Somos Passaros de uma Asamario Quintana
É disso que eu preciso
É que eu não sei se é uma brisa
Ou se tudo isso é real
Esse sorriso no rosto não esconde que a nossa vida tá um caos
Basta uma fagulha,
Basta uma fagulha pra se perder, pra demoronar montanha abaixo, pra correnteza te levar, pro fogo te consumir em chamas, pra chuva desabrochar sobre ti.
Basta uma precha de luz pela porta pro mal te assombrar, basta uma distraçao pra solidão árdua te pegar, basta o silêncio pra te explodir por dentro...
O que há afinal...
Uma hora ou outra a tempestade pega o mar, e o mesmo supreende teu navio a velejar, jogar âncora dizem os piratas desgraçados de suas vidas apostadas a horizonte e run...
Basta um descuido, um leve sopro de linearidade, uma retarda missão te leva, te assombra, e basta um mover fora dos trilhos... e plaaaanft
Cansaço, desesperança, grito
Ao menos um de cada vez afim,
Paciência,
Ao menos um de cada vez,
Temperança,
Ao menos um de cada,
Solidão,
Ao menos um de,
Segredo,
Ao menos um,
Partilha,
A menos,
Pensamento,
A,
A sobreviver...
Amor?
A sobreviver ao caos la dentro e cá fora...
Aos gritos de tortura,
As frustações rodopiantes
As escolhas sãs
As sobras de pesadelos
A ser invicto ser
Ser invicto
Até onde o Espírito te levar
Ao soprar do vento que la fora uiva
Existir-se-a-ão-iam
_Srta.Spínola
"O termo divino para o ser humano, é só uma desculpa a ignorância de não saber o por que das coisas"
É curioso amor.
O sentimento que nos carrega e nós faz querer e querer sem e bem mas.
Se a uma curiosidade na vida é o amor.
Nós faz se emocionar e quer a mesma coisa sempre.
"Para muitos, símbolo de pecado e luxúria, prazer e poder; para outros, apenas uma necessidade à sobrevivência. O dinheiro conturba a consciência humana, incendeia discussões sobre razão e ego, azeda e azeita relacionamentos há muito tempo. Das cátedras aos botecos, a relação do homem com o dinheiro sempre foi motivo de longas teses filosóficas no decorrer dos séculos.
E num momento em que o mundo verifica o aumento no número de bilionários numa progressão geométrica (no Brasil, já são aproximadamente 200 conhecidos), vale mencionar como o mercado de luxo fascina e infla essa legião, ao mesmo tempo que coloca em pedestal dourado as empresas desse segmento.
O exemplo mais encarnado dessa fixação é a americana Apple, erigida por Steve Jobs.
Alçado a um patamar hagiográfico (gostei do termo), Jobs tornou-se um ícone da inovação tecnológica. Gênio amado e mal-amado, sabemos hoje que seu grande mérito foi oferecer mimos revolucionários de luxo para poucos privilegiados (não apenas para bilionários, obviamente), a preços performáticos. Ao transformar seus produtos eletrônicos em objetos do desejo com elevadíssimos lucros, mesmo produzindo e vendendo menos que muitos de seus pares, ele elevou a Apple ao topo das empresas mais valiosas.
Como bem observou o escritor e especialista em marketing digital Scott Galloway, para o lançamento do Apple Watch, a empresa de Jobs comprou dezenas de páginas da Vogue – uma publicação voltada ao segmento de luxo – quando o senso comum mandaria optar por anúncios focados em veículos especializados em tecnologia e voltados à massa do público consumidor geral.
A empresa acertou – e mostrou que sabia com quem precisava falar. Mas a lição que fica é que o exemplo da Apple torna fácil entender por que a lista de bilionários apresenta muitos empresários do setor de luxo.
O luxo fascina, pois é o emblema do poder do dinheiro. É a materialização desse poder. Em uma de suas melhores versões, a pessimista, o filósofo Arthur Schopenhauer anotou que “o fundamento de toda a nossa natureza e, portanto, de nossa felicidade, é nosso físico, e o fator mais essencial da felicidade é a saúde, seguida em importância pela habilidade de nos mantermos independentes e livres de preocupações, isto é, dinheiro!”.
Valeu, Schopenhauer: depois de saúde, dinheiro é a melhor coisa que existe. Sem drama nenhum, concordo, mesmo sabendo que muitos vão dizer que se trata de uma frivolidade e que há outros bens mais nobres, como a amizade, a família. Pode ser – afinal, uma coisa não exclui a outra, e se lhe faltam essas outras coisas tendo dinheiro, com certeza o problema não é ele, mas as pessoas. Saúde e dinheiro, me desculpem, são fundamentais.
Para fazer torcer ainda mais o nariz de alguns, lembro uma passagem que li faz tempo e que não se sabe ao certo se é verdadeira ou não, da vida de Napoleão Bonaparte – na qual ele estaria conversando com o czar da Rússia sobre os dois países (França e Rússia), quando o czar, um tanto horrorizado com a aparente ganância ou sede de poder deste que mais parecia um deslumbrado, teria dito: “Eu luto pela honra, o senhor luta por dinheiro”. Napoleão responde: “Czar, cada um luta pelo que lhe falta”.
Acredito que seja possível ganhar dinheiro “sem perder a alma”. É possível ter uma família equilibrada, amigos leais e fiéis e fazer o bem para a sociedade. A prosperidade não é ruim. Ruim pode ser a utilidade que damos a ela. A prosperidade pode criar uma sociedade mais justa.
Com a riqueza vêm muitas coisas positivas para a humanidade: saúde, bem-estar, cultura, lazer… Com a riqueza na casa dos nove dígitos, estão surgindo também os megadoadores. E os americanos dão aula nesse quesito há tempos. Bill Gates e Warren Buffett, por exemplo, cofundadores da organização Giving Pledge, lideraram a lista com cerca de US$ 70 bilhões em doações vitalícias. George Soros, outros US$ 32 bilhões. Nos Estados Unidos, isso, de fato, é uma tradição.
Essa prática contagia, e grandes doações começaram a ser realizadas por bilionários de fora dos EUA, com foco na busca de soluções para os males da sociedade. Creio que isso vai acontecer no Brasil com maior frequência. “Quando o dinheiro vai na frente, todos os caminhos se abrem” (William Shakespeare). Até o caminho da transformação para uma sociedade mais justa e auspiciosa."
Quando você segue a sua intuição, tudo fica mais claro e revelador.
Não existe uma fórmula mágica que lhe aponte a verdadeira fonte desta sabedoria.
Eu diria que é um sussurro do seu anjo da guarda.
Se você deseja criar algo que vale a pena com a sua vida, precisa traçar uma linha entre as demandas do mundo e as suas próprias ambições.
Em maior ou menor grau, todos travam uma batalha na vida. A dor é uma escola de força. Quando a aceitamos de maneira "saudável", ganhamos um domínio interior importante e fundamental para a vida. Isso tem valor humano e espiritual, enriquece a inteligência, leva-nos a perceber o significado da nossa vida, das nossas convicções mais profundas e ajuda-nos a aceitar as nossas limitações.
Não pode ter demasiadas expectativas se quiser ser feliz porque, na realidade, a vida tem uma componente de dor e sofrimento inegável, e é a nossa atitude que faz a diferença e determina se somos pessoas felizes ou infelizes.
Estampa Indesbotável
Como uma plumagem aveludada,
Intrinsecamente em formação,
Expunha sem dar-se conta,
Num nível incomensurável
De percepção; a mais cristalina
Honestidade.
Jamais seria hipócrita,
Como a maioria,
Ou submissa e condescendente,
Compreensiva em tua passividade;
De maneira alguma, jamais seria.
Ela nasceu para confrontar,
Enfrentar, debater, se expressar,
Ela viveu para se opor
E semear sua sinceridade.
Talvez por isso,
Tenha invariavelmente registrado seu jeito,
Naqueles que estiveram presentes,
Nos mesmos recintos que Ela.
Uma estampa indesbotável,
Impressa com maestria,
Em nossa mais decorosa estima.
Ela nasceu para confrontar,
Enfrentar, debater, se expressar,
Ela viveu para se opor
E semear sua dignidade.
Como uma plumagem aveludada,
Intrinsecamente em formação,
Expunha sem dar-se conta,
Num nível incomensurável
De percepção; a mais cristalina
Honestidade.