sua amada conquistar.

Inserida por marta_souza_ramos

⁠Um panorama,
Tantas possibilidades
Um soneto que declama
Inquietação, serenidade.

Inserida por michelfm

⁠SONETO DESBOTADO

De tiranas nostalgias, sobrevivido
o fado, vou suspirando, e vazado
vou passando ao ocaso passado
dos dias onde o jeito é nascido

O agrado em rasgas dividido
corre da satisfação apressado
pro vazio, palpita compassado
na solidão, em pesar convertido

E, murmurando tão cruelmente
o trovar alvorece no desalento
e um aperto no peito então sente

Oh! má sorte, no amor sedento
Que vive a lastimar no poente
desbotando está o sentimento!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/10/2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto da saudade
Quando de saudades eu viver
E a solidão me assombrar
A certeza do incerto acontecer
E essa peleja começar
Essa angusta ao anoitecer
Afligindo o meu pensar
Me levando a perecer
Sem quer reanimar
Oh que dor sufocante
Tire de mim agora!
Remova neste instante
Se Deus me levasse embora
Seria reconfortante
A esse coração que chora

Inserida por DiegoAzevedo

Soneto da distância
⁠Quando dois corpos querendo se tocar
E a distancia o fazem separados
Esperam o ansiosos o tempo passar
E acalmar os corações atribulados
A esperança o fazem acreditar
Que ao fechar os olhos serão confortados
Isso os farão relembrar
Que quando ama não esta isolado
Assim, quando a noite chegar
E a solidão não te fazer bem
E no céu só restar o luar
Sei q vai olhar pro céu
E estarei olhando pra lá também
E estaremos unidos por um mesmo véu

Inserida por DiegoAzevedo

⁠SONETO SEM VOLTA

Vai-se mais um talvez pra outra parada
Vai-se um, outro, enfim decaídas cenas
Que dói no peito, na solidão, e apenas
A teimosia para essa pesada derrocada

Cá na quimera, quando a dura nortada
Bafeja, os devaneios em alças plenas
Ruflam a alma em emoções pequenas
No ocaso do horizonte atiçando cilada

Também dos silêncios onde abotoam
Os suspiros, um a um, não perdoam
E choram, lágrimas pelos olhos vais

Na perfídia imatura, ilusões escoltam
Os sonhos, que sempre ao amor voltam
Mas que ao poético não voltam mais...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro de 2020, 20’20’ – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ “Soneto do Amor Encanto”
Olhos meus, responde me por favor !
Quando a vistes, a primeira vez, e aí ?
Que observação foi feita ao coração ?
Desperta e desfruta essa emoção !
Viste cabelos qual uma cachoeira ?
Sim, reluzente caindo aos ombros !
E seu sorriso encantador, canção ?
Sim, se fez do que vi, afeição !
A segunda vez então, que viste ?
O que te chamou maior atenção ?
Seus olhos atraentes imensidão !
E tu coração, alguma dúvida ?
Não, ela é ar, é da rosa o olor !
Então tríplice deleite, Amor !
Ney Batista
01/01/2021 - correção 01/07/2021

Inserida por batistaney

⁠Sei, há poesia em tudo que vejo
No céu, na terra e nas coisas em que mexo

Existe sempre um soneto nas cidades isso é fato é evidente, está no modo e no contexto

Sou feito de poesias nas minhas células, no meu sangue, no meu andar e nos meus dias

Os meus abraços são de ternura, poesias escrita, corações se junta

O que eu quero, é te fazer entender... Que nessa vida o que importa somente é eu e você;

Inserida por JULIOAUKAY

⁠SONETO Nº 9
a beleza de uma mulher
vai além das medidas
das tonalidades dos cabelos
ou das marquinhas de verão
vai das medidas que ela toma
do tom que dá a sua vida
e marcas que deixa exalando admiração
não está na cor dos olhos
mas na sua maneira de enxergar
não está na aparência,
mas na sua essência
e forma de amar
há quem encontre beleza
em quem se destaque até no desfilar
e há quem encontre
na simples maneira de falar
beleza mesmo é cativar
pela simplicidade de ser de verdade
e ter personalidade
alem da idade que possam dar
e antes que falemos de estatura
tenho pouca estrutura para opinar
sempre digo que beleza
está na altura dos nossos sonhos
e a garra que temos de alcançar
sua presença pode atrair olhares
ou não
mas é quase impossível deixar de notar
mulher é beleza
que amadurece com o tempo
vinho que muitos apreciam
e poucos sabem degustar
e por ser refinado
poucos sabem tomar

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠Existe sempre um soneto, para cada tipo de desespero...
Desespero psicológico, quando não se sabe o que fazer com sentimentos imunológicos

Sei bem! Que tua divindade aproxima-me da salvação
Acredito no seu amor que me faz transbordar o coração;

Inserida por JULIOAUKAY

⁠⁠SONETO Nº 5
Algumas Verdades
nem tudo que é lógico
é óbvio
nem tudo que parece
é rótulo

nem tudo que eu quero
eu mostro
nem tudo que é forte
é sólido

nem tudo que é caro
é luxo
nem tudo que eu digo
é tudo

nem tudo que eu procuro
apuro
nem tudo que é lei
é seguro

nem tudo que é base
suporta
nem tudo que é briga
é revolta

nem tudo que é prático
é rápido
nem tudo que é simples
é barato

nem tudo que é feliz
é alegre
nem tudo que é fé
é prece

nem tudo que é unido
é junto
nem tudo que satisfaz
é muito

nem tudo que parte
separa
nem tudo que divide
é metade

nem tudo que falta
é saudade
e nem tudo que eu digo
é verdade

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠SONETO Nº7 - ⁠Mais ou Menos

mais ou menos
não enche o copo
não tira o fôlego
não arde nem congela


não morde os lábios
não esquenta a cama
não acende a chama
nem numa vela


é tão de menos
que nem é demais
é tanto faz
que nem faz


é ser metade
por não saber ser inteiro
é ser morno
por não saber queimar direito


não chega
e nem vai embora
fica parado no caminho
tomando teu tempo e se demora


não é herói nem vilão
não faz inverno nem verão
não rende papo
não faz um trato
não diz que sim nem que não


feliz
só por não querer ser triste
sobrevive mais que vive


mais ou menos
a pior coisa que sequer existe

Inserida por FelipeAzevedo942

Soneto nº 4 - ⁠Química

É quando duas almas se reconhecem
dois ímãs se magnetizam
o santo e o beijo bate
e a poesia rima

é quando a pele esquenta
os nervos tentam
as peças encaixam
e dois corpos se inquietam

olhares na mesma direção
entram em ação
palavras se calam
telepatias falam
é quando o sentido dorme
e o sentir levanta
sai para trabalhar a razão
e nos deixa sozinhos com o coração

quando dois átomos se chocam
e duas forças se atraem
a gente sabe que isso é física
mas a gente diz que é química.

Inserida por FelipeAzevedo942

⁠LIBERTO ...

Não choro mais! Irei por este fado seguro
Cantar em outro peito, um soneto nobre
Adeus! Levo o teu cheiro, meu amor pobre
Na alma a sensação vazia e encanto escuro

Levanta-te sentimento, exitoso, desdobre
As asas da poesia, escreva teu verso puro
Declame todo sempre o afeto que venturo
Assim, um dia, a sorte especial o descobre

Então, cada verso o versar do meu sonho
Fanar-se na raiz, ir em frente, fé criativa
Ferindo e parando o devaneio enfadonho

Tu não finjas a inspiração tão figurativa
Não! Respeita cada um verso tristonho
Agora liberto! E cheio de emoção viva! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/01/2021, 20’30” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠- Se assim não for -
(Soneto)

Na verdade há mágoas palpitando no meu peito,
há sintomas de saudade de outro tempo,
silêncios adormecidos no meu leito
que se agitam conforme agita o vento!

E há sequelas agarradas à minha pele
incapazes de me deixarem respirar,
talvez um dia sejam brancas como a neve
e me deixem , como Florbela, "amar ... amar!"

Talvez os dias me possam ser mais leves
e os sonhos que hoje correm à minha frente,
ao meu lado, me possam ser mais breves ...

Se assim não for recordarei na minha gente
o amor de quem o sente e não descreve,
porque afinal, quem fala muito, muito mente!

Inserida por Eliot

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