Som
E a flor se abriu em rosa ao longe, muito longe ao som do realejo. Anjos do vento trouxeram-me os sonhos que deixei em tempos de outrora naquele vilarejo. Ainda sinto a fragrância das pétalas amassadas e mortas pelo tempo. Desperto e nada vejo!
Acorde
no solo a argila chora
o som das angústias
pegadas pesadas profundas
ousadia em tocar solo
desempenho único
do instrumento, do canto
que entoa
sozinho
as notas da vida.
Palavras maliciosas não me atingem, promessas jogadas ao vento não mais me surpreendem... Confio somente em mim e não naqueles que dizem me representar!
Já era tarde, pouco se ouvia o som das almas.Olhei para lua, acendi meu ultimo cigarro e tomei um senhor gole de veneno, cujo os antigos poetas costumavam tomar em noites más.Guardei meus gritos em uma caixa escura, enterrei meus silêncios no porão de minha alma, fiz de meus olhos meu único escudo, inerte e mordaz...
Digo em alto e bom som como é bom e quero sempre fazer parte da sua história... É salutar, mas periga ser um vício. É no início, na essência, onde bulo e reviro a memória. Vejo que nessa guerra vale a pena lutar.
Aldeia deserta,sozinha,perdida.
no tempo,casas vazias,sem som,
sem risos,sem passos,ruas sem alma,
perdidas,sem vida,com desencontros,
encontros que esquecem sentimentos,
perdidos no escuro da noite,
vou ver a minha Mãe e o meu Pai,
com os brancos dos seus cabelos,
do tempo da vida os seus dedos gastos,
de tanta ternura e tanta solidão.!
MÚSICA ALTA
Ontem eu fui ao inferno em busca de aventuras
O som estava alto do jeito que eu gosto
O cheiro era morno, a cerveja era quente
Risadas histéricas, uma loira gelada
Dançando lindamente
O inferno acolhe em seus braços
Bancando o indulgente
As almas enfermas, de olhar embebido
Em água e sódio
Que carregam o triste sorriso do incoerente
E celebram para abortar o ódio
O inferno te envolve em um enredo
Te lambe sem segredo
Com sua língua bifurcada e repelente
Enquanto a vida, obediente
Segue o curso que seguiria se você não tivesse o medo
De viver e de ser gente.
Tudo o que você ama e preza
O inferno ignora
O vendedor do ingresso te despreza
Quem você amava, morreu
A bússula que te norteava
Agora só aponta para baixo
As crianças cresceram e não carregam nada seu.
Você agora é um morto-vivo
Que passa os dias olhando sua vida estagnada
Através de uma janela trincada pelo calor
Você não sente nada.
A música fica alta demais quando você quer descansar.
Meu coração tem o mesmo formato e faz o mesmo som q o trovão faz. Minhas mãos e ações causam o mesmo estrago.
Que o passado fique somente no passado !!!
O presente vivo intensamente.
E o futuro? O futuro somente a Deus pertence.
A respiração é ofegante, as almas se abrem ao som da ordem. Dizem que tão minuciosa é a vida que sempre certa e transcendental caminha toda a história.
Em Salvador na Bahia, o povo gosta de uma batucada assim, som de tambor da África, fala, grita, percussão.
Ele tinha aquele misto no olhar quase indecifrável,
tinha no som das palavras tudo que faria você sonhar;
tinha no olhar uma confiança de que era tudo o que você necessitava para ser plena e infinitamente feliz.
Tinha nos lábios uma coisa envolvente, quase assassina, que fazia você desejar beijá-lo loucamente.
Tinha algo em seu corpo que fazia você desejar entregar-se a ele;
E isso tudo assustava bastante, esse secreto poder que ele trazia no seu ser.
Mas, ah, tinha algo de maravilhoso nisso tudo.
Era um sentimento que sufocava, mas um sufoco tão bom.
Quando ele cruzava as mãos e caminhava calmamente até você, mantendo contato visual direto, ele nem piscava. Ele te amendrontava de uma forma caliente só pra ver até onde você aguentaria, ah, grande filho da mãe! Sempre soube que eu sou falha, que aos teus encantos, Romeu, esta pobre Julieta não reluta!
Ao meu Romeu, sem culpa, sempre fui muito entregue. Fui dele sem ter consciência disso. E de arrependimento não padeço, pois sei que nunca fiz algo de errado em relação ao nosso amor.
Meu Romeu. Romeu de olhos brincalhões, cabelos loiros e mãos fortes.
De pele branca, lábios bons o bastante pra fazer viajar no êxtase a novata Julieta.
Não sei se me atrevo a dizer que Romeu me tem a todo momento, mas ele sabe que em momento integral, eu sou dele. Mesmo que negue, que fuja, que queira me soltar da prisão dos braços dele em torno de mim, ele não solta. Não solta porque sabe que não quero que solte, não quero por motivos óbvios. Para quê? Sair da minha fortaleza, de onde esqueço meus problemas, onde somos só nos, naquele momento íntimo, onde apenas existe eu e ele, ele e eu, homem e mulher, Julieta e Romeu.
O toque de tuas mãos, Romeu, desperta em mim o mais viçoso sentimento;
Teu cheiro sempre teima em ficar em mim, por mais que eu use perfumes, no fim da noite, é o teu cheiro, Romeu, que teima em ficar na minhas vestes.
E ah, Romeu, as noites.
Noites por aí, olhando estrelas, conversando coisas futéis, ficar abobada olhando minha mão entrelaçada na tua, e depois querer chorar quando me trazes em casa.
Quando vejo que amanhã não te terei, Romeu, e conto com a incerteza do destino pra te ver de novo.
E te amo, Romeu, e como amo. Amo com a força e a intensidade de uma super-nova! Quero que saibas, Romeu, te digo em deleite, que meu sentimento por você é a coisa mais magnânima que já senti, a flor mais delicada que já brotou no mundo. Uma rosa entre pedras, lembra?
Tua, única e eternamente tua, Julieta Capuleto
Tô tranquila , na batida do som ... Com a lua a brilhar , contando as estrelas do céu e ouvindo as ondas do mar .
O som dá vida ao mundo, ouvir a natureza te faz sentir vivo, as músicas nos inspiram, mas ouvir a sua voz.... a sua voz... me fascina!
A sua voz me faz sair de mim e viajar onde você está! Me deixa extasiado, inspirado, vivo!
Quando o apelo social é muito grande e, no meio dessa cobrança toda conseguimos nos destacar, já somos mais que campeões
MAGIA
Evoco teu nome ao som das ondas e a voz do mar...
Dentro do azul profundo surge uma nau solitária vestindo o manto escuro da noite. Chega, ondeando os véus, as nuvens e clarões. Suas asas, benditas velas, imponentes e majestosas, calam as encostas, aproximam os mistérios e corações.
Oh! Caravela do desejo, destino meu, arranha-me a alma com tua grandeza. Sagra-me o corpo com teus humores, teus beijos e teu amor. Cerra-me os olhos
na tua alegria, no teu bem e na euforia. Veste-me com tua pele, tuas células, teu calor e fique assim, agora e sempre, totalmente debruçado em mim...
O som e o tom
Em cada grau de satisfação
o que acompanha é o imenso dever
Qual a formalidade sobre isso ?
uma tonalidade de um bem querer.
Circunstâncias prováveis no próprio tom
num simples ecoar de um som.
Na claridade certeira de uma prova
onde o domínio não se esconde.
O que dizer de um toque sagaz
numa nota de prazer que não se desfaz
com atalhos reversíveis numa fonte
onde o berço de uma canção se constrói.
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