Somos aquilo que fazemos quando Ninguem nos Ve
Carta para o despertar
"Você parece estar no Mundo da lua, não vê nada do que acontece a sua volta e esta sempre esperando respostas do horizonte.
O lance é o seguinte... Baixe essas malditas defesas, relaxe esses ombros e respire.
A vida é mais do que uma prova daquilo que você pode exatamente nesse momento e o Mundo não esta conspirando contra os seus sonhos.
O problema é que você não acorda, não parece lutar e sequer dá um passo em busca daquilo o que você quer... Aliás... Você nem sabe o que quer.
Você ainda não subiu a montanha e ainda assim se acha o Eremita...
Atravessar a rua tem sido tão difícil e ainda assim você não para de olhar para a grama alta do jardim do vizinho.
Fazendo dos veículos os problemas na rua da vida... Tente começar olhando para os dois lados antes de atravessar ou ao menos tenha paciência para aguardar o semáforo fechar. Essas suas travessias de olhos fechados não te levará para muito longe.
Acho muito estranho você não entender porque a sua energia estar tão escassa... Eu não entendo o que você pensa, mas vou te dizer o que penso...
Às vezes nos tornamos algo semelhante aos furacões... Usamos toda a nossa energia para puxar tudo o que esta em volta para nós. O fardo particular já pede muita energia devido ao seu grande peso e complexidade, a situação piora muito quando deixamos de dar atenção ao nosso e passamos a puxar os aleatórios.
Sabemos tão pouco do nosso e ainda menos dos outros...
Isso não é prova de amor, meu caro.
Cada um faz o seu caminho, você não pode fazer o caminho das pessoas.
Seguir junto é muito diferente disso...
Então... Pare com isso já e nem vem chorar porque a sua cota de fraqueza já transbordou.
Bata a poeira dessa roupa, se olhe no espelho e veja uma pessoa foda e capaz de ser maior do que esse pedaço de nada que você esta tentando esconder do Mundo.
Aquilo o que fica escondido acumula... Raramente escondemos coisas boas... O que procuramos esconder pode cair nas sombras e o que esta fora do alcance da luz não brilha.
Se não houver luz nos olhos, queime a chama dentro de você... Sinta vontade, queira ser e queira fazer... Dentro do nada tem apenas o nada e por isso se preencha.
Desligue o computador, esqueça o celular... As respostas não estão dentro deles e sim dentro de você. Você é a ferramenta e por isso sonhe, acorde, saia dessa cama e viva o que você sonhou.
Simplifique... Não espere vir e vá buscar fazendo a sua oportunidade e o seu momento.
Quantas vezes você ouviu isso quantas vezes mais vai ignorar e ficará se repetindo nesse ciclo obscuro?"
Veterano procurando desesperado o celular e, depois, vê aconchegado no bolso; troca estreito Gibraltar com ilha de Malta; chama cachorro que não vem, grita por Pitt, mas ele se chama kiko hummm... Neurônios com anemia e osteoporose? Diarréia cerebral? Alzheimer? Não, pode ser a tal síndrome do celular! Sim, fadiga de material, gastou! Celular novo não trava, veloz, sempre alerta e obediente, mas depois de 3 anos....... O tempo e uso não perdoa. Não obstante, avaliar, saber mesmo só com seu médico, não esqueça!
Um mestre oriental, doutrinando, pergunta ao discípulo o que vê à sua frente e depois? ‘Vejo uma imensa parede. Depois dela, como poderei saber, mestre?’ Resposta: ‘O dia que enxergar através de todas as paredes, serás um mestre. Porém, terás que sangrar o cérebro, as mãos e os pés pelo esforço em acreditar no seu êxito.’
Quem no espelho se vê um monarca absolutista, um Narciso divino ou, pior, um magistrado que coloca e sua verdade acima da lei, será infeliz. O radicalismo e a vaidade não convivem nem permitem o amor.
Infeliz de quem vê, acima de tudo, até na relação amorosa, registros contábeis de receitas e despesas. Se for deficitária, o estorno é inevitável. E o amor? Amor? Que amor?
Quem esta acordado consegue ver quem esta dormindo e quem dorme não vê nada além dos proprios sonhos.
25 de Abril sempre!
Deram-me confiança,
com as palavras certas,
como uma criança
que vê a esperança
de portas abertas...
Entrei na quimera
dos Homens de Bem,
e sem muita espera,
vi que a primavera
não lembra a ninguém...
Viva a liberdade!
Já ninguém conspira!
De livre vontade,
quem fala a verdade
passa a ser mentira...
Salvam-se ou doutores,
outros de igual porte,
sem que os bastidores
mostrem sonhadores
com a mesma sorte...
Assim, o alimento
das frases discretas
nutre o pensamento,
com descaramento
de alguns poetas...
E nessa empreitada
do que mais convém,
vi nesta saldada
que nem Deus agrada
aos Homens de Bem.
Lá vão os mascarados, podem vê-los,
de tantas formas, no seu modo subumano;
levam caraças e disfarces nos cabelos,
mais os embuços que escondem todo o ano...
Vão prá folia, vão alegres, satisfeitos,
como histriões dos nossos tempos mais modernos;
esquecem normas, estatutos e conceitos,
em prol dos cultos aos assuntos subalternos...
Lá vão os mascarados prá rambóia,
pulam e troçam nesses grupos a granel;
é Carnaval, deixai-os ir, que vão com a nóia,
como as estrelas contrafeitas de papel...
Tanta alegria, tanta farra no Entrudo,
tanta folgança que não é o que parece;
riem-se plantas, animais e quase tudo,
sem que a memória leve a mal, mas que não esquece.
Quem na nossa frente descobre qualidades que não possuímos, nas nossas costas vê defeitos que não temos.
Ó velas do meu moinho,
rodízios da minha azenha,
vão rodando lentamente
esperando que a morte venha.
I
Há qualquer coisa no rosto
desse teu ser pachorrento,
como quem espera o vento
nas belas tardes de Agosto…
O que me causa desgosto
é ver o teu descaminho,
deixo neste pergaminho
saudades do teu passado,
e ao ver-te abandonado
ó velas do meu moinho.
II
Foste um símbolo da vida,
remoeste farinha a rodos,
foi pena não dar p´ra todos,
como é triste a despedida...
Foste pão numa guarida,
imperador real da brenha...
O meu ser em ti se empenha
em ser cantante e moleiro,
ó águas do meu ribeiro,
rodízios da minha azenha.
III
Rodopiando a nostalgia
onde o meu ser nada viu,
não laborou, não sentiu,
nem fez de ti moradia...
Resta a minha simpatia,
o supor de quem não sente,
recordar o antigamente,
enaltecer a nossa História,
E os meus versos, na memória
vão rodando lentamente.
IV
Rodam como uma moagem
com carradas de cultura
e os sinais de desventura
dão-me gritos de coragem...
São murmúrios da mensagem
celebrada na resenha,
pra que o vento nos mantenha
sempre a par do seu saber,
e todo o mais é só viver,
esperando que a morte venha.
Há nas redes sociais
um convívio mascarado,
que se vê nos arraiais
e nos mostra um pouco mais
o valor do nosso fado.
Lá vão os mascarados, podem vê-los
de tantas formas, no seu mundo subumano;
levam caraças por debaixo dos cabelos,
mais os embuços que carregam todo o ano.
Vão prá folia, vão alegres, vão perfeitos,
como histriões dos artifícios mais bonitos;
folgam-se normas, repetidos preconceitos,
em prol dos cultos aos assuntos interditos.
São tão felizes, disfarçados e contentes,
pulam e troçam, nesses grupos a granel;
é Carnaval, deixai-os ir que vão contentes
como as estrelas que são feitas de papel.
Tanta alegria, tanta farra neste Entrudo,
tanta folgança, tanta cor, tanto brilhante;
riem-se as almas, as tenções e quase tudo,
das zombarias deste enlevo extravagante.
... o lado virtuoso
dos nossos sonhos não é
manifesto unicamente pelo
prazer de vê-los, enfim,
realizados...
Mas por todo esforço e estradas
quese abriram no intuito
dealcançá-los!
Qualquer mudança puramente exterior,
na realidade, é um falso paradigma,
um dogma ou descabido veredicto nos
transformando em míseras versões de uma
massa absorta, preguiçosa - dificultando,
lesando nosso livre pensar e viver!
Considere que tão só uma custosa e
aguerrida mudança interior,
verdadeiramente nos legitima; nos
permite únicos e imunes às maracutaias e
altivez doentia de pseudos religiosismos
e ideologias vãs!
... a magnitude
e idoneidade de um sonho,
não se restringe à satisfação de
vê-lo enfim realizado...
Mas pela valentia e estradas
que se abriram no propósito
de alcançá-lo!
🧠 Reflexão do dia:
Saber e não falar é uma arte. Ter prova e não mostrar é poder. Às vezes, o silêncio vale mais do que qualquer confronto. Deixo a dúvida no ar, a pessoa achando que me engana, enquanto eu observo tudo de longe. Mostrar que sei? Pra quê? Prefiro ver a inquietação de quem nunca vai saber até onde eu sei.
👁️🗨️ Disfarce é defesa. Mistério é ataque.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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