Sombras do teu Sorriso
Sombras
Aquelas sombras que pintava todas as noites, não eram apenas sombras...
Eram meus sentimentos.
Eram meus piores sentimentos.
Trazia para uma tela tudo aquilo que sentia,
E com um giz pastel cinza, desenhava meus pensamentos.
Eu era uma “mente aberta”.
Deixava transparecer em meu rosto e minha alma
Tudo aquilo que me incomodava,
Que me afetava,
Que me fazia mal.
E todos que olhassem para meus mais singelos desenhos, indagavam-se: “Por que suas mais belas artes são pintadas com as mais sombrias cores?”
E eu respondia: “De que beleza seriam essas obras se não fossem pintadas com as cores de meus sentimentos?! Suas cores são como as sombras dá mesma forma que minhas emoções são como o pó: se perdido, não é encontrado nunca mais!”.
Ascensão das Sombras
No vórtice do abismo, onde o nada se esconde,
O grito da alma, na escuridão, responde.
Cada cicatriz, cada chaga do passado,
Revela o que vencemos, o que foi superado.
Não surgimos titãs sem ter sido grão de areia,
Sem sermos dilacerados pela fúria alheia.
Pelos vendavais, pelo veneno das dores,
Nas cinzas da derrota germinam os fulgores.
Decomposição e renovação, dança da existência,
Fragmentado, reerguido, em eterna resistência.
E quando o fim parece ser a única saída,
O cosmos nos atrai, chama para a vida.
Erguendo-se além das trevas, da matéria vil,
O espírito se alarga, imenso e sutil.
Pois em cada ruptura, em cada desalinho,
Surge o caminho estelar, nosso destino divino.
O vento sussurra lamentos de desespero, Sombras dançam em triste melancolia. A alma se arrepia em desespero, E o gelo da solidão consome com agonia
Na dança sutil da existência,
Entre risos e sombras dançantes,
A vida se revela em sua essência,
Tece histórias, misteriosas e fascinantes.
Nos caminhos tortuosos do destino,
Desvendam-se segredos, se escondem enigmas.
Entre o efêmero e o divino,
A vida desfila, cheia de intrigas e estigmas.
Em cada suspiro, um instante efêmero,
Um fragmento do eterno em constante mudança.
A vida, discreta em seu mistério supremo,
Flui como um rio, em busca da esperança.
Nas entrelinhas do tempo, o amor se entrelaça,
A vida, poesia eterna, em cada alma que passa.
"Nas sombras da guerra, ecoam os gritos, Enredados na dança da destruição. Entre ruínas e lágrimas, o mundo desfaz-se, E a esperança resiste em busca da redenção."
No silêncio da alma, desperta o clarão, O despertar da consciência, um novo refrão. Entre sombras escuras, luz a raiar, A mente desperta, pronta a transformar.
Em cada suspiro, ecoa a verdade, A consciência desperta, rompendo a idade. Das ilusões se despe, como folhas de outono, Desvenda mistérios, num caminho sem abandono.
Nas dobras do tempo, a percepção se alarga, A consciência desperta, como uma chama que embarga. As correntes que prendem se desfazem no vento, A mente se liberta, voando em novo intento.
Desperta, oh consciência, dos sonhos adormecidos, Renasce em sabedoria, em mares nunca vistos. Desperta para a empatia, a compaixão que sara, Um despertar que transcende, como luz que dispara.
No eco dos pensamentos, a reflexão se faz arte, A consciência desperta, rasgando qualquer parte. Como flores que desabrocham na primavera, O despertar da consciência, uma jornada sincera.
Desvenda-se o véu, revelando o ser interior, A consciência desperta, dança em novo labor. Conecta-se à essência, à vastidão do ser, O despertar da consciência, um eterno renascer.
Assim, na jornada da existência, o despertar persiste, A consciência floresce, como luz que insiste. Num diálogo com o universo, num eco sem fim, O despertar da consciência, um sublime jardim.
Revelação Interior
Na luta solitária, onde só eu existia,
Descobri, por entre as sombras da minha alma,
Que tudo o que é externo, em sua aparente calma,
Secundário se torna, na luz do novo dia.
Em minha jornada, o ser em mim se desafiava,
Na forja do meu íntimo, um novo eu se forjava,
Nas chamas do autoconhecimento, o velho se apagava,
E na essência pura, um espírito renascido brilhava.
Na calada da noite, onde o ego se calava,
Nas profundezas do ser, a luz da alma emergia,
Cada estrela, um pensamento, no céu do eu brilhava,
E na infinitude de mim, a verdade resplandecia.
No silêncio sagrado do meu íntimo despertar,
Em cada suspiro, uma nova sabedoria florescia,
No vasto mar do ser, onde só a alma pode navegar,
Encontrei a paz, na qual minha essência se fundia.
O que somos em meio ao caos?
Perdidos em nossa própria voz,
Sombras no meio do nada,
Deixamos a vida passar sem honrar nossa jornada.
Vivemos em um mundo distorcido,
De medo, angústia, oprimido,
Onde a verdade é escondida,
E a mentira espalhada como uma ferida.
Mas ainda há esperança,
Em cada um de nós, uma chama,
Que pode iluminar o caminho,
E fazer a escuridão se dissipar em carinho.
Levantemos nossas vozes,
Gritemos pela mudança,
Pedindo por justiça e igualdade,
E mostrando nossa força e potência.
Não deixemos nossa existência passar em branco,
Ao invés disso, deixe cada escolha fazer seu avanço,
Vivamos em amor, com coragem e sabedoria,
Deixando cada dia moldar nossa história.
Em meio às sombras da incerteza, a esperança emerge como uma luz tênue, inspirando resiliência na jornada humana. São nas noites mais escuras que a crença na possibilidade de um amanhã melhor se torna nosso escudo. A resiliência, fio invisível de força interior, nos sustenta diante das tormentas, transformando cicatrizes em testemunhos de superação. Na dança constante entre o desafio e a esperança, descobrimos a capacidade inata de nos reerguer, moldando um destino tecido com fios de coragem e otimismo. É assim que, mesmo nas adversidades mais severas, a esperança e a resiliência formam a aliança indestrutível que impulsiona a alma humana.
Anseio chorar, porém há lágrimas aprisionadas como brasas. Resplandeço em luz, mas sombras persistem em meu ser. Chorava outrora por carência e desentendimentos, mas agora uma saudade ardente clama por palavras e pranto. Insegurança e medo a retêm, inflamando-a em raros momentos de ira e desdém.
Entre as sombras do meu silêncio, ecoa a sinfonia dos mistérios que me envolvem, revelando apenas o que a quietude permite fluir.
No frio da noite sinto ressoar o som das sombras e na neblina da escuridão venho me deitar
Uma voz trêmula ouço chamar: -vem! beija me, abrace - me estou com frio essas sombras me dão arrepio
Ao me aproximar senti as trevas que a envolvia
e seu olhar negro me consumia
senti um desejo de deleitar nesta trevas vazias
O cheiro de morte era tão forte
Que ludibriava minha mente
Ouvi uma voz estridente
Vem me abrace e se lamente
A dor que ecoa do peito num lamento de dor aceitou, mas com a condição de ganhar o seu beijo
Beijos vazios cheios de dor e frieza envolto nas trevas que me rodeia
Morte venha abraçar -me com um último suspiro seguido de um som de lamento
O mundo das trevas me espera
A dama me chama com seu vestido vermelho
Seu batom negro sujou a minha roupa
Comecei a suar sangue de agonia porém eu amava essa senhorita que as vezes eu amo e as vezes me irrita
Seu beijo doce e amargo ao mesmo tempo neles eu me deleito sem paz, sem jeito de fuga, neles aprisiono minha alma .
No eco das memórias, sinto o peso da culpa,
Como sombras na noite, escuridão que me envolve.
Eu fui o vento que soprou sua luz para longe,
Na dança errante do destino, errei, e hoje a congelo.
Teu brilho se apagou por minha mão inadvertida,
Minha estrela outrora radiante, agora escondida.
As lágrimas do arrependimento enchem meus olhos,
Por ter sido o motivo desse adeus tão doloroso.
Mas em cada noite, ergo um olhar cheio de saudade,
Buscando redenção, em tua luz, tranquilidade.
No espelho das estrelas, vejo teu reflexo distante,
E peço perdão ao universo por minha falha flagrante.
No firmamento vasto, onde o tempo flui sem fim,
Busco o perdão nas estrelas, um gesto de alívio enfim.
Minha culpa é um fardo que carrego, pesado e profundo,
Mas na imensidão cósmica, anseio encontrar um novo rumo.
A estrela que perdi, agora é uma lição gravada,
Um lembrete constante das escolhas que fiz erradas.
Através das noites escuras, busco redimir meu erro,
Com a esperança de um reencontro, ainda que seja um pensamento sincero.
Minha jornada de auto perdão é uma constelação de aprendizado,
Na escuridão da culpa, desejo ver um novo nascer estrelado.
E se um dia o universo permitir, que a estrela retorne ao meu olhar,
Eu a acolherei com humildade, renovado e disposto a recomeçar.
No firmamento da vida, anseio reencontrar,
Aquela estrela perdida, que não pude mais segurar.
Com determinação e esperança no coração,
Buscarei nos confins do cosmos, a reconciliação.
Erramos no passado, mas o tempo não é estático,
Posso lutar por um novo começo, mais prático.
Com passos cuidadosos, trilhando o caminho certo,
Pode ser que um dia recupere o brilho incerto.
No céu da minha alma, uma constelação de desejos,
Pede que a estrela que se foi retorne aos meus beijos.
Talvez um dia, em um giro cósmico de sorte,
Ela retorne aos meus olhos, como um forte suporte.
Enquanto o tempo passa e a busca persiste,
A lembrança dessa estrela em mim insiste.
Seja nos sonhos ou no olhar das estrelas que brilham,
Guardo a esperança de que, um dia, nossos destinos se unam.
A Dança do Coração nas Sombras doAmor
Na noite passada, em pesadelo sombrio,
Esta poesia encontrei, onde o coração desafio,
A beleza na dor, entre sombras que me envolviam,
O amor ousava, em águas turvas ele persistia.
Na escuridão das aflições, o coração se desatava,
Atraído por um destino onde o amor encantava,
Prendendo-se a seres incertos, em caminhos confusos,
Levando-me a um sonho, o coração via difuso.
Mas até nos sonhos, mistérios a desvendar,
No caos das paixões, no frenesi de desejar,
Aprendemos sobre nós, na paixão que aquece,
E como o coração nos leva a lugares onde perece.
Amor, por que amar, indaga a mente ansiosa,
Se tantas vezes nos traz dor, é a pergunta nervosa,
Mas o amor, ah, o amor transcende o padecer,
É divino, eterno, afinal, sofrer é o viver.
Que o amor nunca pereça, persista como Deus imutável,
Pela mãe, cujo amor é eterno, insuperável,
Nas amizades sinceras, no apoio a cada caminhada,
O amor é luz, calor, doce alvorada.
Assim é a complexidade do coração humano,
Às vezes nos leva a terras sem plano,
Ensina-nos na profundidade do amor, com fervor,
E mesmo em sonhos, há traçosdecalor.
No labirinto de Dédalo, obscuro e vasto,
Onde sombras dançam, um destino gasto,
Um intricado enigma, um desafio aterrador,
Nenhum ousaria entrar, seja herói ou explorador.
Suas paredes sinuosas, como serpentes entrelaçadas,
Um labirinto infindável, cercado de ossadas,
Emaranhado de caminhos, onde todos se oponham,
Onde os passos ecoam, e as almas se acanham.
O engenho de Dédalo, um feito sem igual,
Criado para aprisionar o Minotauro bestial,
Mas também uma provação para Teseu, o corajoso,
Em sua busca por triunfar sobre o monstro impetuoso.
Oh, labirinto de Dédalo, mistério e maravilha,
Nas profundezas escuras, o herói enfrenta a trilha,
Onde cada esquina guarda um segredo solitário,
Em busca de um rumo, como uma carta sem destinatário.
Mas, finalmente, a astúcia e a coragem prevalecem,
E o labirinto é desvendado, os caminhos agora conhecem,
Dédalo e Ícaro, em suas formas aladas, saem pela entrada,
Deixando para trás a história do labirinto, eternamente lembrada.
Rua
Rua escura, sem saída
Sombras se movem na sarjeta
Um grito ecoa na noite
Um corpo é arrastado
Rua fria, sem alma
O vento sussurra segredos
Um choro é ouvido ao longe
Um espírito vaga
Rua perigosa, sem vida
O crime impera na esquina
Um assassinato é cometido
Um cadáver é jogado
Rua macabra, sem esperança
A morte é o único destino
Um funeral é realizado
Um caixão é fechado
Rua tenebrosa, sem futuro
O medo é o único sentimento
Um pesadelo se torna realidade
Um terror sem fim
Todos os dias, as pessoas encaram suas sombras, imaginando se ignorá-las fará com que desapareçam. Contudo, as sombras nos acompanham, sempre presentes, onde quer que vamos. Não adianta fugir das sombras, pois quanto mais intensa for a luz, mais proeminentes as sombras se tornam, revelando aspectos que antes estavam ocultos.
Nas sombras, as transportadoras tentam sufocar a liberdade de imprensa, mas a verdade é como um peido explosivo, rompendo as correntes da censura com um estrondo libertador.
Tribulações
não poucas vezes, são luzes
que se disfarçam de sombras
e oportunidades oferecidas
ao teu espírito como guias vitais
no destrinchar dos teus
mais nobres
talentos!
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