Soneto 18

Cerca de 3274 frases e pensamentos: Soneto 18

⁠AMOR QUE FREIMA (soneto)

Versos meus que chamei de ilusão
Devaneios, mas cheios de sentido
Suspiro, sussurro, na dor escondido
Versos meus a que chamei paixão
O ardor cultivei, tive sofreguidão
Também, de afeição fui servido
Nesta versificação estive aluído
Ora cá, ora acolá, varia emoção

Romantismo na rima foi colocado
Onde o meu versar fica debruçado
A espiar o existir a se movimentar
E direis, versos meus, ainda teima?
Como negar a um verso apaixonado
Se meu canto tem amor que freima.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 julho, 2025, 19’56” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CABELOS BRANCOS (soneto)

Já, cabelos brancos me são notórios
Cobrem as frontes tão inteiramente
Total. E embuçá-los, feitos ilusórios
Então, deixo-os assim, conducente
Cabelos brancos, ah, insatisfatórios
Sejamos francos, pouco atraente
Cheios de espantos, merencórios
Quando os percebi, me vi silente

O andamento com os seus paralelos
A tal surpresa ingênua da mudança
Pois, flavo realçava os meus cabelos
Agora, o outrora tornou lembrança
E no espanto, branquejados vê-los
Conferi que a vida tem ordenança.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 julho, 2025, 14’37” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠VERSOS DE SAUDADE (soneto)

Vou de versos em saudade, sofrente
As trovas choram lágrimas, suspiram
Soluça. A solidão e o pesar, inspiram
Vertente. Nublando o verso da gente
O poetar de nostalgia, uma serpente
Ondeando o ritmo com um amargor
Envenenando o verso com sua dor
E na versificação uma dor clemente

Adeus, uma poesia que estrangula
Adeus, agonia que o pesar formula
Enfeitiçando a prosa tão cruelmente
Aperto, enjoo, o verso sem medida
Nesta saudade poética tão abatida
Enchendo o soneto de rima ardente.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 julho, 2025, 13’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto da flor


Um dia eu amei tanto uma flor
Que tive que me afastar dela
Um dia eu fiquei tão triste
Que a dor, eu já não sentia mais


Uma noite eu lembrei da flor
Que era linda, mas não era minha
Que amar era perder
Que a flor precisava crescer


Um dia eu amei tanto uma flor
Que eu senti a dor
Que tive que me afastar dela


Que amar era carregar a dor
E não ela, a flor
Eu tive uma flor, amei ela

Inserida por marcoskm7

SONETO DO PRESENTE
No cárcere do ontem, almas presas,
Mágoas e culpas, sombras a vagar,
E o amanhã, com suas incertezas,
Ansiedade e medo a nos cercar.

Esquecemos que o agora é o que existe,
É nele que pulsamos, que vivemos,
E no presente, o coração insiste,
É então que em sonhos florescemos.

No instante, a vida se revela,
É aí que a alegria se esconde,
Deixemos o passado, sua cela,

E o futuro, com seus medos, responde.
Vivamos o presente, sem mais demora,
Pois só nele a felicidade se esconde.

Roberval Pedro Culpi

Inserida por RobervalCulpi

Soneto do primeiro dia


É hoje, meu primeiro dia.
O que carrego ?ansiedade? Alegria?
Vamos começar novamente?
O começo é o fim de algo.


E perder dói. Toda perda tem ganho?
Eu vou começar agora, não importa.
Começar é decidir, agir, ser livre.
Todo dia é um começo e um fim.


O fim do dia é o começo da noite.
Quem se vai, fica, pra sempre.
O começo da dor é o fim da alegria.


Eu escolhi começar novamente.
E cada dia é uma escolha nova.
Cada dia é recomeço, um novo dia.

Inserida por marcoskm7

Soneto da desilusão

A vida é o lento abrir da desilusão,
cada saber revela o espinho oculto;
a mente cresce, e com ela a aflição,
pois o véu cai, deixando só o vulto.

Não é que o tempo tenha se tornado
mais áspero, sombrio ou desumano,
é o olhar que, enfim, foi despertado,
e já não vive do consolo insano.

A consciência pesa, mas liberta,
ao sábio ensina a ter leveza e calma;
se tudo é sombra, a impermanência é certa.

O apego fere, o silêncio embala e acalma;
e no vazio, a verdade se desperta:
não há prisão maior que a própria alma.



Roberval Pedro Culpi

28/07/2025

Inserida por RobervalCulpi

Soneto “Homens da minha vida”


Márcio, meu esposo, namorado e companheiro
Um pai presente, com carinho e dedicação
Homem simples, divertido e verdadeiro
Sua alegria nos cativa, pura diversão.


Márcio Júnior, meu filho primogênito, meu doce amor
Meu menino autista, cheio de sonhos, azul é seu mundo
A cada dia nos ensina o novo e pretende ser ator
É calmo, sereno, sincero e com olhar profundo.


Henrique Lui, menino parceiro, nosso segundo rapaz
Gosta de esportes, é dedicado, tranqüilo e espontâneo
Meu tesouro branco, é firme em tudo o que faz.


Emanuel Cauê, o caçulinha, de futebol, aos sete já era comentarista
É carinhoso, emotivo, às vezes tímido, questionador
Meu pacotinho de ouro, meu intenso flamenguista.


Tatiane da Silva Santos - Santarém PA
23/08/25

Inserida por TATISISA

Soneto “Meus pais”

Alonso e Eunice (em memória)



Seu Alonso, meu pai conselheiro

Homem trabalhador, conhecido por “Meus Amigos”

Ajuda a todos, chama-os de queridos

Sustentou os filhos com o suor de pedreiro.



Dona Eunice, minha mãe educadora

Mulher persistente, intitulada “Minha Amada”

Orientou a tantos, pela educação foi obstinada

Sustentou os filhos com a função de professora.



Ele, eterno “vizinho”, sereno, flamenguista animado

Da família Tavares, cresceu no Acai do Lago Grande

Pai amável, tio carinhoso, esposo apaixonado.



Ela, eterna “diretora”, resiliente, franciscana empenhada

Da família Ferreira, cresceu no Atumã de Alenquer

Mãe incansável, tia inspiradora, esposa dedicada.



Santarém - Pará, 26/08/25.

Inserida por TATISISA

Soneto da declaração

Gostaria de dizer que te amo

Sem você ter como saber

Que seu nome, à noite, chamo

Talvez nem mesmo perceber

O quanto você faz meu coração

A bater por ti e o dia a pensar

És a minha inspiração

Que me faz a dia melhorar

Sua voz é tão doce

Chega a ser mais do que o mel

Amo também a sua delicadeza

Posso até parece precoce

Contigo gostaria de ter uma relação estável

Pois sou escravo da sua beleza

Inserida por andre_manso

⁠AVENTURAS DA ALMA { SONETO}


A jornada começa com um "traçado caminho":
De sonhos, ânimos acendidos e esperança.
Esperança nova: velozmente ou de mansinho.
A velocidade não conta, mas a temperança.

Num caminho e' possível a felicidade plena.
O que um mar de chuvas nos da' de frescas,
O céu azul em sol e esperança quiçá acena;
Uma nova estação ou somente terras secas.

E' preciso esperar o inesperado pelo coração.
O coração nunca pensa no mais simples,
O coração nunca decora uma canção.

O animo e' da alma o coração não sabe.
O Coração e' cego quando fala a alma.
E mesmo sem razão pede p/ que acabe.

poeta_sabedoro

Inserida por andre_gomes_6

⁠DESLEMBRAR (soneto)

Quando no verso deixar-te silenciado
Para habitar, por fim, a sensação fria
Em que nada mais no peito é agonia
Te peço que fique inerte no passado
Não mais quero o versar com poesia
Qual o rimar tinha sentido apaixonado
E o carinho tão latente e tão amelado
Ah, quero os versos sem essa profecia

Depois que te poetizar este apartado
A inspiração não mais terá saudade
E o cântico no sentimento será calado
A versificação terá então outra emoção
Em cada verso um reverso de liberdade
E o deslembrar o novo tom do coração.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 julho 2025, 17’48” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AQUELA POESIA (soneto)

Era tão poética, serena e encaminhada
Aquelas sensações que tanto bem fazia
Cheia de sentimento, e tão apaixonada
Por verso que a prazerosa alegria trazia
A versificação era de somente ternura
Sempre meiga, que o olhar entretinha
Onde cada palavra tinha cortês figura
E nas entrelinhas aquela poesia, tinha!

Era promessa que se dava com carinho
Repartindo amor, sempre com jeitinho
Onde em cada verso eram versos seus
Aquela poesia de você, quanta saudade
Emoção, suspiros, paixão, muita vontade
Fartamente sussurrado nos versos meus.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 julho 2025, 19’08” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ACERBO FIM (soneto)

É está a última saudade que te entrego
Igualmente a última versificação para ti
Nestas linhas sentidas meu superar rego
Não mais versos tristes, do que eu sofri
O meu sentimento agora quer sossego
Ter sensação, o que nunca de te recebi
E comigo fica apenas aquele aconchego
Da partida, o adeus, do nada que perdi

É este o derradeiro cântico que te faço
Pois, neste trespasso, desata-se o laço
E por certo, tinha que acontecer assim
Sim, é um poema sombrio e magoado
De uma poesia com versos destroçado
Arrancados de mim, neste acerbo fim.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 julho 2025, 18’45” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto I



Não precisas chorar,
Quando alguém lhe machucar, amor.
Lembre mais de mim,
Do quanto eu amo ver você sorrir.

Viva, contentimente comigo.
Pare de gritar, pare de falar
Que não me ama mais.
Pare de amar, volte a me abraçar.

Vai seguindo a rua,
Logo vire à esquerda, vá no beco
Sem saída, encontre minha vida.

Ela causa uma intriga.
Se eu chegar sem avisar, se despir
E depois amar mais ainda.

Inserida por WalyssonLima

⁠Soneto da Arte Divina
Música e poesia são cartas celestiais,
Psicografadas da energia ao redor,
Em cada nota, em cada verso, a dor ou amor,
Tradução sublime de contos imortais.

A arte é o canal, o elo consagrado,
Que conecta o divino ao ser encarnado,
No sopro do vento, nas ondas do mar,
Vozes ocultas começam a ditar.

É o eco do universo, o grito velado,
Que ressoa na mente, como um doce amparo.

Assim, o invisível toma forma e cor,
Unindo o céu e a terra em puro esplendor

Inserida por ThiagoCoutinho

⁠LEDO SONETO

Ó harmonioso soneto, que gorjeia
O amor vibrante e cândida ternura
Cheio de entusiasmo que murmura
E, por entre sensações serpenteia
Encanta e canta, enredado na teia
Verseja, beija, de doce formosura
Jura, numa poética emotiva e pura
Emoção ímpar e, na paixão ondeia

São versos com a vontade sincera
Olhar tão lobrigo e sentido perdido
Que inebriada magia na alma gera
A rima, rima com meu bem, e digo:
- no coração o sentimento impera
E, assim, nesta quimera prossigo.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 agosto 2024, 15’50” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO CXIII. Um Conselho de Amor



Oh meu filho, este dia tenha em mente
Quando a sua pujança for embora,
Neste banco em que estou, venha e se sente
Como perante si me sento agora.

Lembre bem deste olhar meu, tão dolente
Diante dos seus gestos sem ternura
Não embala a vil dor desta doente
Que dor sua embalou na vida dura!

Cá sentado e fitando p’ra o seu filho
Pense o quanto eu lhe amei a vida inteira
E no que a mesma vida lhe ensinou!

Nesse instante de amor, eu lhe aconselho
Busque amá-lo mais forte, como agora
Eu não meço p’ra si o amor que dou!

Inserida por AChauque

SONETO

A PONTE DA SAUDADE

Havia uma ponte sobre um rio,
Um rio que cortava uma cidade
A carne que gemia, um calafrio
Na ânsia de sentir uma saudade.

A ponte de tão frágil, caiu na` água
Só mágoa, num suspiro se afogou
Agora se travessa o rio a nado
Corrente dos desejos se quebrou.

As almas traspassadas em dores cruciantes
o rio e a cidade afastados hoje choram
a sorte esquecida, da ponte e dos amantes.

Mas a ponte da esperança não tem chão
na mente dos amantes que se encontram
distante da cidade do desejo e da ilusão.

Inserida por EvandoCarmo

Soneto do amigo

Um velho que me diz verdades duras
em horas que não desejo ouvir
como um pai ou uma mãe a me pedir
cautela, para olhar além das amarguras

Às vezes tão distante e tão presente
contar com uma amigo é ter certeza
da voz que exala brandura e madureza
a infundir coragem, a nos tornar contente.

Alguém fiel, mas imperfeito como nós
humano e errante, mas leal e constante
um amigo antigo desata os nossos nós

Feliz é quem encontrou um grande amor
se a sorte não nos valeu neste sentido
pelo menos nos conceda um amigo de valor

Evan do Carmo 02/04/2018

Para todos os meus amigos, declarados e anônimos

Inserida por EvandoCarmo

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