Som
Teu sorriso
Teu sorriso é raio leve,
no silêncio, um som que canta.
Brilha e passa, mas não some,
feito estrela que encanta.
Riso solto, doce e puro,
acende a noite mais fria.
É abrigo sem palavras,
é calor e poesia.
Respiro e mato.
Isto é barulhento, me deixa preocupada, escuto até mesmo o som da morte, eu respiro a morte.
Apenas no sono, apenas lá não destruo nada, isto não é um sonho? Não ferir nada.
O som da cidade de Campinas ecoa além das ruas e avenidas, invadindo a noite e a minha imaginação no ritmo de um poema.
O último eco antes do silêncio comer a si mesmo seria o som de um grilo, suave, natural, como quem ignora a linguagem.
Um espelho sonha que é agua. Quando acorda está inundado de peixes.
A cor do tempo é transparente e impede que o tempo conte mentira, limitando seu alcance sem precisar sangrá-lo.
Se a lógica fosse uma escultura de vidro, permaneceria intacta, para além da impossibilidade de voar. Se suas asas é a razão, ela impera soberana.
Um livro que lê o leitor, descobre um homem falho, cuja limitação remete ao ventre de sua mãe e se prolonga no infinito. O livro choraria de
O infinito ferido é um vaso perfeitamente restaurado, que humano nenhum vê onde ele se cortou.
Um oráculo sem voz aponta as rachaduras na pedra, como quem alerta o homem de suas rachaduras humanas.
Ao som da velha musica Irlandesa, onde o violino enriquecia a musica de uma forma tão peculiar, não havia assunto na Taverna tão velho sobre o sabor da cerveja que não podia ser dito. Mas a lanterna acesa em cima da mesa quase passava despercebida. Necessitava de escuridão para brilhar, era preciso apenas um pirilampo para ofuscá-la e encontrar na luz tanta beleza mesmo que por um raro instante.
A relação entre som e emoção é mediada por estruturas cerebrais profundas, como a amígdala, o hipotálamo e o sistema límbico.
Com o som de crianças brincando desaparecendo, o desespero se instalou. É estranho o que acontece no mundo sem as vozes das crianças.
É logo ali...
Todos os dias a vida recomeça para a gente, temos a oportunidade de mais um dia. Somos agraciados com esse presente de Deus e não devemos jamais desperdiçar tal coisa. Mas também ganhamos em determinados momentos direções assim que começa esse desafio. Uns com a felicidade estampada em seus rostos, com a fluidez de suas conquistas, de suas alegrias, com seus sonhos realizados e outros com suas tormentas, com suas batalhas, as decepções, as magoas e até com as derrotas que vida nos impõe.
Sejamos sinceros, é uma estrada diária destinta que um personagem vive um do outro, em uma, com seus deliciosos momentos, outra com seus tenebrosos acontecimentos. Que seja assim... que tenhamos a compreensão
e discernimento de cada um. A certeza que nem sempre o sorriso vai durar para sempre e nem tão pouco as lagrimas serão eternas, porém, é o processo que precisa ser entendido em ambas as circunstâncias
OtthonKnust
"Na batida certa e no ritmo da vida, sigo transformando sonhos em som. Ser DJ é mais que tocar música — é sentir, viver e emocionar!"
🎧
A tua voz é luz rasgando minha escuridão,
e eu, perdido no vazio,
me lanço no som como quem se afoga no sol.
Não te quero —
te preciso.
Como ar,
como abrigo depois da guerra,
como pele depois do frio.
Te quero muito,
no exagero que a alma não sabe conter.
Na sede que não passa,
no toque que falta
mesmo quando estás perto.
Tu és incêndio,
e eu, palha seca.
Me acendo no teu nome
e não peço para apagar.
Queima.
Queima tudo.
Só não me deixa em sombra.
Ouvi o som do silêncio, mas percebi que cada momento era vazio, cada segundo era solitário, mas sua própria palavra se tornou vazia.
provocação II
som:
esquisito radical que sem
som
bra de —
dúvidas
te as
sombram.
pois se existe
(?)
algo que
exista mais que palavras,
é som
e sombras,
perguntas.
(essa sua inclinada som
brancelha)
no teu peito
se propagam
as mesmas perguntas
mas não ressoa
o som.
e os sons
se misturam,
ao nada,
ao vácuo
e as perguntas.
e não há nada
que possamos fazer.
(sobre esse ensom
breado em você)
absolutamente nada
a respeito
do som
da sombra
das perguntas
dos por quês.
“e se’s?”
(e as razões
do seu existir?)
se perguntar:
qual a finalidade
de coexistir
à realidade?
consegue aceitar?
que não há verdade?
(e todas essas perguntas?)
no vácuo
adquirir a habilidade,
em meio a complexidade,
de simplesmente
sentir
seu som.
(e na hora de cantar,
desafinar no tom.)
Valsa sem fim.
Imagino nós dois, dançando acordados,
Ao som de Djavan, com taças de vinho em nossas mãos.
Você vem até mim e me beija —
Seus lábios cor-de-rosa tocam os meus,
Nossas línguas bailam em uma valsa sem fim.
Eu não me canso de olhar-te.
Olhar no fundo dos teus olhos castanhos como cobre
É como olhar o paraíso — se é que isso existe.
Nos seus cabelos, a noite se manifesta:
Uma cortina de escuridão
Que abraça minha alma e me conduz
Por um universo de emoções.
E enquanto dançamos,
Me pergunto:
Será amor, ou só o desejo de não estar só?
Talvez seja ambos.
Talvez nem um, nem outro.
Mas ali, nos seus braços,
Eu existo.
