Sombras

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⁠Na teia sutil dos dias corridos,
Vive, entre sombras, a ilusão,
É tal o dom de alguns fingidos,
Que entorna a verdade ao chão.

Enganar, com ar de fácil encanto,
Veste-se fato como seda ao vento,
E na crença, o humano canto,
Faz do engano um leve alento.

Porém, na luta de esclarecer,
Mais árduo é o desafio presente,
Pois fácil é não querer ver,
A verdade queima e sente.

Por que é difícil se desiludir?
Talvez por dor, orgulho ou medo,
Mas se o coração conseguir se abrir,
A luz da verdade reina sem segredo.

⁠Nas sombras da tristeza, meu coração pesa,
A depressão, silenciosa, na alma trespassa.
No teatro da vida, palcos despedaçados,
A ex-mulher partiu, deixando sonhos perdidos.

Caminhos desfeitos, versos entrelaçados,
O amor que foi, em lágrimas afogado.
Lembranças como pássaros em voo,
No céu da memória, traços do adeus.

A dança da saudade, passos lentos,
Na coreografia da dor, sombras em movimento.
No oceano do passado, ondas a quebrar,
Em cada lembrança, uma lágrima a rolar.

Busco refúgio na penumbra da noite,
Entre estrelas, busco algum açoite.
Labirinto de sentimentos, teia de emoções,
Onde a ex-mulher permanece em canções.

Pôr do sol, horizonte a desvendar,
Esperança tímida, a se revelar.
Luta persistente contra a maré,
Na poesia da vida, busco renascer.

Entre sombras e luzes a bailar,
A jornada da alma, persistir, amar.
Cicatrizes que contam histórias,
Versos que encerram antigas glórias.

⁠É preciso conhecer suas próprias sombras
para clarear sua escuridão.

"⁠O tempo vai dizer das certezas e incertezas escondidas nas sombras de cada amanhecer...entre o dia e a a noite tudo pode acontecer...tudo."🌜💞🌛

⁠No vasto oceano do silêncio profundo,
Navega a alma solitária em seu mundo.
Entre sombras frias e noites eternas,
A solidão traz suas dores internas.

Em terras vazias, o coração se perde,
Ecoando sua tristeza, tão imenso alarde.
Cada suspiro é como uma brisa fria,
Em meio à escuridão que tudo cobria.

Os passos solitários, sem companhia,
Seguem por caminhos de melancolia.
No horizonte distante, uma miragem ilusória,
A esperança brilha, mas se torna efêmera história.

O vazio preenche cada canto do peito,
Enquanto os sonhos dançam em desafeto.
As lágrimas são gotas que caem no abismo,
Um grito mudo, aprisionado no egoísmo.

Mas em meio à solidão, há um lampejo,
Um fio de luz que corta o despejo.
É o amor que surge como estrela brilhante,
Desfazendo a escuridão, trazendo um instante.

Pois a solidão é apenas uma estação,
Que prepara o coração para a transformação.
E na solitude, aprendemos a nos encontrar,
A valorizar a presença, a aprender a amar.

Portanto, ó solitário, não te deixes abater,
Pois em cada desafio há algo a aprender.
Encontra na solidão um elo de sabedoria,
E transcende a tristeza em pura poesia.

A solidão, embora pareça sombria,
Pode ser uma jornada de auto-harmonia.
Encontra-te em ti mesmo, no mais profundo ser,
E descobre a verdadeira essência do viver.

⁠Nas sombras da mente, a depressão espreita,
Um peso invisível, que o coração aperta.
Um vazio profundo, que a alma permeia,
Uma batalha silenciosa, que se enfrenta.
A tristeza profunda que não se explica,
O desânimo constante que nos consome.
Um labirinto escuro onde a mente se perde,
A esperança frágil, que quase some.
Mas mesmo na escuridão, uma luz resiste,
Uma centelha de força, mesmo que pequena.
Com apoio e compreensão, a alma se aquieta,
E se inicia a jornada de cura serena.
A busca por ajuda é um passo corajoso,
Abrir o coração e compartilhar a dor.
Com amor e cuidado, há caminhos luminosos,
E a depressão pode ser vencida, meu amor.
Lembre-se, você não está sozinho nesta luta,
Há apoio e esperança ao seu redor.
Você é forte, e a vida há de ser fruta,
Que aos poucos, enche o coração de amor.

⁠⁠Somente quando você entra em contato com seu lado oculto, das sombras, e aceita-o como parte de você, é que começa a compreender o sentido da vida e a espiral entra em ascensão.

⁠"Nas trevas de uma mente insana encontramos sombras que dançam em ritmo descompassado e pensamentos nada humano."

Há flores e sombras em todas as estradas. Há música em todas as veredas. Não há, minhas queridas filhas, as mais das vezes, é sensibilidade, para percebê-las.

Antonieta de Barros
BARROS, A. (2011). Falando as mestras. ÁGORA: Arquivologia Em Debate, 11(23), 7–12.

Nota: Trecho de discurso dado em 26 de novembro de 1945, no Teatro Álvaro de Carvalho, na formatura das Magistrandas do Instituto Coração de Jesus de Florianópolis.

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⁠Não se acostume a viver nas sombras dos outros, isso é muito complicado. Tente plantar a sua própria sombra, para não viver à custa dos outros.

Os trabalhos secreto dos silenciosos, daqueles que trabalham nas sombras não por covardia, mas por sabedoria." labor sub rosa", sob a rosa, símbolo do labor oculto, gerações de escribas anônimos traduziram textos proibidos, poetas sem nome plantaram versos revolucionários em canções populares, músicos codificaram liberdades em melodias que o povo assobiava sem compreender seu veneno doce contra a tirania. Como aquela "rivus inter ruinas", pequena canaleta de água correndo entre as ruínas, levando vida onde só havia morte, esperança onde reinava o desespero. O Corpus Hermeticum não chegou até nós pelas mãos de reis, mas pelos copistas cujos nomes se perderam no tempo. A Divina Comédia de Dante circulou primeiro em cópias anônimas. Traduções clandestinas da Bíblia custaram vidas cujos nomes jamais conheceremos. Opera anonyma, sed aeterna, obras sem assinatura, porém eternas.."Gutta cavat lapidem", a gota escava a pedra. Não pelo impacto, mas pela constância. Os mestres da grande arte sabem: a arquitetura invisível da consciência humana se ergue tijolo por tijolo, palavra por palavra, nota por nota, sempre discreta, sempre perpétua. O compasso não grita, apenas traça e permanece."Lux in tenebris lucet", a luz brilha nas trevas, mesmo quando ninguém assina a lamparina.

Vencendo as Dificuldades do Cotidiano


Na dança dos dias, o sol desponta,
E as sombras da vida, às vezes, confronta.
Caminhos tortuosos, pedras no chão,
Mas em cada obstáculo, pulsa a razão.


O peso da rotina, um fardo a carregar,
Mas em cada amanhecer, a chance de recomeçar.
Os sonhos adormecidos, como sementes no chão,
Brotam com a coragem, a força da mão.


A chuva que cai traz lições de amor,
Regando a esperança, alimentando a flor.
E quando a tempestade ameaça o porvir,
Lembramos que o arco-íris vem depois de existir.


Os risos e as lágrimas, em um ciclo sem fim,
Nos moldam e nos ensinam a sermos assim.
Na luta diária, encontramos a paz,
Pois vencer as dificuldades é o que nos faz.


Então, erga a cabeça, caminhe com fé,
Cada passo é um triunfo, um novo amanhecer.
E ao final do dia, ao olhar para trás,
Verá que é na jornada que a vida se faz.

⁠Somente quando visitamos nossas sombras aprendemos a valorizar a importância da luz!

O ninja aprecia a escuridão, porque nas sombras encontra razões para repousar a espada.

Debaixo do Sol Comum




O dia começa antes que os olhos aceitem a luz.
As sombras recuam devagar,
como quem não quer partir.


Pássaros conversam sem se importar com quem escuta,
cada canto um aviso
de que a vida insiste em recomeçar.


Uma xícara esquenta as mãos mais do que o sol da manhã,
e há silêncio dentro do vapor,
como um afeto que não sabe ser palavra.


As ruas se enchem de passos que não se olham.
Rostos apressados carregam vontades adiadas,
planos em pedaços guardados nos bolsos,
como se o tempo fosse sempre depois.


Há buzinas que não pedem passagem,
há semáforos que não têm paciência.
Tudo anda, mas ninguém chega.


As árvores, no entanto, não se apressam.
Elas apenas estão.
Respiram por dentro, mesmo em silêncio,
suportam o peso das horas
com uma calma que ninguém mais cultiva.


Um cachorro dorme à sombra de um muro
como quem sabe que o mundo
não precisa ser entendido.


O céu é claro demais para prometer mistério,
mas ainda assim guarda perguntas
que ninguém tem tempo de fazer.


O vento leva pequenas certezas,
e traz dúvidas em troca.
Mesmo assim, seguimos.


O dia não espera ninguém,
mas oferece tudo:
o instante em que um olhar se cruza,
a pausa no café que salva a pressa,
a flor que cresce entre o concreto
sem pedir licença.


E no meio do comum,
há sempre algo que pulsa.
Algo que, sem pressa,
nos lembra que ainda estamos vivos.

Os vícios são sombras que dançam ao redor,

Enquanto a vida, imensa serpente, se estende sem pressa.

Para domar essa fera, é preciso segurar as rédeas do coração.
São as emoções, correntes invisíveis, que os alimentam
E também o fogo que mantém sua chama acesa.

Viver é navegar nas marés do sentir, mesmo que apenas um sussurro.
Mergulhe fundo, traga à tona, e se entregue ao vício sublime de existir."

K.B.

Perfume de canela




Eu te vejo
dançando nas sombras do meu quarto.
O seu perfume eu cheiro
no café passado pela manhã
(com canela).
Ainda guardo teu gosto
nos dias que arrastam meus pés
sem querer.


Coisas que não se encontram por aí,
principalmente quando se está procurando.


Te encontro no avesso das horas,
nas frestas da memória,
nos intervalos do riso,
onde o silêncio respira teu nome.


E mesmo sem estar,
você permanece —
como marca d’água,
como cicatriz,
como música que insiste em tocar
quando já desliguei o rádio.

"Pensador


*Muitas sombras se agitam, mas seguem seu declínio,
*Nada podem com quem nasceu para ser sol.

Descortinando.

Penumbra.
Das sombras,
Minha lua.

Ainda que as sombras do mundo queiram apagar seu
brilho, RESISTA e não permita... Lembre-se que
você têm um Deus que te escolheu para brilhar,
n' Ele você encontra refúgio, paz, sabedoria e
forças para encarar toda e qualquer sombra. E
quando você sentir que a sua luz está se apagando,
se liga lá no céu e fale com Aquele que te escolheu
para VENCER!