Som Alto
Não é nada, não se preocupe [...]
Disse ela, cansada de enganar a si mesmo, o som daquelas palavras saindo pela sua boca, irritava-a profundamente. Exausta de tantas coisas, de tantos problemas, tantos sonhos destruídos, felicidade roubada, amores que se foram, promessas falsas. Mas foi ela adiante, quase perdida em seu mundo recém criado, um lugar fora da órbita, por onde visitava sempre e pelas tarde de sábado era ali que ela gostava de passar o tempo, viajava, criava, imaginava, seu corpo estava presente jogada na cama, mas sua mente estava tão distante, tão longe. Era bobo dizer que a menina tinha seu próprio mundo, era cômico saber disso, mas era apenas isso que a aliviava. Mas de um súbito momento pôde ter ouvido a voz dele no seu mundo, ela sabia muito bem de quem era aquela voz, tão suave, começou a lembrar daqueles momentos, dos beijos doces, dos abraços, aqueles que ela tanto amava, aqueles que por mais que a situação fosse triste eles sempre estariam lá para protege-la, com esses pensamentos um broto de lágrima começou a nascer no olho esquerdo, ainda doía nela, senti saudades daquele tempo, das tardes, do amor, lamentava tanto por isso ter terminado, mas a pobre garota não podia fazer mais nada, já tinha passado, o único jeito de encontrá-lo novamente era em seus sonhos, então dormiu, com esperança de vê-lo, sentir, tocar, amar.
Imerso na solitude ao som das águas,
num mergulho onde os acordes ecoam...
O cenário aconchega e apraz a alma
é uma canção que nasce e em mim deságua!
Na madrugada tosca e escura
o som de uma coruja
dar o tom macabro do lugar
o corvo a se alimentar
de um um cadáver de uma ser vulgar
Os gritos de dor e o derramar do sangue
Compõe um cenário sinistro
o lugar, um cemitério
onde o estéreo se torna agudo
nesse mundo obscuro
Um sujeito se delicia
com a cena e o lugar
pois lá pode encontrar
o prazer que lhe convém
o sofrimento de alguém
para lhe alimentar.
A natureza é bela e incontrolável, a sociedade controla o ser primitivo, não somos primatas, mas somos escravizados a dias corrosivos e extremamente estressantes, deveríamos morrer pelo ar, fogo, água ou terra e não morrer ou deixar de viver pelo controle desumano e irracional, um controle onde não acrescenta nada e impõe o consumismo ignorante em demasia, onde o querer muito e querer demais ainda é pouco, a natureza tem seus instintos e por ser incontrolável ela se torna obscura, se ela nos envolvesse talvez primatas seríamos, porém como a sociedade nos envolve, somos escravos, e ai? primatas ou escravos? será que buscar a iluminação ou melhor o equilíbrio segundo Buddah seria a solução? Depois do livro e do filme de ontem mudei muito minha concepção sobre...
QUANDO SE AMA
Troco o som do piano pela viola sertaneja,
A taça do vinho é trocada pela cerveja.
Assim é tal da adaptação do relacionamento
São furacões que surgem a todo o momento.
Conhecer as duas faces de uma moeda,
Tentar ser maleável para evitar a queda
E assim vai crescendo todo o sentimento
São furacões que surgem a todo o momento.
Entender que toda vida é uma pequena vida,
Que sem alguém ficamos perdido na avenida;
O sol deixa de ter o seu lindo colorido amarelo
E aquela delicia da infância não passa de caramelo.
Para se achar por completo ente mundo
Temos que entrar na vida do outro a fundo.
Conhecer o que não gostamos por que sim,
Apenas para aquela questão por um fim.
E assim vai crescendo todo o sentimento
São furacões que surgem a todo o momento.
E sorrir a toa sem querer do outro ser juiz,
Finalmente desejando que o outro seja feliz.
Desejo a você que encontre alguém que lhe faça feliz
Que saiba lhe acordar beijando a ponta de seu nariz
André Zanarella 05-08-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4298220
Os primeiros raios de sol vem trazendo o som da mais bela orquestra e uma essência suave quase imperceptível;
O bule dança sobre as chamas espalhando um novo perfume enquanto novos sons surgem aos poucos abafando a beleza do primeiro.
A rotina chega e junto o esquecimento do milagre de acordar.
Bogue ou Boguy,
Hoje não poderemos escutar o som das suas patinhas deslizando no piso de casa, tentando se levantar;
Tão pouco conseguiremos brincar com suas orelhonas; Fazer carinho no fucinho; dar um salve e saldar pela casa "Bogue! Bogue! Bogue!", enquanto você passeia pela casa toda, segurando pela boca aquela almofada velha, insubstituível e graças a Deus lavável...
Não poderemos mais falar que está sério, muito sério, enquanto afagamos seu peito peludinho e macio... Como era engraçado...
Não sentiremos mais você deitado com a cabeçona sobre os nossos pés e as patinhas pra cima pedindo carinho com aquela carinha de louco.
Nos almoços e jantares faltará você embaixo da mesa, apontando apenas o focinho sob a toalha que guarda nossa comida;
E chegar em casa...ah, que experiência triste sem você, mas seu dono Alfredão está conosco e precisamos cuidar dele por você também, precisamos continuar incentivando as voltinhas matinais que você levava ele para dar...
A sua amiga Nina tenta fazer o que você a ensinou, estamos tentando nos virar sem você, mas não é fácil... Para você era tão simples tirar o Alfredão do sofá para dar uma volta lembra?
Espero que tudo aquilo que eu creio hoje um dia possa se concretizar e que um dia você me receba com aquele latido que diz o Oi mais doce e despretensioso que já pude ouvir.
Saudades de você, mas estou continuando...
Usarei as lembranças para diminuir a distância.
Um beijo Boguinho.
Enfim, liberdade é cara e seu preço não pode ser o mesmo de uma caixa de Prozac. Se para Sartre, somos condenados a ser livres, transformemos essa condenação em algo que faça esse ônus valer o bônus. Ou vice-versa.
Como é bom acordar do teu lado..
Dormir ao som da sua respiração..
E te provocar ao ponto de te fazer delirar..
Estar com teu cheiro impregnado na minha roupa..
E com a imagem dos seus olhos em minha mente!
Sinodalidade, uma palavra que emite um belo som em sua pronúncia, que tem também um lindo sentindo em seu conceito. Pois, desde sua origem, tem dois termos caminhado juntos no mesmo caminho, em direção de sua definição.
sobre a vida...
Pés na areia
Cabeça nas nuvens
O som da maré me acalma
E tudo extravasar
Colocar a música no máximo
Dançar feito uma louca
Esquecer de tudo por um momento
Ser feliz acima de tudo
Conversar fiado
Sem me preocupar com o tempo
Aproveitar ao máximo as oportunidades
Por que a melhor parte da vida é sonhar
Vou dizer o que temos. O mesmo que tínhamos desde o começo da banda. Temos um ao outro. Beleza? Somos a família de que precisamos.
QUE SAUDADE
Que saudade do cheirinho do filtro solar,
Da brisa fresca do mar,
Do som das ondas a estourar,
E do sol suave a dourar.
Que saudade!
O silêncio, o som da natureza e a voz dos que amamos é o suficiente para animar nossas festas de fim de ano.
Nada de Fogos!!!
Quando eu já nem sentia
O cheiro de cigarro e suor não me injúria
A água do chuveiro doía
O som do quarto ligado eu nem mais ouvia
O cabelo engrenhado de 7 dias eu já nem sentia
E quando eu já nem sentia
Nem o espelho eu mais via
O filme que preferido virou alegoria
De quando eu sentia
E agora, a sujeira na casa eu já nem mais via
E nem lembro de quando sentia
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